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Caneca de Letras

10.06.19

 

 

 

O dia de Portugal chegou mais cedo...

A 9 de Junho a Selecção Portuguesa deu início às comemorações do 10 De Junho.

Portugal venceu a Liga das Nações, a primeira da História, cravando indelevelmente o nome desta nossa Nobre Nação nos anais do mundo do Futebol.

Todos ficarão para a História mas Rúben Dias, Bernardo Silva, Rui Patrício, Gonçalo Guedes e Cristiano Ronaldo irão para sempre cintilar mais do que quaisquer outros...

Ronaldo sempre ele, de braçadeira no braço marcando o compasso de tão bela sinfonia.

E Fernando Santos...

Criou uma equipa que não joga espectacularmente bem, não encanta pela beleza do seu jogo, do seu futebol mas vence, conquista, enche de orgulho a velha Nação Lusitana.

Obrigado Selecção...

Parabéns Portugal!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

26.05.19

 

Vencemos...

Um jogo emocionante, impregnado de esforço e dedicação Leonina, numa mistura de suor e lágrimas recompensadas com o sorriso maior da conquista.

O Sporting não venceu apenas a Taça de Portugal, na final de ontem, naquele relvado o SCP resgatou um pedaço da sua identidade, uma parte da sua alma, o direito a encerrar um momento que ainda pairava sobre o Leão.

Ali...

Por entre as luvas de Renan e os pés de Luiz Phylippe regressei à minha meninice, também eu reencontrei a alegria de poder gritar...

Sporting!

Obrigado a todos os jogadores pois sem a garra demonstrada, nada disto teria sido possível.

Por fim, salientar a presença de Adrien e Rui Patrício, principalmente a do Rui que será sempre um exemplo de atleta para mim.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

31.05.18

 

Hesitei muito em escrever este texto, por não saber se seria verdade, apesar de tudo o indicar, por não querer acreditar que poderia ser verdade, por não querer expressar por palavras a tamanha tristeza que em mim subsiste...

No entanto, aqui vai:

Tudo indica que Rui Patrício terá sido vendido ao Nápoles, por uma quantia irrisória tendo em conta o seu valor, valor esse futebolístico, sentimental, histórico.

Nada representa mais, para mim, deste reinado boçalista ou Brunista se preferirem, como esta venda estranhamente inexplicável.

O Rui simboliza um pedaço da nossa alma, desse caracterizar do sentido verde e branco, da formação continua, continuada por mais de dez anos na equipa principal, por mais de vinte e três desde que por ali entrou.

Este partir, saindo pela porta pequena, pois em Alvalade nesta Era já não existem portas grandes, é definitivamente o quebrar com todo o sonho de uma criança, aquela de Marrazes que com sete anos por ali entrou e com ela todas aquelas crianças que um dia acreditaram na magia de ser Leão.

A partida de Rui Patrício, a se confirmar, mata profundamente o verdadeiro sentido deste Clube que me habituei a ter como "meu"...

Torna-nos a todos mais "Bruno", coniventes com esta vontade de nos conformar-mos com esta espécie de nada, somente permitida nesses refúgios meio Cubano-Venezuelanos.

Os Sportinguistas estarão confrontados com o maior desafio da sua história, permitir ou não que um pequeno homem destrua a obra centenária de muitos...

Até lá, resta-nos despedir de alguém que respira da mesma forma que nós, que ama este Clube da mesma maneira que nós amamos, que é tão Leão como todos nós.

Para sempre ficarão as lágrimas tuas no relvado do Jamor, pela derrota naquela Taça, pela vergonha do que sobrou deste nosso Sporting...

Para sempre ficará na memória, na minha, a primeira defesa, o primeiro momento, a eterna sensação de que serias eterno.

Até sempre Rui Patrício.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

20.05.18

 

Sou Sportinguista desde que me recordo de mim mesmo, desde que a emoção de cada golo envolvia a minha esperança, desde que as camisolas verdes e brancas tomavam conta da minha alma, dos meus sonhos...

Para inquietação da minha Mãe, querida Mãe, parecia que só através dele o meu sorriso era mais intenso, que a intensidade do querer se transformava a cada noticia do jornal, a cada jogo na televisão, a cada lágrima chorada em incontáveis tristezas.

O "meu" Sporting, faz parte deste que vos escreve, como a intensa vontade de Ser, do Ser que me pertence como gente.

Por essa mesma razão me reconheço naquelas lágrimas do Rui Patrício, no olhar de Jorge Jesus, em cada tristeza explanada no rosto de tantos dos nossos jogadores.

Vi derrotas que magoaram, que ainda magoam, com Marlon Brandão ou Venâncio, com Damas ou Manuel Fernandes, Com Figo ou Balakov, Com Schmeichel ou Tony Seale, com Naybet ou Moutinho, Com Rui Jorge ou Liedson, Com André Cruz ou Oceano, Com Silvinho ou Paulinho Cascavel...

Vi no banco, Marinho Peres ou Pedro Rocha, Fernando Mendes ou Bobby Robson, Carlos Queiroz ou Paulo Bento, José Peseiro ou Waseige, Octávio Machado ou Mirko Jozic...

Vi tantos momentos que guardo na alma, com a mesma tristeza de ontem, a mesma esperança de outrora, sempre renascida por amar o "meu" Sporting.

Nesta semana de horror, em certa medida inimaginável, observei palavras e discussões, vergonhas e desilusões que magoam muito mais do que qualquer derrota...

Esta derrota com o Aves, marcada no rosto de todos nós, é sentida essencialmente pela frustração do momento que estamos a viver, desta loucura sem fim que amarrou a caminhada deste Clube.

