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Caneca de Letras

08.01.21

 

 

 

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Já lá vai o tempo onde o silêncio poderia ser o determinante argumento que calava os que se opunham.

Oiço as vozes daqueles que durante 4 anos ungiram as políticas Trump, aqueles que diziam...

"O Homem é um pedaço Boçal mas a economia..."

Esses que hoje se opõem à comparação, que se indignam nessa mescla de estupefacção Americana.

Nada é mais apropriado do que olhar para Trump e identificar os "Trumpinhos" em potência, aqueles que olhando para os momentos tentaram replicar, em cada sítio, a estratégia do "aprendiz".

A lição é simples:

Não ceder a demagogos, não compactuar com populismos, de Direita, de Esquerda, venham eles de onde vierem.

Ventura, Trump, Bolsonaro descendem da mesma pocilga, são fruto do mesmo ressabianço.

Convém não condescender.

Só uma nota:

Pinto Coelho, líder do PNR, insurgiu-se com o facto de chamarem fascista a André Ventura, por segundo ele, os fascistas terem uma forte convicção nos seus valores.

Por uma vez...

Estou de acordo com o líder do PNR, neste caso, nem princípios, nem valores, nem convicções.

Enfim...

 Só Ressabianço.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

27.11.20

 

 

 

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Sorrio...
Essa mistura de só e Rio, de desespero e contradição.
Rui Rio e o seu PSD, tem de ser só seu, votou o projecto de lei do BE para inviabilizar injecções de capital no Novo Banco.
Ora esta medida por si só agradará a toda a gente, talvez por essa razão Rio terá pensado em votar a favor dela, quando digo toda a gente direi a maioria daqueles que agindo por impulso navegam pelos cabeçalhos dos jornais.
Numa semana ao lado do Chega...
Na outra a votar com o BE.
Querem melhor exemplo de oportunismo político, de populismo?
Certamente alguns me dirão que André Ventura desmarcou um Congresso que nunca esteve marcado...
Ok!
Que Ventura, e o seu Chega, começou por votar esta proposta do BE com um voto contra, a meio da tarde já se abstinha e por fim, julgo, que votou a favor...
Mas será Ventura o barómetro do PSD, de Rui Rio?
Talvez seja...
O PSD aprendeu alguma coisa com o caso dos Professores?
Não!
Rio navega entre populistas, os de Esquerda, os de Direita...
Podemos estar todos contra a injecção de dinheiro no Novo Banco mas o que fazer se o contrato assinado com a Lone Star assim o prevê?
Que se lixe o contrato...
Parece que é a estratégia.
Enfim...
Uns dias os ciganos, outros dias o Novo Banco, assim vai o líder da oposição, de Centro Direita, de braço dado entre o BE e o Chega.
Que tristeza!
 
 
 
Filipe Vaz Correia
 
 
 
 

11.11.20

 

 

 

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De facto existem momentos na vida em que os valores não podem ser relegados para segundo plano, julgo que em nenhum momento o devem ser, momentos decisivos para nos diferenciar de certo tipo de gente...

A carta pública "A Clareza Que Defendemos", abaixo assinado, divulgada esta terça-feira por um conjunto vasto de pessoas do Centro Direita e da Direita mais tradicional ou liberal, repudiando este acordo entre o PSD e o CDS com o Chega nos Açores, serve de alerta sobre uma definitiva linha que não deveria ser ultrapassada.

Miguel Poiares Maduro, José Eduardo Martins, Miguel Esteves Cardoso, Pedro Mexia, Francisco José Viegas, Samuel Úria, José Diogo Quintela, Francisco Mendes da Silva, Sebastião Bugalho, Raquel Vaz Pinto, Teresa Caeiro, Miguel Monjardino, Henrique Burnay, Carlos Guimarães, Ana Rita Bessa ou Adolfo Mesquita Nunes, entre outros, são algumas das personalidades que decidiram ser este o momento para levantarem publicamente a sua voz num sinal de protesto para com esta ligação de Partidos da Direita democrática com um Partido radical de Extrema-Direita.

" Uma coisa são os movimentos nacional-populistas, xenófobos e autocráticos assumirem aquilo que são, outra mais grave, é o espaço não socialista deixar-se confundir com políticos e políticas que menosprezam as regras democráticas, estigmatizam etnias ou credos, acicatam divisionismos, normalizam a linguagem insultuosa, agitam fantasmas históricos, degradam as instituições."

"Trump não é Lincoln, T. Roosevelt ou Reagan, a democracia liberal Húngara não é aceitável num Partido Popular Europeu de tradição democrata-cristã, tal como, o neo-franquismo não é o herdeiro da direita espanhola de transição e do pacto constitucional. E o espaço do centro-direita e da direita portuguesa não é o do extremismo, seja esse extremismo convicto ou oportunista."

