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Caneca de Letras

11.12.20

 

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Onde está o botão de pânico?

Neste momento anedótico, sem relevar a gravidade da questão, importa salientar que o Ministro da Adminidtaração Interna, o Srº Cabrita, ainda não se demitiu.

Este pedaço de indignidade, parece que o dito Cabrita acha que é vitima da Comunicação Social, ultrapassa todos os limites imagináveis para uma Democracia, todos esses parâmetros avalizados pelos arautos do regime.

Tenho vergonha do nosso Governo, da nossa Presidência da República, do nosso Parlamento, dos nossos Jornalistas, de todos nós...

Estamos todos em polvorosa, meses depois, após o assassinato de um Ser Humano sob a custódia da República Portuguesa.

Se este homem não fosse caucasiano, heterossexual, do género masculino, teria este caso aguardado tantos meses para ser despoletada tamanha polémica?

Importa não esquecer as batalhas a travar, tantas elas legítimas, no entanto, importa também não omitir aqueles que sendo vítimas de injustiças não encaixam nos parâmetros do Status Quo da indignação.

Falou, Mamadou Ba, sobre este caso?

Ou matar o Homem Branco, neste caso, era literal?

Não vale a pena transversar, confundir, hipocritamente assobiar para o lado, o Estado Português falhou com este cidadão e sua família, deixando espaço para uma reflexão profunda.

Polícia, SEF, Ministério  Público, Juizes...

Muitas coisas vão mal no Reino Lusitano, fazendo assim importar que sem medo possamos questionar até que ponto estamos dispostos a ir para reformar as estruturas herdadas de um 25 de Abril pejado de imperfeições.

Se calhar ainda vamos culpar o "velho Salazar", capaz de omitir as culpas de tantos senhores que há mais de 40 anos nos governam.

Tenhamos vergonha e sapiência para modificar sem cair nos actuais populismos de "velhos" demagogos.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.09.19

 

Hesitei em escrever sobre este tema, principalmente pela repulsa que sinto ao referir o pasquim em causa e este gesto que, mais uma vez, o define.

A capa do Correio da Manhã desta Sexta-Feira, é uma das maiores barbaridades que alguma vez assisti, sinceramente é apenas mais uma neste longo reportório de “canalhice”, no entanto, não consegui conter a indignação que cresceu em mim.

Sou absolutamente contra este tipo de aproveitamento da desgraça alheia, figuras públicas ou anónimas, num frenesim constante por vender mais e mais, sem olhar a meios nem a princípios definidores da dignidade Humana.

Existirão limites?

Sei que muitos me responderão que se trata da Liberdade, essa donzela tantas vezes violentada por aqueles que supostamente a cortejam, porém não consigo compreender o que poderá ter a ver a exposição de um jovem, deitado numa maca, ligado a máquinas, num momento de absoluta fragilidade, com o direito a informar...

Esta revolta que me recuso a calar, sobra dentro de mim, por entre, os valores que me norteiam, os limites que julgo definirem a dignidade Humana.

Este pasquim expõe qualquer coisa e qualquer um em nome do que eles chamam de “jornalismo”, comportando-se como abutres atrás da carniça, esventrando a privacidade de todos os que podem servir os seus interesses...

Estão protegidos nesta sociedade, por uma justiça que muitas vezes com eles é conivente, passando informações que contribuem para a quebra do segredo de justiça, aliando este facto a um branqueamento total destas acções.

A capa que desnuda a realidade de Ângelo Rodrigues, não passa de um acto cobarde e vil destes medíocres escondidos sob o manto do “jornalismo”.

Uma vergonha!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.08.19

 

Esta foi uma das maiores vergonhas, enquanto Sportinguista, da minha vida.

Poderia perder tempo a disfarçar a angústia que me invade, buscando o politicamente correcto que nos dias que correm são o mais indicado.

Não o quero fazer!

O jogo do Algarve...

Perdão, estou sem palavras...

Este jogo é a demonstração da falência do sistema, desse pensamento bacoco que guia os "iluminados" que nos lideram.

Este Sporting está mal delineado, mal liderado, mal desenhado, assente em frases ocas, de mentores vazios que excitam alguns, amarrados aos sonhos que não chegam.

Bruno de Carvalho nunca seria a solução, aliás estive na sua oposição desde a primeira hora, no entanto, este Presidente, este caminho, não corresponde à solução para tamanha agrura.

Rafael Camacho ou Valentin Rosier?

Doumbia?

Eduardo?

Neto????

Repito...

Neto?

Estamos entregues a especialistas do Football Manager ou a um antigo adjunto de Jorge Jesus, acreditando num mundo mirífico que, infelizmente, não chegará.

Vietto, contratado por 15 Milhões de Euros, pelo menos foi esta a avaliação, nem sequer chegou a entrar no jogo, talvez devido às suas miseráveis exibições, o que não pode ser estranho sendo o Argentino avançado centro, passando a pré-época a jogar a extremo esquerdo.

Keiser manteve-se imperturbável, contrastando com a cara de Thierry Correia ou Luís Maximiniano, mas nada disso importará, tendo em conta, a qualidade do treinador.

