01.10.18
Busquei o mesmo rumo de ontem, o mesmo rumo de hoje, o mesmo rumo que anteriormente se poderia fazer sentir, sentindo nessa estrada de caminhos imperfeitos, as imperfeições que esmagam a consciência, como se a consciência fosse arquivada, salpicada com esse tempero que não se esconde mais. Mas como poderia escrever um texto compassado se o que dentro de mim habita se descompassa, perdendo-se infinitamente. Desejo espaçar as linhas, sorrir intensamente mas não páram de surgir palavras compulsivamente, descontroladas na imensidão de letras e ideias. Quero mudar de linha, num texto que se agiganta, se mistura, se entrelaça sem fim, como se esse fim fosse menor do que o parágrafo de uma historia. Denso imaginar, como se a imaginação compactuasse com rótulos ou qualificações, grilhos ou prisões. E esvoaçando, por entre, repito, este desconexo texto, sobra em mim a certa incerteza de que neste conjunto de palavras...
Me Reencontro.