28.03.19
A crise do Brexit está ao rubro, prometendo arrastar a União Europeia para este limbo Britânico que amarra Milhões de Almas a este inferno.
O Parlamento Inglês, caminha decisão após decisão para esta, incerta, certeza de um desastre anunciado...
Explanado desde o dia do tão famigerado Referendo, construido com base em incompetências e falsidades.
Incompetência de quem o convocou, senhor Cameron, e falsidades entrelaçadas a personagens como Farage ou Boris Jonhson.
Parece claro que, neste momento, muitos dos que votaram a favor deste Brexit acordaram para a terrível desesperança que esta saída poderá representar...
E ninguém mais do que os Britânicos irão pagar essa factura.
No meio deste desordenado Brexit, poderemos estar aqui a falar, muito provavelmente, do fim do Reino Unido, tal como o conhecemos, pois será certamente incapaz de lidar politicamente com a insatisfação dos Norte-Irlandeses ou dos Escoceses.
Já para não falar desse outro País, de seu nome, "Londres".
Para piorar a situação, Inglaterra tem como "líder", expressão inadequada, Theresa May, numa mistura explosiva de incompetência e desastre.
Nesta selva política, fonte de populismos e ignorância, talvez só um segundo Referendo pudesse clarear opções, trilhar rumos, buscando soluções para tamanho labirinto.
O que sobra, por entre adiamentos e ameaças, acordos falhados e vociferaria, será o destino de Ingleses e Europeus, num futuro ameaçado por sombrias decisões.
A partir daqui se irá escrever a História de uma nova Inglaterra, numa nova Europa, num desatinado tempo, cada vez mais escasso, nessa desperançosa vontade de recuperar o que parece esquecido...
O bom-senso.
Filipe Vaz Correia