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Caneca de Letras

10.09.21

 

 

 

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Sinceramente já não sei para onde caminhará este Brasil, perdido no meio de uma "liderança" corrupta, criminosa e genocida.

Ciente dos seus crimes e sentindo que o futuro lhe reservará, assim como aos seus filhos, um lugar na prisão de Bangú 8, Jair Bolsonaro começa a dar nota de estar a perder o rumo...

Parece ceder a uma espécie de fuga para a frente, tentando desesperadamente que aqueles que ainda o acompanham se disponham a um género de "solução final".

Nas manifestações marcadas para 7 de Setembro, em Brasília e São Paulo, apareceram muito menos pessoas do que aquelas que haviam sido anunciadas por Bolsonaro, 115 mil pessoas, números muito abaixo dos 2 Milhões de pessoas que se tinha de expectativa...

No entanto, apareceram as suficientes para poder lançar o Pais numa pequena loucura sem quartel, porém o comportamento do Exército e da PM, mostrando neutralidade e respeito pela Constituição deve agregar esperança à Nação Brasileira, ao mesmo tempo que deve  preocupar os Bolsonaristas que contavam com o envolvimento destas forças para o seu golpe de estado.

Quanto mais oiço os ataques de Bolsonaro no dia 7, à Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, aos opositores e ao departamento Eleitoral mais me convenço do seu desequilíbrio emocional, a falta de capacidade intelectual para discernir os tiros no pé que vai escolhendo dar.

O caminho parece sem retorno, sem volta a dar, ou seja,  a linha da democracia foi ultrapassada pelas palavras que Bolsonaro usou nas manifestações, inclusive ameaçando de morte o Presidente  do Supremo Tribunal Federal...

Sobra um País e um Povo como arma de resposta, a esmagadora maioria do Povo Brasileiro que terá de gritar bem alto o seu repúdio diante deste ogre populista.

Dia 12 de Setembro será o dia em que o Fora Bolsonaro sairá à rua.

Não existe tempo a perder...

Esse grito de revolta é agora.

#Fora Bolsonaro

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

19.12.19

 

Dou por mim a defender Ana Gomes...

A que ponto isto chegou.

Ana Gomes está no tribunal de Sintra a ser julgada num processo instaurado após uma queixa de Isabel dos Santos que acusa a antiga Eurodeputada de ter atentado contra o seu “bom” nome e reputação.

Ora sejamos honestos, Ana Gomes não deveria ser julgada por uma coisa que é impossível de ser verificada, ou seja, o “bom” nome da Exma. Sra. Isabel dos Santos.

Neste momento esse “bom” nome já não se verifica nem por terras Angolanas.

Enfim...

Tudo o que foi dito por Ana Gomes, não é mais do que a constatação evidente de uma realidade que durante décadas se verificou no Regime Angolano, cercado por Cleptócratas e suas famílias, usando e dispondo do erário publico a belo prazer.

Ana Gomes vai mais longe, acusando a banca Nacional de ser conivente com essa lavagem de dinheiro que abundantemente passava por Portugal.

Aqui Del Rei que falou da banca Portuguesa...

A sério?

Já ouviram falar do BESA?

Não?

Ainda o estamos a pagar através do Novo Banco...

Claro que Ana Gomes não poupou nas palavras, não se escusou nos adjectivos para catalogar essa “empresária”, estando agora sujeita ao banco dos réus para justificar essas mesmas palavras.

Não deveria ser ao contrário?

Eu que até sou extremamente Conservador no que à Justiça diz respeito, aqui concordo com a inversão do Ónus da prova, ou seja, por via das dúvidas sentava a Exma. Sra. Dª. Drª. Isabel dos Santos, não quero que lhe faltem os títulos, no banco dos réus para que tivesse a oportunidade de nos explicar como construiu a “sua” fortuna...

É que uma coisa é a Justiça, e nesse caso sou intransigente, outra coisa é comédia, que infelizmente parece ter tomado conta de alguns processos judiciais em Portugal.

Bom nome?

Tenha decoro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

10.12.19

 

Palavras para quê?

Ao ler os depoimentos dos jogadores Max e Mathieu, sobra em mim uma tristeza imensa entrelaçada com essa vergonha que esventra a solitária alma Leonina, deste que aqui vos escreve.

Solitária porque este tipo de texto tem de ser escrito na solidão, sem ruídos ou acompanhamentos, de forma crua e desnudada como cada singela agressão que naquele malfadado dia “estuprou” a História do Sporting Clube de Portugal.

