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Caneca de Letras

27.07.18

 

"Meu" querido Pingo Doce...

Não sou de grandes patrocínios, no entanto, chegou a hora de abrir uma excepção...

Ontem, por entre o rebuliço de compras para uma almoçarada, acabei por me esquecer no "meu" Pingo Doce, do Campo Pequeno, do meu computador.

No final da noite, quando me preparava para escrever mais um dos meus textos, deparei-me com esse assustador facto...

Perdi o meu computador.

Felizmente a minha prodigiosa memória, percorreu todo o caminho, passo a passo...

Até àquele instante na caixa do Pingo Doce.

Eram 23h00.

Nada a fazer...

Uma noite de espera e interrogações, de ansiedade e arrependimentos, de questões e raiva.

Acordei bem cedo...

Corri de encontro ao local do famigerado esquecimento, com a esperança carregada na minha alma, a duvida impressa nos receios que me acompanhavam, a vontade maior de saber...

Escrevo este artigo no Caneca de Letras, do meu computador, religiosamente guardado pelas meninas do Pingo Doce, queridíssimas profissionais que sempre me receberam com total simpatia e carinho.

Como se isso não bastasse, esta imensa satisfação completando o sentido de ser vosso cliente.

Em nome de todas as profissionais, deixo aqui o meu obrigado, em forma de beijinho, na pessoa de queridíssima Susana Maceira, representando um pedaço de todas vós.

Obrigado!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

10.11.16

 

Apagaram a luz do meu quarto;

Sinto o ruído da solidão,

Perdido nesse som abstrato,

Que invadiu o meu coração...

 

Apagaram a luz da minha casa;

Deixei de ter com quem falar,

Quebraram-me assim a asa,

E já não consigo voar...

 

Apagaram a luz da minha rua;

Deixaram-me sem o meu viver,

Estou de alma completamente nua,

Restando-me apenas morrer...

 

Apagaram a luz da minha terra;

Não te posso mais tocar,

E assim a vida encerra,

Para mim a palavra amar...

 

Apagaram a luz do meu mundo;

Apagaram-me da vida,

Levaram o meu amor profundo,

Deixaram-me a dor sentida...

 

E assim se apagaram todas as luzes;

Porque eras tu, a minha história,

A borracha levou me o filho,

E a dor a memória.

 

 

 

 

 

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