10.01.23
Quem (ainda) quer ser ministro?
Esta deveria ser uma pergunta de cátedra nos anais da política...
Vivemos nos dias que correm uma espécie de Big Brother que entrelaça o meu pensamento sobre este dilema jurídico que nos leva ao entroncamento entre a persona pública versus a persona privada.
Nos últimos dias temos assistido ao desmoronar do governo de António Costa, como o meu último texto deixou expresso, uma espécie de morte anunciada que vai muito para além deste governo.
Surge-me a vontade de questionar sobre quem, em juízo perfeito, pode aceitar entrar para um governo da Nação?
Na minha opinião...
Ninguém.
Antigamente ser ministro era sinónimo de prestígio, nos dias que correm é, quase sempre, sinal de cadastro e problemas, do próprio ou de familiares.
Este lado que abordo, não sendo o mais popular, é objectivamente aquele que mais poderá impedir que possamos ter pessoas de qualidade entre os membros de um governo.
Atenção que nesta temática existem vários lados e formas de abordar a questão.
Sou a favor de um escrutínio mas jamais de um absoluto Streep Tease patrocinado pelas CMTV da vida e que ajudam a alimentar esta espécie de roleta russa onde nos encontramos.
Para se ser governante é necessário Homens impolutos...
Pois bem, na minha singela opinião, estes não existem e os que se arrogam destes predicados serão os primeiros suspeitos de não o serem.
Questões que aqui deixo para debate, troca de opiniões ou desabafos...
Filipe Vaz Correia