16.09.18
Nem sempre se consegue escrever;
O que na alma habita,
Esse desmedido bater,
Que bate e saltita,
Dentro do coração...
Por vezes escapa do olhar;
Solta-se da alma,
Transformando-se nesse abraçar,
Nesse toque que acalma...
Por vezes grita em silêncio;
Esse desejo que se agiganta,
Deixando em suspenso,
Este amor que me espanta...
Fecho os olhos;
E respiro profundamente,
Sabendo que a cada segundo,
Em cada momento,
Sobra em ti,
A parte de mim,
Que eternamente te pertencerá...
E a parte de ti;
Que eternamente me pertencerá.