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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Pedro Álvares Cabral: 500 Anos De Mentira! “Por José Gomes Ferreira”

Filipe Vaz Correia, 20.05.21

 

 

 

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José Gomes Ferreira, jornalista especializado em economia da SIC, foi ao programa da manhã daquela estação para apresentar o seu livro de História...

História?

"Factos escondidos da História de Portugal"

Nesse pedaço de programa José Gomes Ferreira vem ensinar um pouco de História a todos nós, com algumas pérolas que jamais imaginei ouvir:

"Quando na nossa História nos dizem que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, é mentira. E desculpem os Historiadores que me estão a ouvir(aqueles idiotas que passaram anos a estudar... ah, História) porque isto não é uma provocação gratuita. É mentira, ele não descobriu."

Meu Deus! Pensei, imaginando que o "nosso" Zé Gomes teria descoberto uma carta de Pedro Álvares Cabral penitenciando-se pela mentira ou até uma reportagem da CMTV com o exclusivo das imagens da chegada de outro descobridor ao Brasil.

Mas não...

"É matematicamente, geograficamente, cartograficamente e em termos de ciência náuticas (o homem também percebe de ciência náutica) impossível alguém ter ido de Lisboa com uma armada daquelas e ter feito a rota perfeita para chegar à zona do Equador, cortejar a costa do Brasil e depois seguir para o Cabo da Boa esperança até à Índia."

Assim está explicado, não foram fontes, nem factos, foram as contas do Zé Gomes que resolveram este embuste de 5 séculos.

Se o José  Gomes Ferreira se dedica a estudar o período de Alexandre o Grande, também corremos o risco de vir a descobrir que afinal Alexandre pouco saiu da Macedónia.

"Pedro Álvares Cabral não descobriu o Brasil, é uma mentira da nossa História que teimamos em ensinar nas escolas e em querer que seja verdade."

 

E assim se descobriu esta mentira centenária num programa da manhã da SIC.

Gosto imenso desta gente que é especialista em tudo, tudo sabendo, seja Economia, Política, Saúde Publica, Futebol, e agora até...

História.

Os descobridores Portugueses é que não andam lá muito bem, depois dos impropérios a que foi sujeito Vasco da Gama pela deputada Joacine Moreira, agora foi a vez de Pedro Álvares Cabral pelo mui respeitado José  Gomes Ferreira.

Estou à espera que a este também mandem para a terra dele...

Esperem lá que a terra deste é em Tomar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Geração 15/25: Um Trilho De Esperança!

Filipe Vaz Correia, 23.09.20

 

 

 

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Esta noite acompanhei no Jornal da SIC à estreia da reportagem 15/25 que nos leva até ao mundo desta nova geração que se prepara para voar...

Um olhar de mentes diferentes, de caminhos e ousadias intemporais.

Tenho uma inabalável fé nestes miúdos que se apresentam como o futuro de todos nós, esses olhares carregados de esperança traduzindo novas cores, desmedidos sabores, entrelaçados amores de tempos que espreitam ao longe.

Olho para os dias de hoje e sinto, cada vez mais, que a minha geração, dos 35 até aos 45, foi uma profunda desilusão, amarrada a tiques e dogmas que ameaçam recuperar fantasmas que se escondiam em alguns dos mais negros capítulos da Humanidade.

Esta geração que agora desponta, diria até dos 10 aos 25, olha para o mundo com menos barreiras, olha para o céu sem qualquer dimensão de limite, olha para o outro Ser Humano sem os rótulos que tanto parecem marcar, ainda, tantas mentes.

Esta esperança, minha, é intensa, imensa, uma desmedida crença nestes jovens, rapazes e raparigas, habituados a ter amigos em várias partes do mundo, a beberem concertos nos quatro recantos do planeta, a sentirem esse mesmo planeta como única casa.

O mundo mudou, os jovens mudaram, a esmagadora maioria destas inquietas almas deseja combater o racismo, a homofobia, a misoginia, as alterações climáticas, a injustiça social, a precariedade do trabalho e a intolerância diante do outro...

Querem quebrar tabús e preconceitos.

Segundo as palavras de alguns deles:

"Buscar um mundo melhor!"

Parece simples, demasiadamente simplista para fazer tamanha confusão, criar controvérsia ou polémicas, no entanto, acredito que alguns se incomodem com esta descomplexada forma de ver o mundo.

