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Caneca de Letras

27.11.20

 

 

 

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Sorrio...
Essa mistura de só e Rio, de desespero e contradição.
Rui Rio e o seu PSD, tem de ser só seu, votou o projecto de lei do BE para inviabilizar injecções de capital no Novo Banco.
Ora esta medida por si só agradará a toda a gente, talvez por essa razão Rio terá pensado em votar a favor dela, quando digo toda a gente direi a maioria daqueles que agindo por impulso navegam pelos cabeçalhos dos jornais.
Numa semana ao lado do Chega...
Na outra a votar com o BE.
Querem melhor exemplo de oportunismo político, de populismo?
Certamente alguns me dirão que André Ventura desmarcou um Congresso que nunca esteve marcado...
Ok!
Que Ventura, e o seu Chega, começou por votar esta proposta do BE com um voto contra, a meio da tarde já se abstinha e por fim, julgo, que votou a favor...
Mas será Ventura o barómetro do PSD, de Rui Rio?
Talvez seja...
O PSD aprendeu alguma coisa com o caso dos Professores?
Não!
Rio navega entre populistas, os de Esquerda, os de Direita...
Podemos estar todos contra a injecção de dinheiro no Novo Banco mas o que fazer se o contrato assinado com a Lone Star assim o prevê?
Que se lixe o contrato...
Parece que é a estratégia.
Enfim...
Uns dias os ciganos, outros dias o Novo Banco, assim vai o líder da oposição, de Centro Direita, de braço dado entre o BE e o Chega.
Que tristeza!
 
 
 
Filipe Vaz Correia
 
 
 
 

24.05.17

 

Até que enfim, a Justiça Portuguesa parece ter respeito por um cidadão e pela sua presunção de inocência...

Muito bem!

Luís Filipe Vieira foi constituído arguido no âmbito do processo BPN ou Sociedade Lusa de Negócios, assim como o seu sócio Almerindo Duarte e por consequência viu a PJ executar buscas a várias das suas casas, com a necessária discrição, a um caso como este...

Não posso deixar de me congratular com o sucesso do segredo de justiça neste caso, com a ausência de jornalistas do correio da manha e com o silêncio inerente a alguém que apesar de suspeito, goza da presunção de inocência.

Mais uma vez, muito bem!

É importante não esquecer que as pessoas apesar de incriminadas devem no direito penal, ter direito à sua defesa e até à possibilidade de provarem o contrário daquilo que lhes é imputado...

Logo, a defesa do seu bom nome até que exista uma condenação judicial, é na verdade, um principio inalienável dos seus direitos...

O que não posso deixar de estranhar, neste País à beira mar plantado, é o facto de esta ser a exceção à regra, ser o caso exemplo por entre milhares de casos infestados de conivências entre o poder judicial e a comunicação social ( Correio da Manha ).

José Sócrates, preso em direto, é apenas um exemplo, Ricardo Salgado ou até Vale Azevedo libertado e de novo preso numa fração de instantes, tudo sob as câmaras de um canal de televisão...

No entanto, deve ser um equivoco meu e este é certamente o tratamento habitual, dado às figuras públicas acusadas pela justiça.

Assim sobra dizer:

Até que enfim, temos Justiça!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.01.17

 

Tudo começou quando Ricardo Salgado se dirigiu a São Bento, para pedir a Passos Coelho, 2 Mil Milhões de Euros para salvar o BES de uma crise que se tornaria num pesadelo para o antigo Presidente daquele banco...

Passos Coelho rejeitou e já tivemos de injectar no antigo BES mais de 4 Mil Milhões de euros.

Depois disso descobriram-se as fraudes, as imparidades e a promiscuidade entre o Grupo Espírito Santo e o Banco Espírito Santo, sob o comando de Ricardo Salgado.

Mais tarde entra em campo o Banco de Portugal e dá-se a intervenção do regulador para a resolução do BES, numa solução nunca experimentada antes em outro país e que se revelaria absolutamente catastrófica.

Esta solução tinha como principal instrumento a venda no curto prazo e o reembolso do Estado daquele dinheiro que injectara naquela instiuição financeira.

O BES seria dividido em dois, o Banco bom com todos os activos valiosos e o Banco mau que serviria para armazenar os activos tóxicos resultantes do escândalo de fraudes que rebentára no Grupo Espírito Santo.

Iriam chover candidatos, com propostas valiosas e o processo seria um estrondoso sucesso...

Não!

Para começar como é que se escolhe este nome, para este novo banco?

Novo Banco...

Que falta de imaginação!

Poderia ser Verde Banco, uma côr de esperança...

Ou Doce Banco, com o Slogan:

O Salgado já passou!

Ou mesmo CR Banco e aproveitavam-se os anúncios já pagos com o Cristiano Ronaldo e a Dona Inércia para promover a instituição.

Agora Novo Banco?

Mais, ficámos hoje a saber que o Novo banco, ou seja o banco bom, continua a conter activos tóxicos que afinal não foram retirados na altura, para o Banco mau...

Inexplicável o apurado sentido de incompetência que domina o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução neste processo.

Para finalizar soube-se também hoje, que a proposta indicada por esses iluminados que lideram este processo, pertence a um fundo abutre, Lone Star, que certamente caso fosse o vencedor, facilmente desmembraria o Novo Banco e vendê-lo-ia aos pedaços para capitalizar o seu investimento.

E ainda para mais, oferecem apenas perto de 750 Milhões de euros, pedindo garantias do Estado de 2.5 Mil Milhões de euros.

Só para rir...

O Antigo BES ou Novo Banco, tem uma importância fundamental na nossa economia, sendo mesmo aquele que mais apoia as pequenas e média empresas neste país e o seu desaparecimento seria absolutamente aterrorizador para a economia nacional.

Assim esta tese que hoje comecei a ouvir, defendida por muitas pessoas, da nacionalização do banco para reestruturá-lo e mais tarde ver compensado todo o investimento que os contribuintes nele depositaram, poderá ser o caminho mais acertado.

Quero deixar bem claro, que sou um leigo nesta matéria, o que julgo me tornará muito próximo, dos senhores que lideram ou lideraram este processo, Carlos Costa, Sérgio Monteiro, Maria Luis Albuquerque, Passos Coelho, entre outros... 

Sou ideológicamente contra Nacionalizações, mas admito que não me parece existir outra solução.

Por isso, que a sorte esteja do nosso lado, porque nesta história é o que parece nos restar...

 

Filipe Vaz Correia

 

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