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Caneca de Letras

05.12.19

 

Na cimeira da NATO vários foram os Chefes de Estado que estiveram presentes, numa cimeira que concentrou os maiores protagonistas da política Mundial.

No entanto, um vídeo se destacou, um assunto foi maior do que todos os outros...

O vídeo onde Trudeau, Macron, Boris Johnson e Mark Rutte, a espaços acompanhados pela princesa Anna, troçavam de Donald Trump.

Trump chegara atrasado ao Palácio de Bunckingham, deixando a Rainha Isabel II à sua espera...

Este foi o mote para as palavras de Boris Johnson, palavras que deram inicio a essa conversa que escarnecia do desnorteado Presidente Americano.

De facto, nunca os Estados Unidos estiveram tão vulneráveis a este tipo de episódios como nos dias que correm, fruto da personagem trágica e cómica que preside aos destinos de tão mui nobre Nação.

Trump ao tomar conhecimento de tal vídeo amuou, deixando de imediato a cimeira da NATO, alegando que já tinha dado muitas conferências de imprensa, algo que o isentaria de mais encontros.

Deste episódio, marcado por uma gigantesca invasão de privacidade, por parte da imprensa, para com aqueles que se apresentam como protagonistas da “vida pública”, sobrará o ridículo da figura Presidencial Americana, ou seja, desse Donald Trump que se assemelha a um elefante numa loja de porcelanas.

Uns dirão que aquela conversa de Chefes de Estado foi bulling...

Eu direi que foi, singelamente, divertida.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.07.18

 

Donald Trump viajou pelo Continente Europeu, num périplo carregado de inconveniências, deslizes, faltas de educação e uma constante boçalidade inerente ao personagem.

Estes dias foram marcados por gaffes habituais, misturadas com aquele estilo cowboy popularucho que caracteriza o Presidente do Estados Unidos.

Em primeiro lugar a visita ao Reino Unido...

O comportamento de Trump com a Rainha Isabel II, a falta de conhecimento do protocolo, as palavras endereçadas à Primeira-Ministra Britânica, sugerindo que esta fosse substituída pelo anterior Ministro dos Negócios Estrangeiros, numa clara ingerência em assuntos internos da política Britânica, foram apenas alguns apontamentos deste tresloucado "rapazola".

A sugestão para que Theresa May processasse a União Europeia,  em vez de com ela negociar o Brexit, ao mesmo tempo em que se sentava na poltrona de Churchill, durante a visita que fez à casa Museu dedicada ao Estadista Inglês, apimentavam ainda mais o incomodo e a fúria Inglesa.

"How Dare You"...

Gritou o Daily Mirror, através da sua primeira página, libertando assim a revolta e indignação existente na maioria dos cidadão Britânicos.

As palavras sobre os parceiros da Nato, num conflito aberto contra os Estados Europeus, persiste e guia cada vez mais os Estados Unidos a um isolamento histórico e sem paralelo, junto de aliados que sempre foram de uma estratégica importância.

Por fim, a cimeira com Putin...

Um Trump diferente, com uma postura submissa, encolhida e aprisionada, parecendo refém do enquadramento geopolítico que marcou todo este encontro.

Ali, em Helsínquia, Trump não se insurgiu ou barafustou com Vladimir Putin,antes pelo contrário, concordou com o Presidente Russo, mesmo que isso significasse pôr em causa os Serviços Secretos Americanos e a sua veracidade...

Em Helsínquia, Trump sorriu, ouviu, desfez-se em delicadezas e vergou-se, acicatando ainda mais as dúvidas sobre esse seu servilismo Russo.

Nos Estados Unidos, em choque com tamanha vergonha ou um acumular de vergonhas, Democratas e Republicanos saíram à rua, numa onda de choque que já obrigou o "traquinas" Trump, vir a terreiro desmentir o que anteriormente havia dito e certamente o que no futuro voltará a dizer.

Pois com Donald Trump tudo é instável, nada é controlável e acima de tudo...

Tudo é desmedidamente grosseiro.

Desmedidamente vergonhoso.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

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