Uma questão:

Será o jogador, Restaurador Olex, Doumbia melhor do que Daniel Bragança?

Claro que sim...

Bragança foi formado em Alcochete.

Estou triste!

Nesta tristeza Leonina que permite o desabafo, neste entrelaçar amargurado que me permite gritar o que dita a  alma...

Um novo dia, um novo rumo, uma nova direcção.

Com estas Varandas e os seus apaniguados não construiremos o futuro que tanto almejamos.

Isso é certo para mim.

Ver Vieira na flash interview a declarar o Sporting Clube de Portugal candidato ao título, enquanto, Frederico Varandas, ali esteve, a falar de uma putativa agressão a um director do Sporting, encerra muito do que nos corrói.

Que tristeza!

 

Filipe Vaz Correia

 

 

14.06.19

Quando, por estes tempos, a minha crença diminui em relação a esse imenso País, Estados Unidos Da América, existe sempre algo ou alguém que me recorda porque razão tanto me inspira a cultura Americana.

Mesmo com Trump, com essa espécie bacoca e boçal de pensamento, perdoem-me pela palavra pensamento, sobrevive na estrutura Institucional ou na sociedade Americana uma força maior que contagia, enobrece, recorda a todos os valores maiores que importa resguardar.

John Stewart, o comediante que durante anos apresentou o Daily Show, apresentou-se diante do Congresso num gesto resgatador de uma certa dignidade, por vezes perdida nos meios políticos, nos bastidores da alta roda política.

As palavras de John Stewart desmascarando os Congressistas ausentes e ao mesmo tempo dando voz aos esquecidos socorristas do 11 de Setembro, muitos deles moribundos, esventrados pelo cancro em virtude das suas acções heróicas nesse dia, abanaram os alicerces apodrecidos de um hipócrita Status Quo sediado em Washington.

Aprovar cortes nos apoios e pensões destes homens, em nome de orçamentos ou planos económicos da Nação, é o espelho final de uma sociedade desmemoriada e desprovida de valores.

As palavras de Stewart emocionaram-me, tocaram o meu sentir, num misto de indignação e orgulho, de revolta e contentamento.

Nada está ou estará perdido com exemplos como este, com gente que se levanta e grita não perante os abusos perpetrados por uma pequena elite, canalha, ridícula e sem dimensão para representar a Nação.

Os medíocres de hoje que não respeitam os heróis de ontem, nem se interessam por construir um futuro melhor.

Sem humor mas igualmente brilhante, John Stewart ousou nos recordar que vale sempre a pena lutar, sem medo, por aqueles que, de entre nós, foram especialmente maiores.

Thank You!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.05.19

 

Joe Berardo foi ao Parlamento e saiu de lá sem ser preso, algo que a meio da audição Parlamentar, comecei a acreditar ser impossível de acontecer.

O dislate e topete com que esta personagem se apresentou diante daqueles Deputados fere a Democracia, rasga as vestes da equidade de Justiça exigida em uma sociedade, esmaga a esperança num futuro...

É, sem dúvida, a melhor forma de promoção de extremismos e radicalismos, assentes em slogans populistas que com situações destas ganham sentido e força.

A falta de vergonha com que Berardo fala da sua ausência de património mas ao mesmo tempo deixa cair a máscara, demonstrando controlar, afinal, todos os seus bens, aliada à figura patética do seu advogado tentando controlar o cliente pavão, transforma esta audição em mais um capítulo  vergonhoso da "nossa" Democracia.

"Um homem sem dívidas!"

É preciso ter "lata"....

Os contribuintes Portugueses que lhe digam quem tem estado a pagar as Suas dívidas.

Que vergonha!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

12.05.18

 

Infelizmente a minha alma leonina, não consegue ser indiferente à desmedida vergonha, que uma vez mais me invade...

A entrevista de Bruno de Carvalho, publicada este sábado no Expresso, é apenas mais um pedaço desse deslumbramento bacoco em que vive o actual Presidente do Sporting.

Não irei analisar a entrevista a fundo, pois desejo poupar-me a tão aviltante momento, no entanto, não consigo evitar este grito que me assola profundamente:

Que vergonha!

Nesta entrevista, Bruno de Carvalho ataca jogadores, faz insinuações sobre o treinador, despe-se de pudores em relação à sua vida pessoal, ex-mulher e amigas, viajando indiscretamente por entre as alucinações que tantas vezes lhe são reconhecidas.

Tudo nesta personagem me incomoda, desde o estilo ao pensamento, do olhar enraivecido ao envaidecido discurso.

Não sei como caracterizar o tamanho desprezo que em mim cresce, de cada vez que recordo algumas passagens desta desprezível entrevista, deste Califa em busca de expurgar do seu Califado, o "meu" querido Sporting, aqueles que por um momento o ousaram desafiar.

Neste pequeno mundo em que habita, rodeado por yes men, Bruno fielmente acredita dispor de espaço e apoio para tudo mudar, em tudo mandar, regurgitando sem travão, cada asneira que lhe toma o pensamento.