Eu contínuo esperançado nestes miúdos, esperança é a palavra chave, nesta nova geração capaz de abraçar o mundo, quebrar barreiras, encurtar distâncias e em vez de vociferar ódios,  amarrar na mesma frase as palavras Vamos e Venham, numa viagem repleta de um esperançoso futuro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

“Ângelo”

Filipe Vaz Correia, 15.09.20

 

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Estive a ver o documentário da SIC, que passou Domingo à noite, Ângelo Rodrigues - Toda A História.

Absolutamente extraordinário.

Não vou aqui perder letras, palavras, linhas ou tempo nos julgamentos da praxe, feitos por "julgadores" profissionais que se assomam de verborreia para descrever os erros  imperdoáveis de outros...

O que para mim se tornou mais relevante neste documentário foi o olhar e a esperança, o medo e a coragem, a partilha e a dignidade.

O olhar do Ângelo e daqueles com quem ao longo do tempo se foi reencontrando, amigos, médicos, colegas de trabalho...

A esperança que parecia saltar da sua alma, em cada pedaço da etapa, em cada partícula de imagem ao longo da travessia...

O medo que amarrou cada lágrima vertida, por entre, o maior desafio de sua vida...

A coragem por ter decidido, etapa por etapa, meta após meta, reencontrar e agarrar cada gota desta nova oportunidade que a vida lhe está dando...

A partilha, essa forma superior, de todo um percurso, de um assumir de inseguranças e receios, de toda uma tragédia servindo de exemplo para memória futura, de tantos que se sentem "imortais", nesta longa viagem... 

A dignidade, com que a SIC trabalhou nesta reportagem, esse cuidado de expor sem magoar, de contar sem ferir, de zelar expondo a verdade, não beliscando a alma e o coração daquele que foi o protagonista de tamanha caminhada...

Que o pôr do sol da praia do Guincho presente no fim deste documentário possa simbolizar um novo capitulo, carregado de esperança, na viagem do Ângelo Rodrigues.

Eu gostei imenso...

Boa sorte Ângelo!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

Um Gato Fedorento A Caminho Da SIC...

Filipe Vaz Correia, 05.01.20

Ricardo Araújo Pereira foi apresentado na SIC...

Felipa Garnel deve estar, ainda, a tentar contratar Fernando Mendes.

Mas como não o consegue fazer, esqueceu-se de renovar com o principal trunfo da TVI e da TVI24...

No entanto, parece que a estimada senhora já foi demitida da TVI, entrando para o seu lugar Nuno Santos, num caminho compreensível e de sobrevivência, tendo em conta o cenário sombrio que se aproxima da estação de Queluz de baixo.

Depois de Cristina Ferreira, Ricardo Araújo Pereira soma favoritismo a uma SIC em Pole Position, traduzindo um quadro pincelado em fortes e garridas cores que desenham o futuro televisivo Português.

Parabéns à SIC e a Daniel Oliveira...

Uma lição de como se faz televisão.

 

 

Filipe vaz Correia

 

 

Até Já... Judite!

Filipe Vaz Correia, 07.11.19

 

Minha querida Judite...

Espero a encontrar bem.

No dia em que anunciou a sua saída da TVI, nas redes sociais, encerrando um capítulo da sua vida que deve ter sido, em tudo, absolutamente tenebroso...

Resta a todos observar com apreço esta nova fase da sua vida.

Infelizmente para si, jornalista, a pessoa que hoje encerra esta viagem na TVI, em nada se deve assemelhar àquela que outrora ali entrou...

Sem demagogia, todos sabemos as duras penas que marcaram o seu percurso nestes últimos anos, a desventura que lhe marcou essa aventura de viver, reservada neste seu destinado destino.

No entanto, em momento algum, nos deveremos esquecer da jornalista, a brilhante profissional, mesmo que durante alguns instantes, essa mistura fosse entrelaçadamente imperiosa, tal o ziguezaguear de posições, nessa barafunda informativa.

A Judite parceira de Marcelo, não é a mesma que fez a reportagem de Pedrógão ou percorreu as ruas de Atenas...

A despedida de Judite Sousa da TVI, nesse comunicado carregado de nobreza, provavelmente consistirá num encerrar de ciclo, nesse rumo a que todos chamaremos de vida.

Como espectador apenas me restará desejar o melhor, nesse bailado intrinsecamente solitário.

Seja na RTP, na TVI, na SIC ou numa nova etapa, de uma coisa terei a certeza...

Judite Sousa fará para sempre parte desse meu querer maior, dessa recordação que tanto me pertence, numa memória de excelência que amordaça as hesitações de um qualquer audiómetro.

Até Já...

Querida Judite.

 

 

Filipe Vaz Correia