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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Bye Bye “Geringonça”! Até Nunca Mais…

Filipe Vaz Correia, 28.10.21

 

 

 

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A Geringonça foi-se...

Esclarecer a todos que ainda há pouco tempo escrevi aqui um texto onde explicava que este orçamento iria passar e que todo este drama, da aprovação ou rejeição, era apenas uma encenação de baixa qualidade.

Como facilmente compreenderão, percebo tanto de política como de pastelaria Francesa...

Com pena minha isto quer dizer que percebo zero de táctica e realidade política.

Sinceramente e apesar da minha reputação como analista político estar na rua da amargura arriscarei mesmo assim um ou outro desabafo:

O que se passou na mente dos partidos mais à esquerda da Assembleia da República?

Acreditarão, PCP e BE, que irão ter um resultado eleitoral melhor do que haviam obtido em 2019?

A minha previsão é a de que tanto PCP/BE irão ter uma derrota eleitoral absolutamente  Histórica.

Na Direita tudo dependerá das futuras lideranças...

PSD com Rangel poderá entrar no centro, rejeitando caminhar ao lado do Chega, como fez Moedas, possibilitará juntar independentes e gente disposta a lutar por uma alternativa Governativa.

Se for Rui Rio não acredito que exista o momentum necessário para ameaçar António Costa.

O CDS só tem uma hipótese com Chicão...

Uma coligação com o PSD, caso contrário desaparecerá do espectro político parlamentar.

Quanto ao Chega tenderá a crescer, não creio que muito, mas certamente esse crescimento será menor se Rangel vencer a liderança do PSD pois a sua posição facilitará o voto útil nos Sociais Democratas para quem quiser derrotar o PS.

Para terminar o PS e António Costa...

Apostam tudo na dramatização e acredito que correrão na direcção da tão desejada Maioria Absoluta.

O Povo dirá se a conseguirão.

Bye Bye Geringonça...

Até Nunca Mais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

Fora Bolsonaro: O Grito De Uma Nação!

Filipe Vaz Correia, 10.09.21

 

 

 

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Sinceramente já não sei para onde caminhará este Brasil, perdido no meio de uma "liderança" corrupta, criminosa e genocida.

Ciente dos seus crimes e sentindo que o futuro lhe reservará, assim como aos seus filhos, um lugar na prisão de Bangú 8, Jair Bolsonaro começa a dar nota de estar a perder o rumo...

Parece ceder a uma espécie de fuga para a frente, tentando desesperadamente que aqueles que ainda o acompanham se disponham a um género de "solução final".

Nas manifestações marcadas para 7 de Setembro, em Brasília e São Paulo, apareceram muito menos pessoas do que aquelas que haviam sido anunciadas por Bolsonaro, 115 mil pessoas, números muito abaixo dos 2 Milhões de pessoas que se tinha de expectativa...

No entanto, apareceram as suficientes para poder lançar o Pais numa pequena loucura sem quartel, porém o comportamento do Exército e da PM, mostrando neutralidade e respeito pela Constituição deve agregar esperança à Nação Brasileira, ao mesmo tempo que deve  preocupar os Bolsonaristas que contavam com o envolvimento destas forças para o seu golpe de estado.

Quanto mais oiço os ataques de Bolsonaro no dia 7, à Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, aos opositores e ao departamento Eleitoral mais me convenço do seu desequilíbrio emocional, a falta de capacidade intelectual para discernir os tiros no pé que vai escolhendo dar.

O caminho parece sem retorno, sem volta a dar, ou seja,  a linha da democracia foi ultrapassada pelas palavras que Bolsonaro usou nas manifestações, inclusive ameaçando de morte o Presidente  do Supremo Tribunal Federal...

Sobra um País e um Povo como arma de resposta, a esmagadora maioria do Povo Brasileiro que terá de gritar bem alto o seu repúdio diante deste ogre populista.

Dia 12 de Setembro será o dia em que o Fora Bolsonaro sairá à rua.

Não existe tempo a perder...

Esse grito de revolta é agora.

#Fora Bolsonaro

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Desafio De Adolfo Mesquita Nunes...

Filipe Vaz Correia, 28.01.21

 

 

 

 

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Adolfo Mesquita Nunes, num texto publicado no Observador, ousou colocar o dedo na ferida sobre a realidade do CDS e consequentemente da Direita Portuguesa.

Este desafio lançado à liderança de Francisco Rodrigues dos Santos tem tanto de realista como de corajoso, de esperançoso como de incisivo.