Essa espécie de falta de noção ou vergonha, assume proporções gritantes, de cada vez que o senhor em questão, perde o açaime e solta a sua verdadeira face...

Um homem sem nível, desbocadamente vulgar, incapaz de respeitar aqueles que porventura ao longo de mais de 18 anos, fazem parte deste nosso Clube.

Será que o grito de revolta de Eric Dier não fez sentido?

Que as palavras de um Leão como Adrien devem ser ignoradas?

Que Rui Patrício não é um exemplo de Sportinguismo?

Será que todos estes atletas, formados na alma Leonina, se equivocaram em relação ao tiranete que governa o Sporting Clube de Portugal?

Será?

Esta entrevista teve o condão de desfazer equívocos, de retirar dúvidas aos muitos que apregoavam o novo momento Presidencial, essa esperada reflexão de um homem inquietantemente desgovernado, deixando assim bem evidente que com Bruno de Carvalho nada mudará...

Estaremos sempre em constante revolução, atolados na lama que perfaz a sua ordinária personalidade.

Viva o Sporting 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.10.17

 

Durante os incêndios de Pedrógão Grande, aqueles momentos arrepiantemente tristes, muitos quiseram ou pediram a cabeça da Ministra da Administração Interna, muitos chegaram a exigir tal consequência...

Não fui dos que se opôs a isso, no entanto, não estava certo se era esse o caminho a seguir, se na verdade, a MAI tinha esgotado ali o seu trabalho no cargo.

4 meses passados, não tenho dúvidas em afirmar, que chegou o seu fim político.

Não é possível que não tenhamos aprendido nada com a tragédia de Pedrógão, que não se tenha retirado nenhuma conclusão, neste espaço de tempo que mediou aquela desgraça e esta que agora Portugal torna a viver.

As declarações da Ministra, assim como as de António Costa, são inexplicáveis, estranhas, parecendo saídas de uma desconexa peça teatral, pejada de drama, mas em que os personagens em questão, se alhearam da realidade.

A Ministra Constança Urbano de Sousa disse aos jornalistas:

" Este não é um tempo de demissão, mas um tempo de acção!"

Se recuarmos estes meses, encontramos as mesmas palavras, da mesma pessoa, numa circunstância similar...

E o que mudou?

Fui eu que mandei desmobilizar os meios de combate, no inicio de Outubro, apesar dos avisos de várias instituições, por se considerar que tinha acabado a época de incêndios?

Foram os cidadãos que tomaram essa estúpida decisão?

Não, Senhora Ministra.

Sei da extrema seca que o País atravessa, sei que não se muda tantas falhas em tão pouco tempo, sei ainda que este será um trabalho de anos...

Sabemos todos.

Mas o que não se pode é dizer à população, que este horror será uma inevitabilidade, que voltará a acontecer, que não teremos meios para o combater...

Isso é que não.

E mais...

Se é indiscutivelmente tempo de acção, é igualmente tempo de demissão, e acima de tudo, é chegado o tempo de ter vergonha.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.09.17

 

A entrevista do Presidente do Sporting, no canal do Seu clube, foi na melhor das hipóteses um espectáculo de péssima qualidade.

Seria até cómico se por acaso, o respectivo personagem não envergonhasse com tão medíocre interpretação todo o universo leonino, provavelmente, até aqueles que hipnotizados o apoiam...

Admito que não tive interesse em ver a entrevista, como aliás habitualmente faço em todas as intervenções do dito Senhor, no entanto, devido ao tamanho rebuliço que causou esta barbaridade, não consegui manter-me na ignorância...

E que bem teria ficado.

O que vi, deixou-me perplexo, mesmo tendo em conta se tratar de tão boçal personagem, pois mesmo para os padrões de Bruno de carvalho, esta entrevista ultrapassou todas as marcas...

Expressões como:

" A minha Casa" ou " O meu estádio" ou até " O William deve-me a carreira", acompanhadas por imitações bacocas, pueris, ridículas, foram alguns dos tiques paranóicos, megalómanos, que traçam a personalidade cada vez mais desfocada da realidade, do actual Presidente do Sporting.

Como já escrevi anteriormente, nunca simpatizei com este Presidente, nunca o apoiei, porém, sou Sportinguista, amo este clube desde que me recordo de mim, desde o berço e nada me envergonhou tanto enquanto Sportinguista, como este tipo de comportamentos.

Esta actuação de Bruno de Carvalho, género monologo acompanhado, fere a condição leonina, a História maior de uma Instituição inigualável.

Não acredito que um jogador como William, olhe para este tipo de personagem com admiração, como muitas vezes vimos muitos jogadores do FC Porto, falarem de Pinto da Costa, e acima de tudo não posso crer que mesmo os mais fervorosos adeptos de Bruno de Carvalho, pois se tem um clube, um estádio, também deve ter adeptos só dele, não tenham por um instante, sentido a inimaginável vergonha alheia...

Eu senti, imensa, mas infelizmente a vergonha do Bruno, enquanto Presidente do nosso Sporting, será sempre também a nossa vergonha.

Até quando?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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