Ouvir Luís Maximiano é escutar as palavras de um menino que tem uma década de "casa", sonhando em cada dia vestir a camisola do seu Sporting, como esse sonho maior que serviu de alimento a tantos e tantos sacrifícios.

Para Max era também a possibilidade de desfrutar da companhia do seu ídolo de sempre, aquele que havia tido o mesmo percurso...

Rui Patrício!

O que Max conta no seu depoimento traduz o período sombrio que atravessou o clube, justifica a neblina que ainda nos encobre.

Naquele balneário, por entre aquelas paredes, soltaram-se petardos e fumos, murros e estaladas, ameaças que se agigantam nesses relatos de assustadores momentos plasmados no olhar de um jovem, um dia menino, observando in loco o poder do populismo Brunista.

De outro ponto de vista escutámos Mathieu, este sem uma ligação emocional ao clube...

Este jogador experiente, passou pela selecção Francesa e por clubes como Valência ou Barcelona, deixou através das suas palavras um testemunho sobre o medo que ali viveu, medo esse que diz ainda se manter, assim como a incerta certeza que lhe passou pela cabeça de não mais voltar a jogar pelo Sporting Clube de Portugal.

As coisas mudaram, acalmaram, mas fica evidente o horror experienciado por estas pessoas às mãos de arruaceiros criminosos, “cordeiros” impregnados por um boçal discurso que se fazia sentir em cada recanto de Alvalade...

Em cada “Fidelista” entrevista na Sporting TV. 

Que tristeza...

Que vergonha.

Lendo estes depoimentos fico convicto, já tinha esta certeza, de que era impossível para jogadores como William ou Patrício, tendo como Presidente Boçal de Carvalho, tomarem outra atitude que não fosse a de rescindir o seu contrato de trabalho...

Pelo ambiente, pela pressão familiar, pela incerteza da permanência do “esquizofrénico” ditador ou por tantas outras razões que se devem ter materializado após aquelas bárbaras agressões.

No banco dos réus sentam-se os "canalhas" que perpetraram tamanhos crimes, sendo de salientar a coragem daqueles que, jogadores ou outros elementos, presenciando aqueles actos se prontificam a contar o que necessita ser recordado.

Para que sejam punidos os envolvidos e  para que “Alcochete” jamais se possa repetir.

Palavras para quê?

Para que não se apague a memória do mundo verde e branco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.11.19

 

Começou o julgamento do caso de Alcochete que envolve parte da anterior estrutura Leonina, entre eles, o ex-Presidente do Sporting Clube de Portugal.

É com tristeza que assisto a este rodopio de memórias, refrescadas em cada reportagem, a cada pedaço de história reavivada.

O Sporting não conseguiu recuperar, ainda, deste profundo traumatismo que tanto o marcou, marcando o destino de todos nós Sportinguistas que sentindo esse amor maior pelo clube, nos envergonhamos de tão recente e triste passado.

Ao ver aqueles rostos, serpenteando pelas imediações do Tribunal, sobra-me a certeza dessa repulsa maior por esta gente que um dia conseguiu sequestrar o “meu” clube.

Mustafás ou Brunos Jacintos, Fernandos Mendes ou Brunos de Carvalhos, escroques de primeira igualha que se serviram do populismo vigente para iludir e hipnotizar aqueles que quiseram acreditar no seus delirantes óasis...

Este é o perigo deste tipo de discurso, assim como das concessões daqueles que sendo pessoas comuns, passam a acreditar neste homens “providenciais”, salvadores da pátria alicerçados em exércitos de criminosos dispostos a tudo para levarem a cabo os seus intentos.

Este caldeirão em que se tornou o Sporting Clube de Portugal é em grande parte fruto deste projecto fracassado, que infelizmente deixou ainda órfãos, por entre, as entranhas Leoninas.

”O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.”

Martin Luther King

 

Este silêncio descrito de forma exacta por Martin Luther King é em variadissimos casos, comprovados pela História, o cimento que fortalece os grandes tiranetes e os seus regimes...

Neste caso não foi diferente.

Por uma bola na baliza ou uma vazia sensação de vitória, grande parte dos Sportinguistas optaram por aliviar frases ofensivas de Bruno de Carvalho, esquecer comportamentos perigosos, normalizar atitudes paranóicas que não auguravam nada de bom...

