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Caneca de Letras

23.11.16

 

Estas mesmas ruas, tão diferentes;

Os mesmos caminhos que não esqueci,

As mesmas esquinas, agora ausentes,

De uma vida que vivi,

Foi minha,

Mas já perdi...

 

As mesmas casas;

Os mesmos rostos envelhecidos,

O mesmo tempo sem asas,

Percorrendo esse destino,

Que um dia foi o meu...

 

Crianças como um dia fui;

Velhos como ainda não sou,

Pessoas e gentes,

Nesse percurso que não mente,

Trazendo com ele o tempo que me escapou...

 

Procuro os caminhos da minha vida de menino;

Esse que ainda se esconde em mim,

Procurando eternamente,

Esse labirinto sem fim,

Que deixei para trás,

Nas ruas da minha perdida infância.

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