Velho Olhar...
Sabes bem que nas entrelinhas da história;
Mesmo calada, enfraquecida, solitária,
Se reaviva a memória,
Sempre que se desperta esse pedaço de querer,
Que um dia nos uniu...
Não sei se num olhar;
Num presente desesperar,
Num abraço a intensificar,
A eternidade ao luar...
Não sei se perdidamente;
Me perderei todas as vezes,
Tantas vezes intensamente,
Intensamente por ti...
Nos silêncios que tomaram conta deste nós;
Que calaram a melodia que outrora trauteava,
Mesmo aí...
Sobrará sempre um tempo;
Para confessar desesperadamente,
Que é amor,
O que vês neste meu, tão teu, velho olhar.
É amor.