Por entre esse caminho se foi descredibilizando o Sporting, envergonhando a sua História, centenária e rica, até ao ponto onde hoje nos encontramos.

Este julgamento traçará um definidor de águas nesse passado versus futuro, uma oportunidade de ouro para expurgar deste presente essas sementes que ainda anseiam por estes tiques boçais e animalescos que se entranharam no ADN Leonino.

Uma lição ficará para todos nós Sportinguistas mas também para aqueles que olhando para a sociedade detectem estes indícios, tantas vezes, presentes em vários outros quadrantes nacionais e internacionais...

Não se pode condescender ou compactuar com o populismo ou as suas formas, mais encapotadas, de liderança.

Que os bons jamais permaneçam em silêncio...

Jamais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

09.03.19

 

Na capa do Jornal Expresso, desta semana, uma frase marcante do já célebre Juiz Neto de Moura...

"Os casos que julguei, não são particularmente graves."

Et voilá!

Uma pérola de sapiência judicial, diria mesmo, de sabedoria ancestral na voz de um doto Magistrado.

Na verdade, não posso deixar de concordar com o Senhor Doutor Juiz, pois apesar de inicialmente ter ficado estupefacto, consigo compreender a plenitude e alcance de suas sábias palavras.

Em nenhum dos casos julgados pelo Juiz Neto de Moura, a vítima foi assassinada, morta, decapitada, logo a gravidade destes casos é absolutamente relativa.

As Senhoras poderão, em alguns destes casos, ter levado um par de bofetadas, uma ou outra cabeçada, um ou outro pontapé, o que analisando bem, em nada difere de um jogador de futebol ou de um pugilista profissional, encaixando assim no patamar de normalidade, aos olhos do "nobre" Juiz e provavelmente do seu "Deus".

Num desses casos, a Mulher terá levado com uma, "pequena", moca de pregos e noutro desses casos terá ficado com um tímpano perfurado...

Casos estes que têm levado, incompreensivelmente, ao histerismo da opinião pública.

Mas a dita Mulher não tem, ainda, um outro tímpano em bom estado?

Não consegue adquirir um daqueles aparelhos auditivos que estão sempre a anunciar nas televisões?

Não estão vivas? 

Se sim...

Para quê tamanho alarme?

De facto, no meio de todas as incredibilidades que vamos ouvindo e lendo, sobre este Magistrado, torna-se claro que não se tratará, apenas, de uma questão de lhe retirarem os casos de Violência Doméstica...

Na minha opinião, é caso para questionar se o dito Juiz estará na posse de todas as suas faculdades ou será apenas uma questão de Boçalidade bafienta, meio empedernida, por entre, o pó de uma qualquer caverna, de onde terá saído.

Haja paciência e já agora Justiça.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.01.19

 

A Operação Marquês...

A instrução deste Processo arranca esta segunda-feira, regressando um frenético tempo que irá amarrar a opinião publica, ao fracturante debate que tanto apaixona a nossa "Sociedade"...

José Sócrates.

Este processo traz consigo interrogações e perplexidades, sendo a maior delas, esse seu lado caseiro ou familiar que parece atravessar toda a "trama".

Se tivermos atenção a todo este enredo, verificamos que ele se entrelaça, por entre, a afortunada Mãe e o seu terno Filho, o Primo abastado e o Amigo generoso, que é mais do que um Irmão, a ex-Mulher e seus tiranos Filhos, que ameaçam o Paizinho perante o atraso da obra, naquele recôndito "appartement" que parece não lhe pertencer.

E quando pensávamos que apesar de familiar, se limitava à família Pinto de Sousa, eis que não...

A "pequena" Bárbara, a Filha, envolvida por seu Papá, o Vara, arrastada para a barra de um tribunal, apenas por um ou outro milhão.

E o pior é que até acredito na versão da "menina"...

Juro!

Por entre, ligações e confusas transacções, questiono-me...

Se por um acaso, não estará equivocada a Justiça?

Não será este um caso para o tribunal de família?

Fica a questão...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

16.11.18

 

Mais um dia de discussão judicial, de televisão em televisão, de parangona em parangona, de comentador em comentador, de estupidez em estupidez.

Do Bruno culpado, preso definitivamente, passámos para o inocente, libertado em nome de uma justiça popular que se verbaliza sem dentes, com ranho e postiços, num qualquer microfone à porta de um tribunal.

Mas enfim...

