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Caneca de Letras

29.04.20

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Estou cansado desta quarentena...

Não estaremos todos nós?

Ontem voltei à rua, como faço sempre, para a minha caminhada, passeio higiénico dizem os entendidos, e fiquei estupefacto com o movimento que encontrei em plena Avenida da República.

Nesta viagem quotidiana que serve de escape mental para a minha alma, redesenhei o movimentar das gentes, o que tinham sido os últimos tempos e o que encontrei diante de mim...

Um sentimento de libertação parece estar a invadir as pessoas, por entre, os decretos de "milagre" e os desejos de soltura.

Isto é capaz de dar asneira.

Durante a noite, no jornal da TVI 24, um conjunto de empresários se dispôs a dar o seu ponto de vista sobre esse futuro que chega, que se vislumbra...

Restauração, motoristas, cabeleireiros...

Que tristes tempos estes.

Patrícia Piloto, dona dos Cabeleireiros Lúcia Piloto, alertava para as regras de segurança que iria impor, e bem, num misto de segurança e filme de ficção científica...

Os profissionais do seu salão estarão de máscara, viseira, luvas e desinfectante, tudo por cliente, numa segurança máxima de fazer inveja a qualquer prisão.

E deve ser assim?

Deve.

Mas não pude deixar de constatar a tristeza, entre esse manancial de regras e parafernália necessária para uma senhora ir pintar o cabelo ou um senhor ir cortar o cabelo...

Onde se esconderam os Humanos?

No seu medo, no nosso modo de sobrevivência, que nos assegura a forma de respirar, de manter a cabeça à tona de água, buscando a solução para manter os seus negócios e ao mesmo tempo garantir a chancela "livres de Covid" aos seus clientes.

Mas perdemos um pouco de nós?

Perdemos...

Indesmentívelmente este futuro pelo qual lutamos será desprovido de toque e sentir, mais vazio e oco do que aquele a que estávamos habituados.

No restaurante ou no cabeleireiro, sentiremos todos um pedaço daquilo que sentiu o ET quando a casa dos seus anfitriões foi invadida pelos astronautas da Cia ou Nasa...

Máscaras, fatos, luvas e mais acessórios necessários.

Triste...

Mas vital.

Quem se imagina neste quadro de ficção?

Quem será capaz de viver o momento sem verter uma lágrima em nome da nossa antiga realidade?

Como tenho saudades de um abraço...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

08.03.19

 

A polémica está instalada, por causa de uma suposta mentira, do Chef Kiko Martins.

Tudo por causa de Marte.

Ora, evidentemente que esta situação tem de ser analisada, à luz de um critério Extraterrestre.

O que é mentira aqui, na Terra, pode bem ser uma hipotética verdade, lá para os lados de Marte, uma espécie de narrativa Socrática, capaz de enredar a mais bela argumentação.

A NASA nega este concurso e a sua eventual associação, desmentindo assim o Chef Português, num gesto deselegante e incompreensível...

Será que ninguém avisou os "Americanos" que o rapaz esteve a demonstrar os seus dotes no Programa da Cristina, onde anunciou a boa nova, a toda a Nação.

Quer dizer, com a SIC Internacional, foi para o mundo.

E vendo bem, até poderemos encontrar algo de Marciano nesta teoria...

Ir ao Programa da Cristina, é neste momento uma experiência quase Espacial, pois ali ninguém anda, todos levitam, devido aos estrondosos resultados que estão a conseguir nesta batalha, pela liderança das audiências.

Sendo assim, caso a Revista Sábado tivesse mencionado, este pequeno pormenor, tenho a certeza que a NASA, sabendo desta ligação, rapidamente se iria apressar em corroborar a história do Chef Kiko...

Talvez até ligassem para o Programa, em directo, de um qualquer local recôndito deste espaço que nos sobrevoa, em mais um momento icónico de audiências.

Opá! Lá diria a "doce" Cristina e num abraço apertado mandaria para o espaço todos os chouriços e alheiras, cogumelos ou farinheiras preparados pelo Chef "vencedor".

Assim, parece que tudo não passou de uma farsa, uma mentira trapalhona, tão inusitada como estúpida, anunciada num programa de televisão.

Meu caro Chef Kiko, se era para mentir, mais valia ter escolhido a Praça da Alegria, com o Jorge e a Sónia, pois provavelmente ninguém teria sabido, tão insignificantes que são as suas audiências.

Olhe que teria sido melhor.

Agora é aproveitar, pois algo me diz que teremos promoções num ou noutro Restaurante de Lisboa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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