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Caneca de Letras

10.01.23

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Quem (ainda) quer ser ministro?

Esta deveria ser uma pergunta de cátedra nos anais da política...

Vivemos nos dias que correm uma espécie de Big Brother que entrelaça o meu pensamento sobre este dilema jurídico que nos leva ao entroncamento entre a persona pública versus a persona privada.

Nos últimos dias temos assistido ao desmoronar do governo de António Costa, como o meu último texto deixou expresso, uma espécie de morte anunciada que vai muito para além deste governo.

Surge-me a vontade de questionar sobre quem, em juízo perfeito,  pode aceitar entrar para um governo da Nação?

Na minha opinião...

Ninguém.

Antigamente ser ministro era sinónimo de prestígio, nos dias que correm é, quase sempre, sinal de cadastro e problemas, do próprio ou de familiares.

Este lado que abordo, não sendo o mais popular, é objectivamente aquele que mais poderá impedir que possamos ter pessoas de qualidade entre os membros de um governo.

Atenção que nesta temática existem vários lados e formas de abordar a questão.

Sou a favor de um escrutínio mas jamais de um  absoluto Streep Tease patrocinado pelas CMTV da vida e que ajudam a alimentar esta espécie de roleta russa onde nos encontramos.

Para se ser governante é necessário Homens impolutos...

Pois bem, na minha singela opinião,  estes não existem e os que se arrogam destes predicados serão os primeiros suspeitos de não o serem.

Questões que aqui deixo para debate, troca de opiniões ou desabafos...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.02.22



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O meu Sporting perdeu com o Manchester City, em Alvalade, por 0-5.

O início prometedor, o olhar expresso no rosto de quem via o jogo a meu lado, a esperança a se desvanecer segundos após o começo da partida.

A inexperiência, a cultura de Champions, a sorte...

Tanta coisa.

O Sporting perdeu mas o Sporting ganhou...

Ganhou pelos adeptos que como nunca amarraram a equipe à sua voz, ao seu amor, ao seu esperançado querer, num desígnio extraordinário que recupera este Sporting para um destino singular.

O olhar dos jogadores, de Amorim e até de Guardiola mostravam que aquele momento era singular, um estádio inteiro apoiando uma equipe que havia perdido, não apenas perdido sendo goleada, mostrando a gratidão por aquilo que estava por trás de uma triste derrota...

Ou seja, a memória da nossa recente História.

Arrisco-me dizer que recuperámos a equipe num abraço maior do que um estádio, tão grande como o rugido do Leão.

Para mim, importa expressar a Rúben Amorim e seus jogadores o meu carinho e amor, o mesmo de sempre, e acima de tudo gritar bem alto que apesar de tudo:

 

"Somos da raça que nunca se vergará."

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

22.12.21

 

 


Ontem foi um um dia triste, a minha Mãe morreu nesse dia há 11 anos...

Nunca mais fui o mesmo, nunca mais senti o mesmo.

Todos os medos que me perseguiam nesse medo de a perder cá permanecem só que transformados em solidão, por mais acompanhado que me encontre, por maior que seja o amor que me amarre.

As saudades que subsistem por aqui continuam, mais amenas mas insistentemente acesas, mais disfarçadas mas em ferida...

Nessa ferida que não sara, nessas lágrimas que não secam, nesse amor infinito.

Assim deixo aqui um poema que escrevi há tempos, num celebrar desse amor, desse colo teu que sempre foi minha casa, nesse regaço que sempre me pertenceu como amparo.

 

 

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Nunca fui tão feliz, como no colo de minha mãe;

O seu cheiro, o seu perfume,

O timbre da sua voz, enfim...

 

O calor do seu amor.

 

A mão que me embalava no berço;

O olhar que seguia os meus passos,

O desejo que acarinhava o meu destino,

O meu bem querer...

 

Ai as saudades que não findam;

Os tesouros que se escondem na terra,

Os sons que se calaram,

Ó Mãe!

 

Mãe;

Palavra tão bela que me ensinaste,

Que aprendi a rimar com amar,

Que aprendi a ter como minha...

 

Minha Mãe!

 

 

 

 

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