06.11.17
Sou prisioneiro dos meus sentimentos;
Das vozes e sonhos que gritam,
Cartas trazidas pelo vento,
Palavras que se eternizam...
Sou refém de mim mesmo;
Das algemas e dos grilhos,
Dos pesadelos bem trancados,
Lágrimas sem trilhos...
Sou um enigma presente;
Na penumbra adormecida,
Memória ausente,
Da insistente ferida...
Sou esse pedaço de nada;
Tão vazio, tão vazio,
Pedaço de nada,
Nadando num rio...
Sou esse pedaço de nada...
De nada..
Nada!