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Caneca de Letras

15.09.21

 

 

 

O que se passou com Eduardo Ferro Rodrigues e sua Mulher à mercê de um grupo de negacionistas chalupas, perdão pelo pleonasmo, é absolutamente inadmissível.

Digo isto e acreditem que não o faço por ser o Presidente da Assembleia da República, claro que isso ainda torna as coisas mais inacreditáveis, mas sim porque acredito que o que ali se passou deveria ser intolerável para qualquer cidadão naquelas circunstâncias.

O cenário é surreal, os manifestantes absolutamente irracionais, quase insanos enraivecidos necessitando de tratamento psiquiátrico de alto quilate...

Alguns dos manifestantes são os mesmos que insultaram o Vice Almirante que liderou a Vacinação em Portugal e que apesar do excelente trabalho foi vitima das teorias de conspiração destes alucinados.

Não podemos admitir que este tipo de gente possa actuar desta maneira impunemente, instalando um clima onde qualquer dia será possível uma tragédia.

O Juiz negacionista, o Chega e outros actores radicais vão alimentando estes boçais, faz-me lembrar Bruno de Carvalho e os seus maluquinhos de estimação,  criando uma espécie de legitimidade a todo o género de violência.

Esperemos que a justiça actue e comece a punir exemplarmente quem não souber respeitar as regras democráticas ou pelo menos tenha a educação para nos poupar a este género de "Bolsonariçes".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

17.12.19

 

O Sporting venceu, nos Açores, o Santa Clara, o que nos dias que correm é motivo para grande festejo...

4-0 numa exibição de qualidade, com tranquilidade e segurança, fazendo lembrar tempos idos em que o SCP jogava como equipe grande.

No entanto, este não é, infelizmente, o tema principal deste post...

Este pedaço de texto é sobre uma certa escumalha, esse conjunto de gente miserável que durante muitos anos parasitaram à volta do SCP, sob o disfarce de claque.

Os jogadores do Sporting foram recebidos nos Açores com palavras de ordem alusivas à invasão de Alcochete, esse dia infame que denegriu desmedidamente a História Leonina.

Encapuçados ou de cara tapada, um conjunto de energúmenos, ousaram nas “barbas” da policia recordar o ódio, destilar ofensas e celebrar tamanha “estupidez”.

Frederico Varandas numa intervenção brilhante, carregada de desprezo, e muito bem, catalogou esta gentalha de escumalha, nessa feliz precisão que tão bem os caracteriza.

Tenho a maior das diferenças em relação a este Presidente, desde a política desportiva à postura institucional, desde a equipa dirigente até ao desperdício de talentos formados em Alcochete, no entanto, neste quesito...

Nesta específica matéria, das claques, estou totalmente ao seu lado, sem hesitações ou receios, dúvidas ou questões.

Pela primeira vez olhei para Varandas e senti que ali estava representado, como adepto, nesse singelo amor, por este clube, que se amarra à alma.

Muito bem, Presidente!

Quanto à escumalha...

Têm de ser erradicados do clube, expulsos e interditados para sempre do Sporting Clube de Portugal.

Só assim se respeita o legado de tão grande Instituição.

 

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.11.19

 

Meu Deus!

Parece que a Revista Visão traz uma reportagem sobre o queridíssimo Frederico Varandas e o seu papel Autárquico, na Assembleia de Freguesia de Odivelas...

Muito bem.

No entanto, o Capitão, Autarca e Presidente do Sporting parece ser um homem dos mil ofícios, com a desvantagem de só conseguir, aparentemente, cumprir um deles.

O de Presidente do Sporting?

Alguns dizem que sim...

Ora o que se descobriu agora com esta reportagem, é que o estimado Frederico suspendeu as suas funções de Capitão, não definitivamente, numa estratégica pausa para fazer outras coisas, pois isto da vida militar tem as suas exigências.

Para conseguir essa pausa resolveu candidatar-se nas listas do PSD, a sempre doce e impoluta política, requisitando depois uma licença eleitoral para justificar a sua ausência de funções no Exército...

O melhor está por vir:

Parece que o Frederico raramente esteve presente nas ditas reuniões da Autarquia, para a qual foi eleito, ou seja, negligenciando essa função que lhe serviu de álibi para a tal licença.

“Aldrabice”?

Será?

Se este caso se passasse com um membro de Governo, um Deputado ou um qualquer funcionário de um outro posto político, estaríamos aqui a bradar aos céus e a rasgar as vestes...

Convém não ser hipócritas, coniventes e cúmplices.

No meio disto tudo deixo uma nota...

Rogério Alves disse há dois dias, antes desta polémica, uma frase que agora me parece absolutamente adequada:

”Quem é eleito tem a missão de cumprir o seu mandato!“

Pensei na altura que estávamos diante de mais uma campanha de mobilização do Presidente da Assembleia Geral do Sporting em prol do seu Presidente...

Mas tendo em conta esta reportagem, se calhar não.

Dr. Rogério...

Agora vá explicar isso aos eleitores de Odivelas!

Quanto ao Exército?

Ai, ai...

