01.02.18
Por vezes a leve esperança desvanece, levando com ela essa percepção imensa de um amor que não sobreviveu...
Mas se te amo perdidamente...
Se te amo ardentemente...
Se te amo, sinceramente, te amo...
Como pode esta dor ser tão esmagadora?
Porque por entre as nuvens, nesse céu outrora cristalino, se escondem em mágoas a despedaçada explicação, para esse diluvio infeliz?
Não se pode amar sozinho, mesmo que sozinho se torne o pedaço maior desse intemporal amor.
Se o tempo voltasse atrás, faria tudo de novo, me perderia todas as vezes, tantas e tantas, novamente.
Porque valeu a pena cada cheiro teu...
Cada sabor teu...
Cada palavra tua que ficou por dizer, ou que uma vez dita, fingiste esquecer.
Valeu a pena...
Mesmo este ardor que me queima, que me destrói sem parar...
Mesmo esse valeu a pena.
Porque nada pode apagar os tamanhos momentos em que te fiz sorrir...
Ou que através desse teu sorriso, sorri também.
Nada valeu mais a pena...
Do que este meu amor.
Filipe Vaz Correia