Nada faz sentido.

Deixando de lado as minhas convicções, sobre os "acusados", pois a justiça não deve compactuar com convicções populares, muito menos transforma-las em sentenças, importa realçar a minha perplexidade com o andamento dos dias...

Destes dias em que a "novela" Bruno e o atrelado Mustafá, se tornou o assunto mais falado cá do sítio.

A decisão de prender Bruno de Carvalho durante cinco dias, para que este prestasse depoimento, tem tanto de absurdo como de arbitrário, uma manifestação de um poder judicial bacoco, prepotente e autoritário.

Quer ouvir?

Convoque...

Notifique e só em casos excepcionais detenha, prive da liberdade aqueles que gozam da presunção de inocência, ainda para mais, quando nem acusados se encontram.

É o mínimo.

Mas para tornar tudo mais inusitado, atentemos ao despacho que decretou a liberdade daqueles dois arguidos:

O Juiz considera que Bruno e Mustafá podem, em liberdade, perturbar o processo...

Mesmo assim liberta e não proíbe o contacto entre arguidos.

Considera ainda que existe perigo de fuga...

Mas não apreende os seus passaportes.

Esta deliberação alerta, ainda, para a possível e grave perturbação da ordem pública...

E mesmo assim não impede ou limita a acção dos mesmos, em determinados locais públicos.

Mustafá, esteve nesta mesma noite, no Pavilhão  do Sporting, a ver um jogo de Futsal.

Por fim...

O Juiz salienta, de forma veemente, a indiferença dos arguidos diante do sofrimento causado às vitimas deste processo, fazendo assim, um perturbador julgamento que deixa antever o seu pensamento.

E mesmo assim...

Liberta.

São estas contradições que perturbam um leigo cidadão, como eu, num confuso jogo de palavras e intenções que mais uma vez desmerecem a "Justiça".

A decisão da Magistrada Pública, de supostamente, recorrer desta libertação, divulgada em alguns canais de televisão, demonstra o descrédito que anteriormente descrevi, numa entrelaçada promiscuidade entre o poder judicial e o "mundo" jornalístico que corrói  desmedidamente o digno "julgamento" democrático.

O singelo direito de todo cidadão, ambicionar um justo tratamento entre a acusação e a defesa.

Mas assim prossegue a dita Justiça, sem nexo ou sentido.

De uma coisa tenho a certeza:

Nem Bruno se tornou "culpado" no dia em que foi detido, nem se tornou "inocente" por não ter ficado preso preventivamente.

Quanto às descontroladas convicções...

É esperar pela próxima porta de um Tribunal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

15.06.18

 

O Tribunal da Comarca de Lisboa, deu uma estocada imensa na resiliência de Bruno de Carvalho...

Deixou-o sem margem de manobra para continuar a fugir da inevitável expressão que será a voz dos Sócios, desse coração Leonino que é o eterno pulsar deste clube.

Bruno marcou uma conferência de imprensa na sala da direcção, acompanhado pelo grupo que o sustentou em funções, numa espécie de réplica dos últimos instantes de Adolf Hitler, no seu Bunker à entrada de Berlim.

Sem música, sem bombas mas com o mesmo olhar desligado da realidade, com a mesma abstracção do óbvio, com a mesma patética interpretação do momento.

Um louco será sempre o reflexo dessa condição, desse crer alheado, por vezes até apaixonado, sendo que alguns são capazes de seduzir, por entre mentiras, os incautos de plantão desejosos por quimeras irrealizáveis.

Bruno inventa, desmente e cria factos, manobra a verdade como lhe convém, irredutível perante o desespero de tantos de nós que observam este lento definhar do "nosso" Sporting...

Chegou o dia em que confrontado com uma ordem judicial, se viu incapaz de continuar esta fuga para a frente, fuga essa que nos levou até este momento, ou seja, à deserção de pelo menos 9 jogadores.

Não existem palavras para a dor que nos acomete, esta espécie de torpor que nos consome por entre rescisões e abandonos...

Deserções essas que são farpas cravadas na Nação Leonina.

Perto do fim deste regime, deste nosso triste fado, de um tempo onde um só homem foi capaz de destruir todo um passado de dignidade e elevação, resta-nos entender o futuro e não cometer o mesmo erro...

Não eleger populistas, vendedores de sonhos mas sim pensar verdadeiramente num projecto sustentável capaz de devolver, aquilo que infelizmente nos roubaram...

