28.12.20
Nunca perdoarei essa traição;
A frieza com que desprezaste o que sinto,
Nunca esquecerei no meu coração,
Esse imenso punhal,
Que atravessou a minha alma...
Nunca direi, o quanto te amei;
Nem mesmo para mim,
Sonharei com os beijos que te dei,
Nesses pedaços de memória,
Falseada nessa história,
Que insististe em reescrever...
Irei sempre renegar;
Este distante sentimento,
Essa força que me persegue,
Perseguindo o ferimento,
Que dentro do meu ser,
Habita...
Nunca te irei perdoar;
Essa vontade de matar,
Este amor a sofrer,
Nesse distante pulsar,
Da minha paixão...
Sempre que para ti, olhar;
Sempre que te encontrar,
Verei essa traição, nesse punhal,
Que não pára de me sangrar...
Sangrando eternamente, a minha desamparada alma!