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Caneca de Letras

15.04.20

 

Os Mortos, os recuperados, a imbecilidade maior que nos chega por estes tempos.

Como explicar a Conferência de Imprensa do Presidente do Chile, onde explica que os mortos entram para as estatísticas dos recuperados pois estes já não contaminam ninguém.

Pois claro!

Não contaminam ninguém, não matam ninguém, não assaltam ninguém, não violentam ninguém...

Enfim, só contam para o lado bom das estatísticas.

Só um pormenor...

Estão mortos!

Isto teria tudo para ser risível, um pedaço de humor em qualquer horário nobre de uma televisão, um trecho engraçado num filme, uma passagem genial de uma peça de teatro...

Mas não...

É a dura e triste realidade.

Ao mesmo tempo que escrevo estas linhas, vejo a novidade de Trump...

O término da contribuição Americana para a Organização Mundial de Saúde, num gesto que busca justificar a sua própria incompetência, avalizar as "trapalhices" realizadas pela sua Administração.

Que momento tão interessante para suspender o envio de dinheiro para a OMS.

Estupidez...

Estupidez...

Estupidez!

Parece que é o que não falta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

23.10.17

 

Quem é que se lembrou de convidar Mugabe para embaixador da OMS?

Quem foi esse idiota?

As palavras não podem ser esquecidas, quando estamos perante um acto político pejado de imbecilidade, de um leviano desrespeito por tantas e tantas vidas humanas, que sofreram às mãos de um ditador e dos seus correligionários.

Robert Mugabe, Presidente do Zimbabué, é aquele que há muitas décadas atrás, foi considerado o líder modelo de África, no pós-Imperialismo, mas que se revelou um déspota sem escrúpulos, um racista e psicopata.

Robert Mugabe foi conivente com os seus militantes extremistas, permitindo que milícias armadas, invadissem milhares de fazendas no interior do "seu" País, sequestrassem centenas de famílias "brancas", muitas vezes matando um a um os seus membros, por vezes até o animal de estimação...

A tudo isto, era obrigado a assistir o Patriarca da família, para que o seu sofrimento fosse potenciado ao máximo, num gesto de terror e maldade sem explicação.

Nunca me esqueço desse documentário a que assisti, sobre esse período do Zimbabué, num trabalho com a assinatura incontornável da BBC.

Para mim Mugabe é comparável a Adolf Hitler ou a Estaline...

Só não teve os meios para atingir o mesmo número de mortos, mas no requinte de malvadez, na intrínseca forma de ser maléfico ou até no sinistro bigode, em nada lhes fica atrás.

Por essa razão, não posso deixar de gritar:

Quem é que foi o idiota que se recordou, de Robert Mugabe?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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