A decência.

Sei bem o aqui escrevi sobre estas saídas, a dor que me provoca ver partir jogadores que "amo" desde o primeiro momento, meninos formados na alma do Leão, pertencentes ao ideário Leonino...

Defendi-os sempre e continuarei a defender Patricio e Wlliam , Gelson e Podence, Leão, compreendendo o terror por que passaram, no entanto, deixo aqui este desabafo:

Não aceitem jogar por outro clube em Portugal...

Vocês que cresceram com esse Leão ao peito, recordem neste instante o olhar de cada menino que vos vê como seus heróis, de cada homem crescido que em vós viu a representação do sonho deste clube.

Partam, voem para outro lugar, mas não traiam este amor que tantos e tantos Sportinguistas por vós têm.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

13.06.18

 

O Juiz do Tribunal do Barreiro que julga este caso da invasão a Alcochete, atribuiu a Bruno de Carvalho, através de despacho Judicial, a responsabilidade de ter instigado por meio das suas declarações nas redes sociais, a potencialização do clima de conflito, animosidade e confrontação da claque Juve Leo contra os jogadores do Sporting, nos horríveis actos que posteriormente aconteceram na Academia.

Esta conclusão do Juiz de Instrução, mais do que lógica, deixa entreaberta a responsabilidade judicial de Bruno de Carvalho diante dos factos apresentados...

Talvez só assim se possa retirar de Alvalade este ditador, do trono que julga ser seu, fazendo da sua vontade a lei que comanda o SCP.

Sinceramente, aqui escrevi tantas e tantas vezes contra a judicialização da Sociedade, do poder desmedido dos Tribunais perante o cidadão, muitas vezes indefeso na defesa da sua pessoa, passe a redundância, como ficou bem explicito em vários casos na Justiça Portuguesa e Mundial...

No entanto, uma pergunta se perfila:

Senhor Juiz, depois destas suas palavras para quando a acção?

Respostas aguardam-se em Alvalade e na Alma de muitos Sportinguistas impacientes com o futuro deste centenário clube.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

31.07.17

 

Cristiano Ronaldo esteve hoje diante de uma Juíza, num tribunal de Madrid, dando as explicações que entendeu sobre este alegado caso de fraude fiscal.

Digo alegado pois num tempo em que todos beneficiam do alegadamente, mais faltava que para Ronaldo, essa premissa não fosse aplicada.

Mas não escrevo aqui para falar das suspeitas que impedem sobre Cristiano Ronaldo, as acusações que de tão complexas dividem até os funcionários do fisco Espanhol, que apresentam contraditórias conclusões para um caso como o de CR7...

Escrevo aqui para falar dos abutres de plantão, que quase sem pestanejarem aguardaram sedentos de sangue, na porta do tribunal, ansiando disparar mais uns flashes, aprisionar mais umas imagens, construirem mais umas histórias, enfim, criarem mais umas primeiras páginas sensacionalistas, à custa do melhor jogador do mundo.

Como se alimentam da coscuvilhice alheia?

Como vende a especulação?

No entanto, CR7 entrou neste jogo e por uma vez sorriu, deve ter sorrido...

Um púlpito foi montado, microfones instalados e anunciado que ali estaria Ronaldo no fim da audiência judicial, para falar aos abutres que se distraiam em diretos, cheios de certeza, impregnados de veredictos.

Ali esperaram às dezenas, com as objetivas apontadas, como armas, tentando imaginar como estaria o semblante do jogador Português e o que este diria...

Esperaram e esperaram.

No fim, um assessor apareceu e anunciou que Ronaldo já abandonara as instalações do tribunal e estava já a caminho de outro lugar, deixando para trás os abutres de plantão.

Que imensa vontade de sorrir, perante o espanto daqueles pseudo-jornalistas...

Uma vaia se fez ouvir no meio do rebuliço indescritível, uma revolta naqueles que se habituaram a infernizar, os tão apetecíveis alvos, deste tipo de imprensa.

Por um momento, Ronaldo deve ter sentido um pequeno contentamento, por naquele instante ter revertido o jogo, ter provocado aquele frenesim sem tamanho...

Os abutres vingar-se-ão numa próxima primeira página, numa história ainda por inventar, num qualquer escândalo por criar, no entanto, desta vez tiveram que vaiar, tiveram que se contentar com um púlpito vazio por entre um direto tristonho.

Muito bem, Cristiano Ronaldo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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