 

 

Filipe Vaz Correia

31.10.19

 

Quem mandou matar Marielle Franco?

Esta será a pergunta do século no Brasil...

O que escreverão nos livros de História?

A rede Globo emitiu uma reportagem que aprofunda a investigação sobre este crime, assinalando as coincidências, as parecenças, as ligações perigosas que cercam Jair Bolsonaro.

O depoimento do porteiro que trabalha no “seu” condomínio, onde mora Bolsonaro e o assassino de Marielle, trazendo pormenores incómodos para o poder vigente.

Bolsonaro reagiu desde o Médio Oriente, num desbravado fervor, "xingando" os autores da reportagem e a emissora Globo.

Este caminho de ameaça e cerceamento ao maior grupo de comunicação do País, caracteriza o Presidente Brasileiro, desnuda a boçalidade perigosa deste personagem.

Existe uma ironia gritante que leva Bolsonaro a trilhar o mesmo caminho percorrido por Chavez...

Hugo Chavez diante das denúncias efectuadas pela maior cadeia de televisão Venezuelana, sobre o seu tirano regime, optou por encerrar esse veículo de informação, o mesmo trilho que Bolsonaro vocifera poder seguir.

Essa ironia traduz o carácter que toca sempre os extremos, ou seja, os extremismos e as suas lideranças.

Bolsonaro poderá tentar fazer isso com a Globo, no entanto, a dimensão e importância do canal "plim, plim" na sociedade Brasileira, tornará esta sua decisão suicida.

Matar a TV Globo não será tão fácil como os milhares de homicídios que se concretizam, diariamente, por terras de Vera Cruz.

Assim caminha o Brasil, entrelaçado em dogmas e preconceitos, em pobreza e corrupção, em populismos e aprendizes de "tiranete".

Quanto à TV Globo...

Que continue a fazer jornalismo, nada mais ou nada menos do que isso.

Sem receio do poder.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

28.10.19

 

Nasci em 1977, um ano depois da fundação da Juventude Leonina, o que faz com que não conheça outro rosto do “velho” Leão, a não ser aquele marcadamente representado por aqueles jovens que acompanhavam a equipa para todo o lado.

Não me recordo do “meu” Sporting sem a Juve Leo, nem um jogo sem o calor dos seus gritos, o ecoar das suas canções, melodias essas que saltavam do campo, pulavam o estádio, ultrapassavam qualquer limite, para tomarem conta do pensamento no dia a dia, no mais profundo sonho de um eterno Leão.

Desde a minha tenra idade habituei-me a olhar para a Juventude Leonina com tremendo carinho e admiração...

Mas tudo mudou!

E não sejamos hipócritas, não mudou há um ano, nem dois, nem com um ou dois Presidentes...

A Juve Leo mudou há muito tempo atrás.

A claque, outrora a alma que puxava pela equipa, transformou-se num grupo de arruaceiros, jovens de péssimo aspecto envolvidos em tráfico de droga, roubos ou outra espécie de crime e que muitas vezes serviam de brigada armada do clube, ao serviço de interesses, capazes de atormentar, ameaçar e chantagear todos aqueles que não cumprissem com as suas vontades e desejos.

Fizeram reféns Presidentes e direcções, treinadores e jogadores, até adeptos receosos de confrontar este tipo de “Gang”.

Esta é a mais pura das verdades.

Ainda me recordo quando no final de uma partida, João Moutinho e Miguel Veloso se aproximaram da bancada sul para entregar as suas camisolas, provocando uma reacção indescritível por parte daqueles bouçais que se intitulavam de “claque”...

Cuspiram-lhes em cima, atiraram as camisolas para o fosso, enquanto, gritavam os mais aberrantes impropérios.

Naquele momento, dois pensamentos invadiram a minha alma:

O primeiro foi que no lugar daqueles rapazes, sendo Sportinguista desde o dia em que nasci, teria me ido embora do clube na hora...

Sem olhar para trás.

E o segundo pensamento foi o de perceber o quanto o Miguel Veloso “amava” o seu Sporting.

Veloso desceu as escadas do relvado e ao invés de ir para o balneário, dirigiu-se ao fosso, mesmo por de baixo daqueles animais que se entretinham a cuspir para cima de si, num gesto que me emocionou e constrangeu...

Tudo isso “somente” para resgatar a sua camisola.

Não deixou ali caída, abandonada, a camisola do SCP que tinha entregue àqueles animais.

Meus caros amigos, guardo da Juve Leo e do seu papel no apoio ao Sporting Clube de Portugal, a melhor das memórias, alguns dos melhores momentos de minha vida, em que sorri, chorei ou sonhei com as suas musicas, através dos seus gritos, amarrado às suas vozes que se tornavam nas vozes de todos nós, no entanto, a Juve que aqui descrevi já não existe, há muito, sucumbida às mãos de meliantes e criminosos, parasitas e drogados.

Não me representam...

Não representam o meu Sporting Clube de Portugal, nem os valores que o fundaram.

