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Caneca de Letras

27.02.21

 

 

 

"Três anos se passaram e neste dia em que se cumpre esta triste data, recordo o texto que escrevi em homenagem ao Meu Querido Tio Jaime nesta Caneca de Letras"

 

 

Poderia ser em poesia, no entanto, sei que o Tio gosta mais que escreva em prosa...

Dia 27 de Fevereiro, noite adentro, chuva carregada, trazendo com ela a triste nova, que sendo esperada, desesperava a esperança que desesperançada sabia o que iria acontecer.

O meu Tio Jaime morreu...

Quem segue o Caneca de Letras, sabe que falamos do leitor número um do Caneca, do seu maior critico e apreciador, do mais querido dos amigos.

Em tempos escrevi no Caneca, um poema intitulado "O Meu Tio", que para mim o descreve inteiramente...

Entre as muitas palavras soltas por entre os versos dessa poesia, talvez amigo fosse a mais acertada, família tão apropriada.

Tantas e tantas palavras de carinho e estima que me aparecem na mente, nessa mesma mente carregada de memórias, histórias, sorrisos e sonoras gargalhadas, de momentos que não regressam.

Guardo em mim, não os últimos instantes, os dias mais sombrios e tristes, mas o olhar expressivo com que sempre me recebeu, o carinho que dele sempre tive, sem hesitações, quebras, meias palavras...

Com o Tio Jaime era assim.

Esta partida traz consigo uma nostalgia imensa, como se terminasse um ciclo, findasse uma Era, como bem expressava o meu querido Jaime Bessa, filho do Tio...

Talvez seja isso, Bessita.

No entanto, o que esta tristeza jamais irá conseguir, será diminuir a sua vida, o impacto que teve em cada uma das pessoas que com ele privou, dos amigos que fez, das memórias que perdurarão no tempo.

Nas minhas memórias, o Tio será eterno, como eterno será este carinho que por si tenho.

Obrigado por tudo, Tio Jaime...

"O Meu Tio Jaime!"

Um abraço grande.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

18.08.20

 

Querida Tia Ana:

Poderia começar escolhendo um milhão de palavras para descrever estes dias na Foz, na sua Foz, de umas décadas a esta parte, por culpa dos Tios e do Jaime, também a minha Foz, no entanto, de todas essas palavras irei escolher...

Obrigado.

Obrigado por tamanho carinho e amizade, pela acolhedora forma como sempre nos faz sentir em casa, nessa sua casa que sinto, sempre senti, como minha.

Durante anos, desde a imberbe juventude, fui recebido na Foz, em Barrantes, na Quinta do Lago ou em Lisboa com esse sentir maior, essa capacidade de amarrar nas longas conversas ao jantar, nos sorrisos das memórias, nas histórias que marcam a alma e moldam a saudade.

Saudades do Tio, de tempos que, enfim, revivemos sempre que estamos juntos...

Agora na companhia dos meus sobrinhos, seus netos, que enriquecem o olhar, enternecem a vida e salpicam de esperança o futuro.

Mais uma vez não tenho palavras para descrever esse pormaior que entrelaçou estas férias, os jantares, os filmes, os jogos, as conversas e o bom Zaqueu...

Espero que o meu amigo Zaqueu possa, de quando em vez, continuar nos seus escondidos petiscos à volta da mesa da cozinha.

Obrigadíssimo Tia...

Por tudo e como este tudo é demasiado pequeno para expressar o tanto que, ao longo do tempo, vivenciei com o Tio Jaime e a Tia Ana.

O Mar da Foz...

Sempre pincelado com o seu carinho e afecto.

Um beijinho do seu "sobrinho"...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

27.02.19

 

Um ano é muito tempo, mesmo que por vezes pareça pouco, quase ontem...

Ontem quando nos recordamos das histórias, dessas recordações que trazem o Tio até nós, cada um de nós, desses momentos que sendo eternos, enriqueceram e enriquecem, cada um daqueles que o guardam junto ao coração.

O mesmo tempo que se agiganta quando olhando para esta data, se apercebe a imberbe alma que o tempo não pára, como dizia Cazuza, na letra intemporal da canção.

E a saudade, essa que acalenta em tantas conversas, a mesma que entristece um pedaço, sempre que se materializa esse fim, carregado de tristeza, da inevitável despedida.

Meu querido Tio Jaime...

Tantos dias tem um ano, mas poucos poderão descrever o quão marcante foi para mim, num conjunto de memórias que guardarei para sempre, com o carinho que lhe tenho.

E de que é feito o afecto, senão dessa mágica palavra que nos molda e constrói...

Memória.

Um ano depois...

Fica a saudade e a eterna gratidão, por tudo e por tanto.

Com carinho, do seu sobrinho...

Pipo

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.02.18

 

Poderia ser em poesia, no entanto, sei que o Tio gosta mais que escreva em prosa...

Dia 27 de Fevereiro, noite adentro, chuva carregada, trazendo com ela a triste nova, que sendo esperada, desesperava a esperança que desesperançada sabia o que iria acontecer.

O meu Tio Jaime morreu...

Quem segue o Caneca de Letras, sabe que falamos do leitor número um do Caneca, do seu maior critico e apreciador, do mais querido dos amigos.

Em tempos escrevi no Caneca, um poema intitulado "O Meu Tio", que para mim o descreve inteiramente...

Entre as muitas palavras soltas por entre os versos dessa poesia, talvez amigo fosse a mais acertada, família tão apropriada.

Tantas e tantas palavras de carinho e estima que me aparecem na mente, nessa mesma mente carregada de memórias, histórias, sorrisos e sonoras gargalhadas, de momentos que não regressam.

Guardo em mim, não os últimos instantes, os dias mais sombrios e tristes, mas o olhar expressivo com que sempre me recebeu, o carinho que dele sempre tive, sem hesitações, quebras, meias palavras...

Com o Tio Jaime era assim.

Esta partida traz consigo uma nostalgia imensa, como se terminasse um ciclo, findasse uma Era, como bem expressava o meu querido Jaime Bessa, filho do Tio...

Talvez seja isso, Bessita.

No entanto, o que esta tristeza jamais irá conseguir, será diminuir a sua vida, o impacto que teve em cada uma das pessoas que com ele privou, dos amigos que fez, das memórias que perdurarão no tempo.

Nas minhas memórias, o Tio será eterno, como eterno será este carinho que por si tenho.

Obrigado por tudo, Tio Jaime...

"O Meu Tio Jaime!"

Um abraço grande.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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