13.12.17
Esta trafulhice chamada de Raríssimas, vem despertar a atenção de todos nós para esta realidade encoberta, de variadíssimas Instituições de solidariedade, entrelaçadas com a política, que infelizmente estão muitas vezes para lá do escrutínio público...
Da seriedade previsível.
Este escândalo envolvendo Ministro e Secretário de estado, Deputados e outro tipo de figuras, não deixa de ser mais um alerta, entre outros tantos, para o desconhecimento envolvente da chamada caridade social.
Depois da Cáritas, a Raríssimas, através da sua principal figura, Paula Brito e Costa, numa espécie de sobrevivência opulenta, com dinheiros públicos ou donativos de boa vontade...
Assim urge, sem dúvida, que de uma vez por todas, se faça uma auditoria pública a todas estas Instituições, de maneira a que se possa salvaguardar este tipo de solidariedade.
Torna-se difícil, a qualquer cidadão, acreditar num qualquer peditório, na pureza do discurso, na incerta certeza do destino do dinheiro recolhido...
Quanto dinheiro terá ido para os mais variados casos de doentes, que supostamente deveriam usufruir dos donativos destinados à Associação Raríssimas e quanto terá ido para os casacos, as viagens e a alimentação da Exmª Drª Paula Brito e Costa?
Das duas uma:
Ou se esclarece até ao último pormenor, quem esteve envolvido, quantas destas Organizações procedem da mesma forma, ou então...
O descrédito sentido pelo cidadão comum, acabará por descredibilizar este tipo de Instituições.
Fica reservado ao poder político, a resposta a esta questão...
Pois estamos, todos, fartos de trafulhices.
Filipe Vaz Correia