24.03.22
António Costa oficializou o seu Governo, libertando os nomes que constituirão o próximo Governo de Portugal.
Infelizmente assistimos a uma oportunidade perdida em dois vectores, na quantidade e na qualidade...
Na quantidade, António Costa anunciou um Governo enxuto, algo que não cumpriu, ou seja, 17 Ministros e 38 Secretários de Estado é um número enxuto em contas à António Guterres ou Teixeira dos Santos e na qualidade teremos de expressar a desilusão imensa que caracteriza as escolhas de Costa.
Manter a inexistente Ministra da Cultura, a sucessão no Ministério da Educação, o número inenarrável de militantes Socialistas, assim como, a saída de Pedro Siza Vieira deixam a nú a falta de qualidade nesta nova plataforma política.
Esperava-se mais de Costa e do seu projecto político para o País, no entanto, nada é mais preocupante do que a pasta das Finanças...
Fernando Medina.
Fui crítico, por desconhecimento, de Mário Centeno, assim como de João Leão, dois nomes que acabaram por realizar um excelente trabalho, mais o primeiro do que o segundo, sendo que o seu perfil técnico poderá justificar a sua imunização à habitual politiquice Socialista.
Medina nada tem de técnico e acima de tudo traz consigo aquela "aldrabice" política que anuncia o desastre.
Enfim...
Este Governo tem tudo para se tornar uma oportunidade política, sendo a maior esperança que este meu prognóstico seja completamente falhado e que Costa possa ser um visionário para lá do seu tempo.
Filipe Vaz Correia