Assim acompanho, com o maior dos gostos, o Presidente Frederico Varandas neste gesto de coragem e bravura, de decência e sabedoria, mesmo que os ventos o derrubem ou que esta medida possa não ser a que lhe fosse mais aconselhada.

Por uma vez teríamos de concordar...

Caro Frederico, fico feliz que tenha sido desta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

26.09.19

 

Já tudo é possível...

Parece que os Democratas resolveram avançar para um impeachment ao actual Presidente Americano, a pouco mais de um ano das eleições Presidenciais nos Estados Unidos.

Parece-me uma estratégia, absolutamente, despropositada, até porque poderá contribuir para uma postura de vitimização de Donald Trump, assim como aconteceu no caso da interferência Russa nas anteriores eleições.

Estes casos necessitam de provas, não de supostos rumores, pois caso contrário acabam por desmerecer aqueles que instauram este tipo de processos.

A Casa Branca, pressionada por todos os lados, divulgou a transcrição da conversa de Donald Trump com o seu homólogo Ucraniano, com ênfase na parte da conversa que envolve a família Biden.

Trump pede, “inocentemente”, para que o Presidente Ucraniano saiba se certos rumores, sobre o filho de Joe Biden e seus negócios, são verdadeiros, alegando que os “Estados Unidos” precisam de saber tudo sobre estes alegados actos.

Esta intrusão de Trump, sobre um seu adversário político, mais do que um acto reles, que o é, simplesmente ratifica todas as suspeitas sobre a sua falta de conduta moral no exercício do cargo...

Deixa desnudada a falta de pudor ético do Presidente Americano, disposto a tudo para levar adiante a sua vontade, os seus intentos, a sua “verdade”.

Independentemente de tudo isto, considero um erro político o pedido de Impeachment, pois considero que isto deixará margem de manobra a Trump para que este cerre fileiras, por entre, a sua base de apoio, nesse papel de vitima que tão bem lhe assenta.

A tão pouco tempo de eleições, o caminho Democrata deveria ser carregar a sua revolta neste pormenor, pormaior, amarrando este escândalo a todos os momentos, em todos os pontos, por todo o lado...

Sem Impeachment’s mas com uma desmedida indignação.

Acho que seria mais “mortal” para Trump, para o seu julgamento na opinião pública e opinião publicada.

Excepto, claro, a Fox News.

De uma coisa estou certo...

Este Presidente Americano é um despudorado populista, algo que outrora se chamava de mentiroso.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

25.09.19

 

Sporting...

Qual o caminho?

Como se entende, lendo este blog, tenho divergências insanáveis com esta direcção, caminhos diferentes para o destino do "meu" clube.

Já nas anteriores eleições defendi uma lista oposta, a de Benedito, o João de todos nós, no entanto, chegando aqui, a esta pobreza desportiva e financeira em que nos encontramos, julgo ser indispensável ir um pedaço mais longe...

Apenas dois nomes terão capacidade de influência e decisão para mudar este triste desígnio Leonino.

Luís Figo e Cristiano Ronaldo.

Como o segundo permanece entretido com a sua deslumbrante carreira, nem poderia ser de outra forma, somente Figo poderia reclamar esse destino por cumprir que poderá resgatar aquilo que tanto desejamos...

A glória Leonina.

Figo ameaçou avançar, na companhia do competentíssimo Tomás Froes nas últimas eleições, porém devido ao conturbado processo eleitoral, compreendo o seu afastamento, esse renegar de um caminho pejado de armadilhas.

O Sporting e os seus adeptos, vivem há muito tempo entrelaçados com figuras de estilo, aparências bacocas e juras de amor ultrapassadas...

O que urge valorizar é a competência, o poder de influenciar, a capacidade de mudar o imutável, de transformar a divisão em união.

Isso só poderá ser feito com sagacidade, sabedoria e competência...

E nesse pormenor, pormaior, Luís Figo poderá representar uma incomensurável mais valia.

Sei que muitos levarão as mãos à cabeça, pois no seu puritano pensamento se recordam de um festejo, de uma polémica da segunda circular ou de uma rescisão não cumprida...

No entanto, passados tantos Presidentes, tantos falhados processos, talvez tenha chegado o tempo do pragmatismo, desse lugar maior que desnuda os românticos, os situacionistas, dando espaço a um projecto vencedor...

Sem poesias ou fogo de artifício mas capaz de estripar os parasitas do costume, dando primazia à competência e ao mérito.

Não hesites Luís Figo...

Este é o teu tempo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

07.07.19

 

Bruno de Carvalho foi expulso de Sócio do Sporting por uma maioria de quase 70% dos Sócios votantes.

Parece uma página que se vira, aliás que foi iniciada há sensivelmente 1 ano atrás.

A expulsão de Bruno não finda com as clivagens vividas no seio da família Leonina, muito devido ao populismo criado pelo período Brunista mas também pelo facto da actual direcção ser carente de carisma e liderança.

Independentemente de todas as vicissitudes ou opiniões, de uma certeza pode o Mundo Sportinguista ter a convicção...

O Adeus a Bruno é definitivo.

Primeiro pela mão dos associados e em seguida pela mão da justiça.

Adeus Bruno!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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