09.11.17
Não suporto demagogos ou populistas, sempre os detestei...
Custa-me quando os sinto do meu lado, quando os vejo nas cores que sempre defendi, naquelas que sempre tive como minhas.
Infelizmente, actualmente, é assim na política, é assim no futebol, sendo que tenho mais esperança na parte política, pois no que concerne ao meu Sporting, provavelmente só me restará chorar, ao estilo da oposição Venezuelana.
Ontem assisti ao debate entre a Mariana Mortágua e o António Leitão Amaro, e sinceramente já pouco me espanta neste PSD de Passos Coelho, no entanto, assistir a uma indigna mistura de Pedrógão, Fronteiras, Legionella e Segurança Interna, é demais para a minha paciência...
É demais para qualquer tipo de seriedade argumentativa.
Esta maneira de fazer política é uma forma aberrante de descredibilizar os assuntos, misturando todos para criar uma sensação de gigantesco medo, que perturbando a sociedade, possa criar um desconforto emocional na população.
Não será isto que faz Maduro?
Ou outros que tais...
Tanto na política como no futebol, ou seja PSD e Sporting, tenho a sensação de estar permanentemente num comício Chavista.
Com Marta Soares ou Bruno de Carvalho, no meu Sporting, e estes Leitões Amaros, Hugos Soares ou os Abreu Amorins no meu PSD, resta-me esperar que um Rio possa inundar o Partido, resgatando-o de uma penumbra ultra-liberal populista, para onde foi atirado há alguns anos atrás.
Quanto ao populismo demagogo a que está votado o meu Sporting, não me parece que chegue um Rio para a tão ambicionada, por mim, mudança...
Ainda para mais, este populista tem a ajuda de Jesus.
E com apoios divinos, fica mais difícil.
Filipe Vaz Correia