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Caneca de Letras

15.08.19

 

Se existir greve...

Aparece o Pardal!

Se não existe greve...

Aparece o Pardal!

Se não se cumpre os requisitos mínimos...

Aparece o Pardal!

Se existe uma câmara de televisão...

Aparece o Pardal!

Valha-nos Deus que o raio do Pardal está em todo lado, cansativamente em todo lado, como forma extenuante de levar ao desespero todos aqueles que não querem a “apardalada” agitação.

O senhor fala, exaspera, pragueja e atemoriza, vocifera ou acusa, numa promessa carregada de contradições.

O Governo e a Antram tentam desmontar as gritarias, as mesmas reivindicações que desnudam a razão, esses gritos surdos que se escondem, por entre, ruas e avenidas.

Detesto greves, esta não foge à regra...

Mas se tiver que lidar com ela, a greve, então que seja um “pombo” o interlocutor, um “canário” ou uma “avestruz”, no entanto, todos menos o Pardal.

Pois o que importa é o céu estrelado, as vozes hesitantes, os piquetes de greve intimidando quem se presta a trabalhar.

Tudo valeu a pena, naquele instante, naquela televisão, onde nada mais importava do que um Pardal à solta.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

15.02.19


Sexta-Feira é dia de...

Greve da Função Pública!

Poderia ser Quarta ou Quinta, talvez Terça, definitivamente Segunda, a alternativa mais conveniente, mas Sexta...

Sexta é que é.

E ali coladinho ao Sábado e depois ao Domingo...

Como é bom.

E se fosse, Sexta e Segunda?

Como é que ninguém pensou nisso?

Têm de falar com o Arménio ou com o Silva, com o Nogueira ou com a Avóila...

Sei lá!

Peço, antes demais, desculpa se por alguma razão a minha ironia ofender alguns dos mui nobres Sindicatos, envolvidos em tamanhas batalhas...
CGTP, UGT, FESAP, CESAP, NENAT, RESET, CAREC, SITEC, FRENTE COMUM, FRENTE INVULGAR, FRENTE BATALHADORA, POVO UNIDO, POVO DORIDO...

UFA! (Apenas uma expressão de cansaço, não é uma sigla Sindical)

Tenho a certeza, convictamente certa, que os Funcionários Públicos, os que aderirem, enfrentarão esta greve com grande esforço, nesta gritante vontade de demonstrar à sociedade, como é revoltante ser trabalhador do Estado.

Desse Estado que discrimina horários e ordenados mínimos, entre cidadãos de primeira e de segunda.

Deve ser por isso que os trabalhadores do privado não fazem greves...

Ou se calhar, porque seriam despedidos?

Mas enfim...

Sexta é dia de greve.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

08.10.18

 

Os sindicatos dos professores reuniram-se com o Presidente da República, para reivindicar a restituição do tempo de trabalho, descontado no período da Troika.

Por completo e sem cedências.

Quantas categorias profissionais poderiam exigir tal medida?

Provavelmente nenhuma.

Quantas a conseguirão ter?

Provavelmente mais nenhuma.

No entanto, não me irei perder neste ponto...

Uma questão me assolou enquanto assistia às intervenções do "velho" Mário.

Ao vê-lo de crachá gigante na lapela, nesse estilo pitbull bolchevique, perdoem-me o epíteto de pitbull, a minha mente sussurrou-me esta pergunta:

Mas o querido Mário Nogueira faz mesmo o quê?

É professor!

Pensei ir um pouco mais além...

O caríssimo "Professor" Mário Nogueira tem uma vasta carreira no professorado, de quase quarenta anos, sendo que somente em onze desses anos leccionou...

Onze!

Nem sequer cumpre  a "escolaridade obrigatória", ou seja, o 12º ano.

Mas enfim...

Chegamos assim à estranha conclusão, de que o caro Mário Nogueira passou quase trinta anos a saltitar de local em local, de gritaria em gritaria, de greve em greve.

Não sei se colocado em alguma escola ou sem colocação efectiva.

Na última aula que o dito "professor" leccionou, ainda não deveriam existir computadores nas salas, reinando ainda esvoaçante a Bandeira Portuguesa em Macau.

Isto é obra.

Subsiste em mim esta dúvida imensa, enquanto assisto, ano após ano, ao infernizar da vida de Pais e Avós com as "suas" greves que chegam sempre por época dos testes e exames, não podendo deixar de me questionar...

O tempo do Mário também vai ser contabilizado?

É que assim fica mais complicado, alguém criticar deputados e acessórios.

Eu até aceito que contabilizem os anos que os professores reivindicam, só para não ter de ouvir dias afim este Senhor "Professor", perdão Sindicalista...

Quer dizer, não sei.

Mas por favor, descontem-no directamente desse tempo de ausência do Senhor Mário Nogueira.

É que pelas minhas contas, e não sou bom em matemática, o último aluno deste "Professor" já deve andar pelos seus trinta anos.

Isto é só rir...

Ou não.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

10.11.17

 

Para quem achava que a Web Summit não teria grande importância, aqui fica uma das mais relevantes revelações destes dias:

A Uber Air, experimentalmente em 2020 e plenamente a funcionar a partir de 2023.

Ora bem:

Não bastava aos taxistas, o facto destes tipos da Uber não pagarem o mesmo tipo de impostos, serem uma espécie de concorrência desleal, segundo os seus Sindicatos,  para ainda por cima, agora ameaçarem voar.

Não bastava o asseio dos carros, os motoristas engravatados, a rapidez e afabilidade, para agora os malandros quererem invadir os céus...

Em plena hora de ponta, hesitarão os clientes entre o eixo norte-sul ou o deslizar pelos céus de Lisboa?

Neste tipo de mundo tecnológico, é caso para dizer:

Qualquer dia, voar não será mais do que uma mera trivialidade corriqueira, com os céus pejados de mini veículos, cruzando incessantemente o horizonte.

O futuro a chegar e ninguém avisava os nossos Taxistas...

Ainda bem, que cá tivemos a Web Summit.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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