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Caneca de Letras

22.03.19

 

Michel Temer foi preso...

Já era coisa de se "temer".

Sinceramente nada me surpreende na política Brasileira, muito menos alegações de corrupção, políticos envolvidos em maracutaias, próprias de máfias organizadas e que há muito dominam os meandros do poder, naquele País.

Rumores de jogos de poder, tráfico de influência ou enriquecimento ilícito à força das balas, pululam pelas esquinas das ruas Brasileiras, num misto de insatisfação e revolta.

Por tudo isto, cada notícia que chega de uma detenção, não espanta a alma mais atenta, o observador mais curioso.

No entanto, convenhamos que prender um Antigo Presidente da República, não é coisa de somenos, mesmo para os dias que correm.

Depois de Lula, chegou a vez de Temer, num processo que ameaça tornar-se num "Status Quo" no pós Planalto.

Se estivesse no lugar de Jair Bolsonaro, tratava de mudar a Lei do cárcere Presidencial, legislando para que qualquer antigo Presidente pudesse cumprir a sua pena em Casa...

Obrigatoriamente em Casa.

Depois tratava de comprar uma Casa espaçosa, com piscina e campos de futebol, pois provavelmente será onde irá passar grande parte da sua aposentadoria.

Mas é só uma ideia.

Enfim, em qualquer dos casos, não me escandaliza, Lula e Temer provêem do mesmo terreno, sendo de Partidos ideologicamente diferentes, ambos "chafurdaram" no mesmo terreno político, na mesma corrupção que corroeu o panorama político Brasileiro.

Antes deles, já Collor de Mello havia experimentado a mesma sensação, um Ex-Presidente detido e caçado, por entre, os pecados de sua governação.

Só Fernando Henrique Cardoso escapa, por entre, a lamacenta e bacoca aliança entre corruptos e poder, dinheiro e favores.

Sendo assim fica a pergunta:

Presidência do Brasil...

Curriculum ou Cadastro?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

19.05.17

 

Onde te perdeste Brasil?

É a pergunta que dá vontade de fazer, a cada noticia vinda daquele pedaço de encantamento refugiado na imensidão da sua beleza, distante de nós, apenas por esse gigante chamado Atlântico...

Como pode o País de Caetano e Bethânia, de Oscar Niemeyer e Jô Soares, de Jorge Amado ou Tom Jobim, de Fernanda Montenegro ou Vinicius de Moraes estar entregue a esta elite política pejada de aldrabões?

Como é possível?

Depois de anos a lutar contra a Ditadura Militar, contra a inflação gigantesca dos anos 90, contra os desmandos de um jovial Collor, o Brasil mereceria assim como a sua gente, um futuro mais risonho, mais adequado à intemporal dimensão da sua beleza.

Ao ver na rua as pessoas, ao perceber a sua revolta, um receio toma conta da minha escrita, da minha imensa vontade em reescrever esta triste novela em que se transformou este nosso Brasil:

O de uma revolta popular.

As pessoas talvez pela primeira vez em muitos anos, compreendem agora a dimensão real da corrupção que assola o País, que devora os alicerces que abanam a cada investigação, a cada delação, em cada noticia ou rumor...

Já não subsiste esperança para os mesmos que habitualmente vão trocando de lugares, que vão prometendo e fazendo o seu contrário, para todos os que participam neste esquema fraudulento a que habitualmente se chama Democracia Brasileira.

O desespero estampado no rosto, daqueles cidadãos que falam diante das câmaras de televisão, deixa o alerta gritante para um desastre sem proporções que me continua a parecer, esta elite política ainda não ter compreendido.

O que se tem sabido com a investigação Lava Jato vai muito para lá de Lula, de Dilma, de Temer, de Aécio, do PT ou do PSDB, vai diretamente ao cerne da questão...

Quem sobra impoluto a este terramoto político, a este vendaval sem moral, sem princípios, destituído de valores ou de ética?

Só vejo uma resposta, no panorama político actual:

O Tiririca.

O Brasil tem duas hipóteses:

Ou muda o sistema político em que assenta a sua Democracia ou votam no Tiririca, pois no meio daqueles Senadores, de todos aqueles Congressistas, da imensa corte política de Brasília, é bem capaz de ser o único que verdadeiramente, não roubou...

Que Deus te Proteja, Brasil de todos nós!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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