Silenciosamente!
Filipe Vaz Correia, 09.02.18
Nos silêncios se esconde a vontade;
Incessante forma de escrever,
Se escondem saudades,
Difíceis de esquecer...
Nos silêncios vivem memórias;
Desabitada consciência,
Velhas histórias,
Amargurada desistência...
Nos silêncios bem trancados;
Esmorecem as ilusões;
Desaparecerem desencantados,
Anteriores emoções...
Nos silêncios;
Na silenciosa folha de papel,
Vai escrevinhando a triste alma,
O que da triste alma se escapou...
Silenciosamente;
Sem voltar.