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Caneca de Letras

22.03.19

 

É com lástima que assisto aos desmedidos ataques desferidos contra o Adolfo Mesquita Nunes, por entre, a mediocridade bacoca e a ignorância habitual, própria deste Lusitano mundo político.

Da Esquerda à Direita não faltaram os moralistas da política, gente habituada a crescer e a sobreviver à custa dos Partidos, intra Partidos, levantando o dedo para criticar a atitude do, até há pouco tempo, Vice-Presidente do CDS.

Uns apontam o dedo pelo abandono da vida partidária, outros pelo que chamam de cedência ao grande Capital...

Enfim, na maioria dos casos, falamos de gente habituada a sobreviver nos meandros das Juventudes Partidárias, ratinhos de laboratório criados para serem Deputados, Secretários de Estado ou Ministros.

Este tipo de pessoas, nunca seriam convidados para a administração não executiva ou executiva de nenhuma grande empresa privada, por evidente ausência de intelecto e de mundo.

Adolfo Mesquita Nunes teve o cuidado, talvez por saber como é medíocre o planeta político Português, de apresentar a sua demissão dos cargos que ocupava no CDS, tentando evitar os demagogos de plantão, sempre preparados para este tipo de debate que afasta, vezes sem conta, os mais preparados.

A certeza que fica no meio de tamanho burburinho, é a de que com este tipo de mentalidade, só nos sobrarão na política os Duarte Marques, os Galambas ou os Hugo Soares da vida, sempre amarrados à política, ao seu Partido e ao bolso dos Portugueses...

Pois só isso lhes sobra, serem rostos repetidos, legislatura após legislatura, nas cadernetas do Parlamento, num bafiento jogo de cadeiras que me causa absoluta repulsa.

Adolfo Mesquita Nunes tem o mérito de ser diferente, de ter valor, de ter qualidade e por isso não limitar os seus horizontes aos lugares arranjados, nas artimanhas mesquinhas dos bastidores.

Muito bem...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

11.01.19

 

Parece que Luís Montenegro anunciará a sua candidatura à liderança do PPD/PSD...

Esta noticia tomou conta da actualidade, trazendo mais um pouco de ruído, à volta da liderança de Rui Rio.

Estou à vontade para falar de Rio, pois sempre acreditei nele, esperando dele uma reforma completa do Partido, para que pudéssemos sonhar com o País.

Infelizmente Rui Rio...

Não fez nem uma coisa, nem outra.

Esta desilusão, indubitável, com a fraqueza de Rio, não me faz esquecer a personagem que se apresenta como principal alternativa, num tempo ou momento, repleto de desafios.

Montenegro que um dia jurou não fazer a Rio, o que Costa havia feito a Seguro...

Até dá vontade de rir.

Montenegro representa uma ala do Partido, órfã de Passos, radical no ultra-liberalismo social, capaz de uma visão populista e demagógica, da coisa pública.

Uma espécie de Direita sensacionalista, estilo Fox News, que sempre me "encanitou".

Olhando para este cenário, a meses de várias eleições, não posso deixar de imaginar António Costa, sentado em São Bento, sorrindo para a televisão, olhando para os céus e começando a acreditar em Deus.

Somente Deus para lhe poder garantir uma oposição suicida, capaz de esventrar o Partido em praça pública, sedenta de poder.

É disto que se trata, de uma luta pelo poder, uma batalha fratricida que poderá destruir o PSD.

Se por acaso se avançar para eleições internas, esperarei por mais e melhores candidatos, por mais soluções que não passem pela imensa desilusão "Rio" ou pelo "Relvista" Montenegro...

Pois, caso contrário, seria mau demais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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