Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Caneca de Letras

16.04.21

 

 

 

487227B1-931E-46F7-BADE-718609ACC66F.jpeg

 

 

 

Diz-me o que vês, sem medo de sentir, sem receio de querer, sem nada a temer, como se nada importasse ou nenhum vislumbre de temor ganhasse cor, por entre, o céu azul despido que se impõe no horizonte.

Diz-me...

Palavras que ganham força na expressão ensaiada, sem barreiras, artimanhas, arte e manhas, contradição constante que se aprisiona no fundo do sentir inquieto, desse inquietante sentir que amolga e esventra, grita e ensurdece, se perde e se esquece.

Nas entrelinhas, entre copos, vão ganhando vida as pinceladas de cada passo, pegadas, marcadas na caminhada, por essa entrelaçada estrada sem sentido...

Tamanhos sentidos num vai e vem que confunde mas amarra, descobre e aperta, seduz e apega.

Beijos em nuvens, sorrisos em ondas, vagas de abraços no meio de sonhos, peças perdidas que se atrevem a contar pequenas partes não vividas, pedaços de mim que não esqueci, não sabendo que já vivera.

Sabes lá...

Na expressão maior de um conto, vão escorrendo pelo rosto lágrimas que não sabia me pertencerem, mágoas despidas que não sabia feridas, amarguras de inéditas aventuras que julgava pertencerem a outro olhar, num outro lugar, sem medo de amar, sem receio de voltar, de voltar a mergulhar nesse mar...

Que afinal também me pertence.

Ruas e ruelas, estranhas vielas, doces encontros com sabor a canela que marcam eternamente a solitária pena que vos escreve.

Diz-me só mais uma vez, onde se perdeu cada vírgula desta história que regressa a mim, em mim, de ti.

Diz-me se será amor esta espécie de odor que me invade em cada sonho, a cada  desgosto medonho que sorri do outro lado do querer.

Tantas coisas para dizer, por dizer, que querendo dizer permanecerão nessas entrelinhas que se tornaram sua casa...

Pedaço de asa onde, por vezes, se atreve a voar.

Diz-me então se sabes voar, pequeno, retrato de outrora.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

17.07.19

 

Diz-me o que vês, sem medo de sentir, sem receio de querer, sem nada a temer, como se nada importasse ou nenhum vislumbre de temor ganhasse cor, por entre, o céu azul despido que se impõe no horizonte.

Diz-me...

Palavras que ganham força na expressão ensaiada, sem barreiras, artimanhas, arte e manhas, contradição constante que se aprisiona no fundo do sentir inquieto, desse inquietante sentir que amolga e esventra, grita e ensurdece, se perde e se esquece.

Nas entrelinhas, entre copos, vão ganhando vida as pinceladas de cada passo, pegadas, marcadas na caminhada, por essa entrelaçada estrada sem sentido...

Tamanhos sentidos num vai e vem que confunde mas amarra, descobre e aperta, seduz e apega.

Beijos em nuvens, sorrisos em ondas, vagas de abraços no meio de sonhos, peças perdidas que se atrevem a contar pequenas partes não vividas, pedaços de mim que não esqueci, não sabendo que já vivera.

Sabes lá...

Na expressão maior de um conto, vão escorrendo pelo rosto lágrimas que não sabia me pertencerem, mágoas despidas que não sabia feridas, amarguras de inéditas aventuras que julgava pertencerem a outro olhar, num outro lugar, sem medo de amar, sem receio de voltar, de voltar a mergulhar nesse mar...

Que afinal também me pertence.

Ruas e ruelas, estranhas vielas, doces encontros com sabor a canela que marcam eternamente a solitária pena que vos escreve.

Diz-me só mais uma vez, onde se perdeu cada vírgula desta história que regressa a mim, em mim, de ti.

Diz-me se será amor esta espécie de odor que me invade em cada sonho, a cada  desgosto medonho que sorri do outro lado do querer.

Tantas coisas para dizer, por dizer, que querendo dizer permanecerão nessas entrelinhas que se tornaram sua casa...

Pedaço de asa onde, por vezes, se atreve a voar.

Diz-me então se sabes voar, pequeno, retrato de outrora.

 

 

Filipe Vaz Correia

29.01.19

 

A polémica está lançada no mundo automóvel Português, quiçá Mundial...

O Ministro do Ambiente, alertou os Portugueses para o facto de os carros a Diesel poderem desaparecer ou desvalorizar, nos próximos 10 anos.