" A democracia liberal precisa de soluções consistentes e exequíveis não de discursos demagógicos, incendiários, revanchistas. É preciso deixar bem claro que as direitas democráticas não têm terreno comum com os iliberalismos. É essa clareza que defendemos."

Nesta posição clara e exacta este conjunto de cidadãos marca a posição daqueles que não condescendem com o populismo e os seus bacocos apelos ao pior de todos nós, a esse querer divisionista que busca criar na clivagem o terreno apropriado para o ódio e a segregação.

O erro de Rio e do PSD, assim como do CDS, é absolutamente indescritível, não só legitimando a mensagem da Direita xenófoba e radical, como ultrajando o passado histórico do seu Partido.

Miguel Poiares Maduro conclui explicando como a justificação de Rui Rio é absurda...

"Se o Chega moderar poderá haver diálogo com esse partido, para um acordo a nível nacional." Palavras de Rui Rio.

"O PSD até pode vir a fazer uma coligação com o PCP se o PCP for diferente daquilo que é hoje em dia." Miguel Poiares Maduro dixit, considerando que a questão não pode ser colocada nestes termos.

"Para mim o Chega é o que é hoje e o que é torna incompatível qualquer acordo do PSD com o Chega." Conclui o Professor Universitário.

Expressado nestas linhas a essência deste abaixo assinado publicado por alguns cidadãos da Direita tradicional Portuguesa, importa salientar a minha absoluta concordância com a substância deste texto, com a importância de saber o momento e o lugar onde quero estar...

E sem dúvida que em momento algum quero perder a oportunidade para expressar o quão me repugna este acordo e o que simboliza, num entrelaçar de destinos que poderá sair caríssimo à Democracia Portuguesa e consequentemente à Direita que sempre olhei como minha.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

10.07.20

 

 

 

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Parece que Kayne West é candidato às próximas eleições Norte Americanas...

A que ponto chegámos?

Segundo li, a sua mulher, uma inspiração nas redes sociais, fará parte da equipe de campanha e uma Pastora Evangélica será a sua Vice-Presidente.

Um programa de excelência, radical contra as vacinas ou  contra qualquer tipo de aborto e sustentado numa qualquer cidade do mundo Marvel.

Um aperitivo de aberração saído da mente de um mentecapto...

Qual o lado mais assustador?

Poderá um mentecapto vencer as eleições Americanas?

Claro que sim...

Basta olhar para 2016.

Kim, Donald, Melania ou Kayne, todos funcionam no mesmo paradigma, ou seja, esse lado fora do sistema que promete radicalismo, travestido de populismo, em nome do que alguns, ressabiados, querem ouvir.

Também por cá existem..,

Já estamos no patamar Kayne West, o Tiririca lá do sítio, sendo que é possível atribuir ao dito palhaço, uma credibilidade difícil de reconhecer ao rapper Americano.

Enfim...

Os tempos que correm.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

24.06.20

 

 

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De soslaio, no canto do olho, moram os radicais, aqueles que num pedaço de palavra encontram a desculpa perfeita para incendiar tudo à sua volta.

Aqueles que nas fracturas desenham o caos, encapotados pela carícia das suas prosas, disfarçadas nas entrelinhas do politicamente correcto.

Não vivemos tempos para disfarçes, muito menos para disfarçados discursos de conveniência, no entanto, importa medir o rumo, a melodia entrelaçada num mundo cada vez mais dividido.

Olho pela janela do meu quarto, para a rua despida de gente, no silêncio dos grilos e busco...

Vou buscando significado para a tamanha imbecilidade, para aqueles que copiam e se inspiram em Lenine, para os que recuperam Mussolini, para os que disfarçam o facto de terem se entusiasmado com Bolsonaro ou Trump.

Essa tralha de gente que insiste em caminhar pelas amargas entrelinhas da História, dela nada tendo retirado, a não ser a insistência nos seus erros...

Nem Deus ou o Diabo poderiam ter pincelado tamanha construção para o caos, tantos entrelaçamentos desenhados no desespero das gentes.

Boçais, possidónios, ressabiados, ingénuos ou simplesmente tontos, assim se constrói parte das massas que aglomeram estes que agora desfilam e que anteriormente seriam silenciados por um coro de sensatez.

Mas que nestes tempos reinam...

Por entre, Instagram. Twitter ou Facebook.

Da minha parte apenas obterão o desprezo, a gritante repugnância pelas suas ideias, pelo caminho...

Mas isso, solitariamente, chegará?

Temo que não...

Neste mundo carregado de idiotas, parece pulular a crença, daqueles que imbuídos no seu pensamento insistirão em redesenhar o comportamento Humano, por entre, os traços totalitaristas dos seus ideais.

Irá caber a todos nós, Sociedade, decidir o rumo de nossos destinos enquanto comunidade...

E como isso me deixa desconfortável?

É só revistar a, "nossa" , História...

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

07.04.20

 

Parece que a Suécia irá aumentar as medidas de confinamento...

Isto há coisas!

Então não é que, durante dias, alguns oráculos de bom senso andaram, por aqui e por acolá, a pedir uma data para a doce libertação de todos nós, vociferando o exemplo nórdico, para agora serem traídos pela disparatada regressão desses Suecos, até ao encontro com aqueles Países onde se apertaram as medidas de circulação.

Datas...

Queremos datas!

Gritavam de forma, quase, birrenta, num desesperante acto de brava arrogância, gosto mais da palavra estupidez mas seria incapaz de a utilizar, exigindo aos ventos decisões que nem os entendidos, vulgo médicos, são capazes de tomar.

Mas se os "meninos" querem datas, o poder político tinha de as dar, não fosse levantado o labéu da incompetência diante da incapacidade para dar tal resposta.

Se essa data fosse dada, pelos tais políticos no poder, logo iríamos observar à mudança dos mesmos opinadores, ou pelo incumprimento da mesma ou pelo falhanço das medidas, caso algo corresse mal.

Porque raio deram uma data?

Seria provavelmente uma das criticas...

Mas têm de caminhar a reboque da opinião pública?

Seria certamente outro dos slogans utilizados pelos mesmos opinadores que anteriormente vociferaram pela resposta.

O mundo está cheio de ressabiados e bacocos "comentadores", repletos de si mesmos, capazes das maiores certezas sobre todos os assuntos.

O populismo de opinião é tão ou mais perigoso do que a demagogia organizada em Partidos, extremistas de Esquerda e de Direita, pois são normalmente esse "comentadores" que dão palco às populistas reivindicações desses mesmos demagogos.

Enfim...

Vamos lá com calma.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.04.20

 

Tem calma André!

Parece que o estimadíssimo André Ventura se demitiu da Presidência do Chega...

Isto de estarmos em tempos de Coronavirus, tempos de Pandemia, é uma grande chatice para populistas demagogos sempre à espreita de um pedaço de atenção.

Uma chatice porque este tipo de crise, tende a dar às pessoas a razoabilidade para descartarem aqueles charlatães que pululam pela beira do mediatismo, em busca da frase de café que os catapulte para a crista da onda.

Nestes tempos o jovem André andava desaparecido, sem espaço ou tempos de antena, mesmo a sua tentativa de caridade foi desmascarada pelo Padre que o recebeu...

A ele, à sua vasta comitiva e aos fotógrafos que foram acompanhar e publicitar o momento.

Citando o mesmo Padre:

"Caridade não necessita de publicidade."

Enfim...

Neste tempo, neste turbulento tempo para populistas, André Ventura encontrou uma brecha, desesperada expressão de encontrar um espaço nos cabeçalhos do jornais, nessa tentativa de resgatar as atenções perdidas.

Este vírus está a roubar o mediatismo ao jovem André, por entre, a tragédia e os elogios à postura de outros políticos de espectros mais tradicionais do panorama "polítiqueiro" Nacional.

Uma demissão, um agitar da maresia em bicos de pé...

Nestes tempos fica mais fácil destrinçar um singelo demagogo.

Não é André?

Que maçadoria.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.01.20

 

Irá Cristina Ferreira candidatar-se à Presidência da República?

Uma notícia veiculada pela revista Visão, onde essa hipótese é aflorada, sendo depois não desmentida pela própria no 5 para a meia-noite de Filomena Cautela.

Claro está que a doce Cristina não veio falar deste assunto numa perspectiva de se candidatar contra o queridíssimo Professor Marcelo, nem nas próximas duas ou três eleições...

A Princesa da Malveira tem contrato com a SIC e não poderia abandonar os seus espectadores da manhã, de um momento para o outro, já para não falar do seu pomposo e merecido ordenado.

Muitos soltaram a voz numa crítica feroz a este atrevimento da apresentadora, apontando o dedo a Cristina Ferreira e a esta Era de fazer política através do mediatismo popular, no entanto, nada me parece mais injusto...

De que forma foi eleita a querida Joacine?

Foi através do mediatismo das redes sociais, fazendo valer a cor, a gaguez ou até outro tipo de populares minorias, que viram nesta "superficialidade" programática uma forma de se sentirem representados.

Programa eleitoral?

Não interessou.

E o "estimadíssimo" André Ventura?

O deputado que se deu a conhecer ao povo nos ecrãs da CMTV, entre crimes e futebol, se calhar é a mesma coisa, entre frases feitas e boçalidades, entre "Passos" e Ciganos.

Programa eleitoral?

Apareceu depois das eleições, denunciado por Daniel Oliveira, sendo que o André logo o tratou de rasgar, apresentando novas ideias, não fossem as pessoas se aperceber das barbaridades nele incluídas.

E não ficamos por aqui...

Já sei que me vão falar de Marcelo Rebelo de Sousa e do seu programa na TVI, RTP e novamente TVI...

Meus caros, claro que esse programa lhe trouxe notoriedade e popularidade, porém, será de bom tom reconhecer que Marcelo já existia antes desses programas, com pensamento e densidade política, algo que o separa dos exemplos anteriormente citados.

Mas enfim...

A Cristina, ainda, não é candidata à Presidência da República, no entanto, se algum dia o for terá o mesmo direito que os Venturas, as Joacines ou outros da vida, forjados na televisão ou em outras plataformas mediáticas que lhes servem de alavanca para programas com pouco sumo mas carregados de populismo.

Por entre populismos e indiferença assim vai andando a democracia Portuguesa...

Como dizia um amigo:

"Depois não se queixem!"

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.10.19

 

E o Chega...

Chegou!

André Ventura e o seu partido conseguiram, nas eleições legislativas deste domingo, eleger um deputado à Assembleia da República.

Muitos estão estupefactos, até indignados, com esta ascensão da Extrema-Direita em Portugal, no entanto, não deveremos esquecer que no parlamento Português, há muito, que estão representados partidos da Extrema-Esquerda que entre outros valores, defendem regimes ditatoriais como a Coreia do Norte ou a Venezuela.

É bom manter sempre a coerência como ponto de partida para avaliações políticas.

Infelizmente, um partido como o Chega encontrou na sociedade Portuguesa eco para as suas “odiosas” reivindicações, para o constante destilar de ódio com que olha para o País e a sua construção, sendo os portadores de princípios quase “hitlerianos” como base para o populista discurso com que nos brindam.

André Ventura, o líder destes herdeiros do PNR, conseguiu passar a sua mensagem para um nicho da população que serviu para o eleger, capaz de alimentar os ódios encapotados, por entre, frases sussurradas em surdina ou medos crescentes em algumas partes do nosso País.

O Chega representa, representará, uma ideia política perigosa, não podemos recear as palavras, uma busca pela segregação e divisão de uma sociedade Global, Multicultural e aberta ao mundo.

Este perigoso caminho, na minha opinião, segue uma tendência já observada em vários pontos do globo, Trump, Marine Le Pen, Orban ou Farage...

Um caminho que se alimenta do descontentamento das gentes, muitos deles que nada têm a ver com as elites mas sim com o proletariado, o dito povo, abandonado e cerceado por essa avassaladora Globalização e Modernização que mudou a face das civilizações.

Assim, este discurso divisionista, segregador, tacanho e populista, acaba por responder à singela ignorância daqueles que temendo, escolhem o autoritarismo como plano de fuga às agruras da vida.

Importa não optarmos pelo caminho mais fácil, aqueles que se opõem a estes ideais, mas sim tentar entender as causas que levaram a esta eleição de André Ventura e tentar desmascarar o discurso que o suporta.

Extrema-Direita, Extrema-Esquerda ou quaisquer outro tipo de extremismos, deverão causar o mesmo tipo de indignação, a mesma forma de repulsa, o mesmo tipo de condenação.

De uma coisa não nos deveremos esquecer...

A principal causa para o fortalecimento de um partido como o Chega é o enfraquecimento dos partidos da Direita tradicional, o que deverá aconselhar a uma maior contenção ao contentamento, daqueles “esquerdistas” que comemoraram um dos piores resultados do PPD/PSD e do CDS.

Porque em cenários destes, o que menos se espera tem lugar...

E o Chega, chegou!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.04.19

 

Os Espanhóis vão a votos por estes dias, confrontados com decisões importantíssimas, como há muito não se via.

A Democracia Espanhola está refém dos extremos populistas e radicais, tanto à esquerda como à direita, do espectro político...

Este desenho que se afigura complexo, retrata anos de indecisão política, décadas de uma crescente insatisfação popular com o sistema que coordena a vida de todos os Espanhóis.

Seja pela insegurança, pela precariedade laboral ou pela crescente e descontrolada imigração, cresce nas franjas da Sociedade, terreno fértil para o populismo, a demagogia encapotada, travestida de Nacionalismo ou orgulho patrioteiro.

Se o PSOE estará refém do Podemos, o PP poderá estar refém desse "assustador" Vox...

Uma Vox com tiques Nazistas, de braço erguido, urdindo chavões de ódio e discriminação.

Neste cenário tenebroso, se arrepiam as consciências daqueles que buscam soluções moderadas, à direita ou à esquerda parlamentar, perante as ameaças fracturantes anunciadas por estes novos "players".

Assim se aguarda pelos resultados eleitorais na vizinha Espanha, para se poder retirar as ilações do que se desenha para este nosso futuro Europeu...

Nesta velha Europa, cada vez mais a reviver pesadelos antigos.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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