Tenho como certo que para Adolfo Mesquita Nunes seria infindavelmente mais confortável estar como Administrador Executivo da GALP, usufruindo de um bem estar particular, do que sair a terreiro para se envolver na luta partidária com as consequências inerentes a este "mundo" político.

O chafurdar de lama em que está submersa a política Portuguesa, com particular ênfase nesta "nova" Extrema Direita cá do burgo, tão desvalorizada, ou melhor valorizada, por tantos afasta muitas pessoas...

Por essa razão, ainda gostei mais destas palavras, da sua visão sobre esse futuro que desafia e acima de tudo desse vislumbrar de um rumo para recuperar uma espécie de sensatez política.

Tenho por Adolfo Mesquita Nunes a maior das estimas, uma admiração pelo seu papel político e público.

Adolfo Mesquita Nunes é alguém que denota a fundamental educação, aquela que se bebe no berço, a instrução de excelência que se absorve na escola e o raciocino cristalino, tão raro por estes dias, que acompanha as pessoas inteligentes.

Estou esperançoso que o CDS saiba aproveitar esta oportunidade para se reencontrar com os trilhos do seu passado, com esse futuro que a qualidade de alguns dos seus quadros lhe poderá reservar.

Com Adolfo Mesquita Nunes, o CDS poderá recuperar nomes como Cecília Meireles, António  Lobo Xavier, António Pires de Lima ou Francisco Mendes da Silva, pessoas que estão arredadas dos principais palcos do Partido, ausência essa que caracteriza a pobreza de discurso dominante na Democracia Cristã.

Que se cumpra o futuro...

A bem do CDS, da Direita, de Portugal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alerta Ressabiados,,, “A Nova Direita!”

Filipe Vaz Correia, 08.01.21

 

 

 

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Já lá vai o tempo onde o silêncio poderia ser o determinante argumento que calava os que se opunham.

Oiço as vozes daqueles que durante 4 anos ungiram as políticas Trump, aqueles que diziam...

"O Homem é um pedaço Boçal mas a economia..."

Esses que hoje se opõem à comparação, que se indignam nessa mescla de estupefacção Americana.

Nada é mais apropriado do que olhar para Trump e identificar os "Trumpinhos" em potência, aqueles que olhando para os momentos tentaram replicar, em cada sítio, a estratégia do "aprendiz".

A lição é simples:

Não ceder a demagogos, não compactuar com populismos, de Direita, de Esquerda, venham eles de onde vierem.

Ventura, Trump, Bolsonaro descendem da mesma pocilga, são fruto do mesmo ressabianço.

Convém não condescender.

Só uma nota:

Pinto Coelho, líder do PNR, insurgiu-se com o facto de chamarem fascista a André Ventura, por segundo ele, os fascistas terem uma forte convicção nos seus valores.

Por uma vez...

Estou de acordo com o líder do PNR, neste caso, nem princípios, nem valores, nem convicções.

Enfim...

 Só Ressabianço.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

Tribunal De Contas, Costa e Marcelo... Os Cargos E A Sua Contradição!

Filipe Vaz Correia, 07.10.20

 

 

 

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O Governo exonerou o Presidente do Tribunal de Contas, num caso ruidoso, barulhento, que cheira a bafientos tempos.

A exoneração de Victor Caldeira deixa um cenário de desconfiança num tempo onde se afigura a chegada de muitos Milhões de Milhões de Euros da União Europeia.

António Costa defende a actuação governativa clamando esse "novo" dogma da não recondução de cargos sujeitos a nomeação, trazendo à colação um suposto acordo entre Órgãos de Soberania...

Governo e Presidência da República.

Já aquando da substituição de Joana Marques Vidal havíamos assistido a este argumento, sendo que este pode ser tão defensável como qualquer outro...

Uma questão se impõe:

Aquando da renovação de mandato de Mário  Centeno, como Governador do Banco de Portugal, será este o critério?

Porque pelo que compreendo neste tipo de critério não se enquadra a competência, apenas a singularidade da imposição "Socialista" do espaço temporal.

Estranho, complexo e suspeito num tempo onde tudo necessitávamos menos esse entrelaçado de desconfiança que acresce a estas decisões.

Mas o que se pode acrescentar?

Quem poderá escrevinhar um guião superlativo neste quadro de impunidade?

Por melhor que seja o futuro Presidente do Tribunal de Contas, mais isento ou impoluto, sobreviverá neste tempo, repleto de subvenções Europeias, esse quadro corrupto que há muito sobrevoa a Democracia Portuguesa...

Essa é a questão...

O resto é conversa.

 

 

Filipe Vaz Correia