Mais do que perder, é sentir que não reconheço o "meu" Clube, não nos pertence este lado bélico e ditatorial, espécie "Maduro", que parece ser o nosso destino...

Não pode ser este o destino do "meu" Sporting.

Repetidamente meu...

A cada jogador, que mesmo violentado por entre as paredes daquela Academia aceitou estar no Jamor, o meu obrigado, o meu sincero obrigado...

Pois mais do que ganhar ou perder, não aceitar desistir ou vergar-se perante bouçais animalescos que mesmo depois dos actos inenarráveis de Alcochete, continuaram no Jamor a perseguir e ofender os Jogadores, é na minha opinião um orgulho e motivação.

Convosco sempre, pois treinadores e jogadores serão sempre aquilo que verdadeiramente ficará na alma e história de uma instituição.

Viva o Sporting...

O meu Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

13.05.18

 

Meu querido Rui Patrício...

Escrevo estas linhas pois adivinho que hienas sairão da toca, que os abutres de plantão voltarão a fazer ecoar os seus pequenos argumentos.

O "frango" no fim do jogo com o Marítimo, será certamente o climax para o mundo Brunista, para aqueles que gritam neste instante as certezas cabalísticas, próprias de mentes cobardes.

Aproveito então, para gritar sem reserva:

Grande Patrício!

Poucas serão as linhas para descrever a minha admiração, por aquele que creio ser o melhor guarda-redes do mundo, um homem outrora menino, crescido em Alcochete desde os seus sete anos e que sempre moldou o seu comportamento pela discrição e zelo.

Patrício falhou...

Depois de vezes sem conta nos ter salvo, ouço os ecos daqueles que irão sugerir o dolo no acto, a intenção no falhanço, a premeditação no momento.

Mas isso pouco importa para a História de um dos melhores guarda-redes que vi na vida, mas certamente custará ao Leão que cabe nesse teu coração.

Perderia mil vezes o segundo lugar, num qualquer campeonato, para ter o privilégio de aqui escrever, o quanto admiro aquele menino que neste mesmo estádio, há sensivelmente onze anos, entrado a frio, defendeu um penalty que nos manteve na corrida pelo titulo...

Mil vezes perderia.

Assim, antevendo tudo o que aqui descrevi, volto a referir...

Meu querido Rui Patrício, sempre a teu lado.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

25.04.18

 

O ruído silencioso em que caiu o meu Sporting, assinala a tempestade cínica que assombra o tempo destemperado no Reino Leonino...

Bruno de Carvalho mantém-se calado, escondido, se calhar como sempre deveria ter estado, no entanto, desconfiando da inusitada sensibilidade do Presidente Leonino, adivinho o temporal entrelaçado à figura em questão.

Não poderemos ignorar o momento, a verdade temporal que despedaçou a unanimidade Sportinguista, deixando ao olhar de todos o transtornado Presidente que nos representa, porém esta singularidade imperfeita, representada por este silêncio carregado de bom-senso, não me tranquiliza, não acalma a ansiedade verde que aprisiona este adepto de uma vida...

Somente reforça a estranheza, a preocupação.

As vitórias presentes, meio em esforço, impregnadas de dedicação, amarradas à dedicação de todos nós Sportinguistas, disfarçam as tenebrosas imagens plasmadas no auge da crise Leonina, as dores lombares, as ameaças ditatoriais, os apelos despojados de inteligência...

Por isso temo a vingança Brunista, a raiva canina escondida por trás deste silêncio, deste silencioso vazio de uma bélica alma.

Temo por Rui Patrício, por Jorge Jesus, por Bas Dost, por Bruno Fernandes, por Fábio Coentrão...

Temo por nós.

As vitórias Leoninas não me fazem esquecer o boçal que nos guia, a trupe que o acompanha, os peões de brega que o sustentam...

Por essa razão aqui escrevo estas palavras, como um grito surdo, para que não nos esqueçamos daqueles que sendo nossos, farão parte do imaginário intemporal deste nosso clube.

Quando vencermos a Final da Taça de Portugal, como espero, será Patrício que erguerá o troféu, como antes fizeram Hilário, Manuel Fernandes, Oceano, Beto, entre outros...

Sendo esses a razão para que perdure a gloriosa imaginação verde e branca.

Não nos esqueçamos disso, no meio do verão, quando a purga, que adivinho, começar...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.10.17

 

O Sporting ontem saiu de Vila do Conde com uma vitória ao invés de uma derrota, porque na sua baliza está um dos três melhores guarda-redes da actualidade...

Sempre gostei do Rui Patrício, muitas foram as discussões nas bancadas do Estádio José de Alvalade, por não aceitar o chorrilho de criticas e assobios, com que os Sportinguistas habitualmente brindavam o seu jovem guarda-redes.

Fico feliz de ver como se transformou aquele menino, forte mentalmente, capaz de ultrapassar as dores de crescimento de um jovem atleta, cheio de talento.

Ontem Patrício, como já vez muitas vezes, mudou o rumo de um jogo, reescreveu à sua maneira, a história de uma partida ganha com imensa dedicação.

É um privilégio ter um jogador assim na baliza, atingindo nesta altura da sua carreira, um patamar de excelência ao alcance de poucos.

Muitas vezes oiço dizer, que o Sporting muito deve a JJ ou a Bruno de Carvalho...

A sério?

Na minha opinião, é a jogadores como Rui Patrício, com a sua dedicação, qualidade, entrega e amor ao clube, que eu como adepto, muito devo.

Já agora, se o Rui está onde está, duas pessoas não poderão ser esquecidas:

Aurélio Pereira e Paulo Bento.

É apenas para se fazer justiça, não vá um dia destes, alguém se lembrar de dizer que se não fosse ele...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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