Um rebuliço se levantou, desde as indignadas Associações de Automóveis ou dos Proprietários de Stands, erguendo, assim, a sua voz contra o estimável Ministro Matos Fernandes.

Ora bem...

Explicarei o meu ponto de vista, baseando-me exclusivamente em factos, caso não queiram discutir ou raciocinar com seriedade, por favor abandonem este Blog.

Como base de sustentação a esta minha opinião, recorro ao filme Regresso ao Futuro II e a todas as descrições nele contidas.

Quem, como eu, assistiu a esse filme nos anos 90, soube de antemão que no ano de 2015 os carros voariam e seriam alimentados por lixo urbano, libertando assim o planeta da tamanha poluição que, há tanto tempo, o intoxica.

Por isso, custa-me perceber a razão, para tamanha estranheza com as palavras do Ministro, antes pelo contrário...

O que não entendo é porque razão os carros não voam, navegando pelo ar, como o Delorean do Doc.Emmet Brown e do "jovem" Marty Mcfly.

Diesel? Gasolina? Rodinhas na estrada?

Isso é que me surpreende.

Discutam, debatam, mas por favor...

Com seriedade, sabedoria e principalmente sustentando a vossa argumentação em factos e provas de estudo.

Um bem haja.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

10.11.17

 

Para quem achava que a Web Summit não teria grande importância, aqui fica uma das mais relevantes revelações destes dias:

A Uber Air, experimentalmente em 2020 e plenamente a funcionar a partir de 2023.

Ora bem:

Não bastava aos taxistas, o facto destes tipos da Uber não pagarem o mesmo tipo de impostos, serem uma espécie de concorrência desleal, segundo os seus Sindicatos,  para ainda por cima, agora ameaçarem voar.

Não bastava o asseio dos carros, os motoristas engravatados, a rapidez e afabilidade, para agora os malandros quererem invadir os céus...

Em plena hora de ponta, hesitarão os clientes entre o eixo norte-sul ou o deslizar pelos céus de Lisboa?

Neste tipo de mundo tecnológico, é caso para dizer:

Qualquer dia, voar não será mais do que uma mera trivialidade corriqueira, com os céus pejados de mini veículos, cruzando incessantemente o horizonte.

O futuro a chegar e ninguém avisava os nossos Taxistas...

Ainda bem, que cá tivemos a Web Summit.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

29.10.17

 

 

 

Caminhei por entre a vida;

Pela infinitude de sentimentos,

Carreguei tamanhas feridas,

Inquietudes e tormentos...

 

Naveguei em alto mar,

Nadei na imensidão de um rio,

Desejei sem renegar,

O teu toque, meu arrepio...

 

Voei sem sobrevoar;

Minhas lágrimas recolhidas,

Mágoas a disfarçar,

Palavras fingidas...

 

Caminhei por entre o destino;

Eternidade temporal,

Por esse imenso desatino,

Meu desejo infernal...

 

E foi passando demasiado tempo;

Na cantada vontade da minha solidão,

Solidão trazida pelo vento,

Voz de uma emoção,

Recordado sofrimento,

Deste poético coração.

 

 

06.09.17

 

 

 

Se a saudade;

Tivesse olhar,

E não fosse o meu,

Na verdade,

De uma tristeza singular,

Um espelho dessa singularidade,

Intenso abraçar,

Da nossa intemporalidade,

Reflectida,

Neste imenso amor...

 

Se a saudade;

Soubesse o quanto dói,

O quanto a alma corrói,

Esta imposta distancia...

 

Se soubesse a saudade;

Quanto doí,

E calaria a vontade,

De tamanho destino.

 

 

15.03.17

 

Se eu fosse um pássaro;

E livremente pudesse viajar,

Se não temesse abrir as asas,

E num gigantesco salto, voar...

 

E se eu fosse um pássaro;

E me abrissem a gaiola,

Vislumbrando a imensidão,

Que se esconde,

Da minha curiosa alma...

 

E se eu fosse um pássaro;

E tivesse o céu para mim,

Como um espaço sem fim,

Onde pudesse sonhar...

 

E se eu fosse um pássaro;

E não tivesse medo de sobrevoar,

O montanhoso desconhecido,

Não temendo encontrar,

O infinito perdido,

Por entre os recantos, de cada destino...

 

E se eu fosse um pássaro;

Como poderia escrever,

Gritando para o mundo,

Estas palavras a descrever,

O horizonte da minha imaginação...

 

E se eu fosse um pássaro?

 

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub