29.08.20
Sábado pode ser dia de Poesia, de melodia, de arte...
"De Vinícius de Moraes"
Filipe Vaz Correia
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29.08.20
Sábado pode ser dia de Poesia, de melodia, de arte...
"De Vinícius de Moraes"
Filipe Vaz Correia
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17.07.20
Descoberta, essa forma de querer que nos eleva, deslumbra, e nos torna para sempre jovens.
Foi assim que descobri Anson Seabra.
Num acaso melodioso, voei até ao Welcome to Wonderland...
Depois não parei, por entre, Emerald Eyes, Robin Hood, Do Me a Favour, Thats Us, entre tantas músicas.
Letras absolutamente fascinantes, bem escritas, poeticamente intensas, entrelaçadas nos acordes de um piano esplendoroso.
Oiçam, procurem, apaixonem-se.
Aqui fica, Emerald Eyes...
Filipe Vaz Correia
04.12.19
Tinha tantas coisas para te escrever...
Tantas e ao mesmo tempo nenhuma, num viajar disfarçado pelas estradas mais sofredoras do destino.
Palavras e mais palavras, esvoaçando ao vento, sem rumo nem destino, desatinadamente desprendidas dessa realidade que esventra e separa, que se atreve a calar, vezes sem conta, os desenhos mais entrelaçados de uma alma desapegadamente voadora.
Foi de traço ténue que pincelei cada pedaço dessa tela que para ti soletrei, nesse soletrar devagarinho que se tornou pintura, aguarela esborratada de uma noite de verão.
O céu azul, tão límpido e sereno, parece não antecipar cada toque entre nossas mãos, cada beijo escapado, sorrateiramente escapado, cada vontade amarrada nesse presente ausente, ansiosamente esperado.
No olhar...
Nesse olhar se perdeu, sem aviso, cada promessa de eternidade que fizemos, cada entrelaçado pedido, perdido, de um cântico intemporal.
Nada mais se pode pedir...
Ao som de uma melodia vai sobrando esse contemplar de cada promessa de amor que ficou para trás, de cada segundo de ardor que misturadamente no coração se eternizou.
Sei bem que o amor tem os seus encantos, recantos de espantos, por vezes cantos, outras vezes prantos, num desalinhado acreditar que impossibilita a escrita de o descrever.
E assim, sonolentamente se vai escondendo o sol, timidamente se despedindo desse momento, dos seus momentos, dos nossos, num viajar constante e irreverente, tal e qual cada pedaço dessa nossa abreviada canção.
E nem que seja uma vez mais, voltarei a deixar tocar tal melodia, numa despedida sentida de cada cheiro e sabor, nesse arrepiante tocar da alma.
Até um dia Amor!
Filipe Vaz Correia
18.02.19
Fui alertado, há pedaço, por um grande amigo para o cantor que agita o momento...
- Já conheces o Conan? Questionava-me esse amigo.
O Conan? Pensava para mim.
Bem...
- Eu conheço o Conan, o homem rã...
- Conheço o Conan, o Bárbaro. Respondia meio a medo.
Seria desse Conan que estávamos a falar?
Não era.
Sem desvendar, esse amigo pediu-me que fosse ao Youtube e escrevesse:
Conan Osiris no festival da canção.
Assim fiz...
E num breve momento, passei a conhecer Conan Osiris.
Em primeiro lugar, um instante de solidariedade, pois também eu parti um telemóvel, numa noite de 25 de Dezembro, que havia recebido como presente de Natal, de minha Mãe.
Um Ericsson azul, muito pequeno, o último grito de 1997...
Também eu chorei, também eu bebi para esquecer, essa dor e mágoa que me marcaria até estes dias.
Porém, compreendendo a tamanha tristeza do "artista", não posso deixar de escrever o que me ocorreu ao pensamento, enquanto, Conan e seu bailarino actuavam em palco, numa espécie de ataques epiléticos, misturados com estranhos gemidos....
"O que é isto?"
E não é que Conan, depois de tão estimada prestação, conseguiu passar à Final do Festival da Canção, podendo vir a representar a Nação Lusitana, em Israel.
Se nos recordarmos da canção Israelita que venceu a Eurovisão do ano passado, em Lisboa, talvez esta canção de Conan faça sentido, mas se nos recordarmos da melodia de Luísa e Salvador Sobral...
Então meus caros, o telemóvel de Conan, ao som de um Spectum riscado, esventra e envergonha a alma do "nobre" Povo.
E tudo isto, por causa de um telemóvel.
Conan...
Conan, também não era razão para tanto alarido.
Filipe Vaz Correia
24.01.19
Várias cantigas, antigas, marcaram os momentos que se perderam num tempo, nesse tempo meu que não partilho, amarrado ao querer que insisto em guardar nas partes de mim, tão minhas.
Vestígios de felicidade que desconhecia, pedaços de um caminho, pincelados sem monotonia, num alvoroço que se desenha sem pudor, numa força estranha que se entranha, como mar revolto, meio desgosto, a gosto, num verão.
Vários os olhares que recordo, sem esquecer, palavras soltas que me pertenceram, sem a importância que hoje lhes dou...
Todos tivemos esse pedaço de tristeza que se levanta, por instantes, numa entrelaçada adivinha, num enigma perdido, sem solução.
Podes voar sem asas, podes correr sem pernas, podes respirar sem pulmões, chorar sem dor, mas amar...
Só com amor.
Esse amor que arde e doí, que esmaga e destrói, que amarga e corroí, ao mesmo tempo que constrói memórias, afagos, desejos incompreendidos, em templos feridos da longínqua história.
Renasci uma e outra vez, voltando aos mesmos sítios e recantos, buscando os mesmos caminhos, os mesmos cheiros, beijos inteiros, de pequenos trechos melodiosos.
Varias foram as cantigas, antigas, que me pertenceram, te pertenceram, nos pertenceram.
E sem saber, se tornaram inesquecíveis.
Filipe Vaz Correia
26.06.17
Toca só mais uma vez;
Essa nossa canção,
Num leve despertar,
Despertando o coração...
Liberta assim a derradeira melodia;
Memórias de um dia,
Ansiada harmonia,
Que entretanto perdi...
Toca só mais uma vez;
Essa distante lembrança,
Em forma de música,
Pedaço de esperança...
Toca por favor;
Só mais uma vez,
Essa canção que um dia me pertenceu.
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