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Caneca de Letras

03.05.23



 

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O que se passará na cabeça de António Costa?

Esta é a questão que mais me inquieta.

Nunca votei no PS, e muito menos na restante esquerda, mas admito que me surpreendeu o cenário da geringonça, porém o que aqui se passa num quadro de um governo do PS de maioria absoluta é indiscritivelmente inenarrável.

Galamba é um dado morto e a sua defesa um acto de suicídio...

Olhar para o quadro de radicalização da nossa vida política e o ignorar, é estúpido é irracional, viver a vida política num género São Bento versus Belém, sobrepondo essa disputa à sanidade do País, é de um risco tão desnecessário como arriscado.

Sempre considerei Costa como um animal político, alguém que percebia mais do quadro político do que a maioria, no entanto, julgo que este momento prova uma certa inaptidão e autismo desmesurada.

Galamba demitiu-se...

Costa contrariou o próprio.

Risível, patético, indescritível.

Novos capítulos chegarão, esperemos que a tempo de evitar um tsunami.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

07.10.20

 

 

 

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O Governo exonerou o Presidente do Tribunal de Contas, num caso ruidoso, barulhento, que cheira a bafientos tempos.

A exoneração de Victor Caldeira deixa um cenário de desconfiança num tempo onde se afigura a chegada de muitos Milhões de Milhões de Euros da União Europeia.

António Costa defende a actuação governativa clamando esse "novo" dogma da não recondução de cargos sujeitos a nomeação, trazendo à colação um suposto acordo entre Órgãos de Soberania...

Governo e Presidência da República.

Já aquando da substituição de Joana Marques Vidal havíamos assistido a este argumento, sendo que este pode ser tão defensável como qualquer outro...

Uma questão se impõe:

Aquando da renovação de mandato de Mário  Centeno, como Governador do Banco de Portugal, será este o critério?

Porque pelo que compreendo neste tipo de critério não se enquadra a competência, apenas a singularidade da imposição "Socialista" do espaço temporal.

Estranho, complexo e suspeito num tempo onde tudo necessitávamos menos esse entrelaçado de desconfiança que acresce a estas decisões.

Mas o que se pode acrescentar?

Quem poderá escrevinhar um guião superlativo neste quadro de impunidade?

Por melhor que seja o futuro Presidente do Tribunal de Contas, mais isento ou impoluto, sobreviverá neste tempo, repleto de subvenções Europeias, esse quadro corrupto que há muito sobrevoa a Democracia Portuguesa...

Essa é a questão...

O resto é conversa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.01.20

 

Irá Cristina Ferreira candidatar-se à Presidência da República?

Uma notícia veiculada pela revista Visão, onde essa hipótese é aflorada, sendo depois não desmentida pela própria no 5 para a meia-noite de Filomena Cautela.

Claro está que a doce Cristina não veio falar deste assunto numa perspectiva de se candidatar contra o queridíssimo Professor Marcelo, nem nas próximas duas ou três eleições...

A Princesa da Malveira tem contrato com a SIC e não poderia abandonar os seus espectadores da manhã, de um momento para o outro, já para não falar do seu pomposo e merecido ordenado.

Muitos soltaram a voz numa crítica feroz a este atrevimento da apresentadora, apontando o dedo a Cristina Ferreira e a esta Era de fazer política através do mediatismo popular, no entanto, nada me parece mais injusto...

De que forma foi eleita a querida Joacine?

Foi através do mediatismo das redes sociais, fazendo valer a cor, a gaguez ou até outro tipo de populares minorias, que viram nesta "superficialidade" programática uma forma de se sentirem representados.

Programa eleitoral?

Não interessou.

E o "estimadíssimo" André Ventura?

O deputado que se deu a conhecer ao povo nos ecrãs da CMTV, entre crimes e futebol, se calhar é a mesma coisa, entre frases feitas e boçalidades, entre "Passos" e Ciganos.

Programa eleitoral?

Apareceu depois das eleições, denunciado por Daniel Oliveira, sendo que o André logo o tratou de rasgar, apresentando novas ideias, não fossem as pessoas se aperceber das barbaridades nele incluídas.

E não ficamos por aqui...

Já sei que me vão falar de Marcelo Rebelo de Sousa e do seu programa na TVI, RTP e novamente TVI...

Meus caros, claro que esse programa lhe trouxe notoriedade e popularidade, porém, será de bom tom reconhecer que Marcelo já existia antes desses programas, com pensamento e densidade política, algo que o separa dos exemplos anteriormente citados.

Mas enfim...

A Cristina, ainda, não é candidata à Presidência da República, no entanto, se algum dia o for terá o mesmo direito que os Venturas, as Joacines ou outros da vida, forjados na televisão ou em outras plataformas mediáticas que lhes servem de alavanca para programas com pouco sumo mas carregados de populismo.

Por entre populismos e indiferença assim vai andando a democracia Portuguesa...

Como dizia um amigo:

"Depois não se queixem!"

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.06.19

 

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, fez declarações na Fundação Luso-Americana sobre o estado da Direita Portuguesa e a suposta crise que este espaço político enfrenta ou enfrentará nos próximos anos.

A minha concordância com o Presidente da República é total, aliás esta análise de Marcelo Rebelo de Sousa demonstra a sua apurada capacidade para observar todo o xadrez político e dele retirar as devidas conclusões.

A Direita Portuguesa vive um período de absoluta nudez intelectual, uma ausência valores e estratégia, num confrangedor cenário de indigência política.

Marcelo mais do que contrapoder, executa o papel de mediador no que poderemos chamar de impulso esquerdista que por vezes toma lugar nesta Geringonça.

Nesse enquadramento Marcelo assume um papel maior, quase insubstituível, como guardião de um quadrante político órfão de representação, sem no entanto desperdiçar o prestígio que grangeou em todos os quadrantes com a sua gestão de proximidade, tão elogiada por quase todos.

Num tempo de calculismos à Direita, de revoltas secretas aguardando o momento exacto para destronar Rio e Cristas, líderes "moribundos" na fila de execução, nunca foi tão importante o papel deste nosso Presidente da República que vindo da Direita poderá servir de garantia para um eleitorado que não se sente representado...

E assim travar qualquer espécie de vaga populista que poderia querer acolher estes órfãos da Direita Portuguesa, nos quais me incluo.

Mais uma vez...

Bravo Presidente Marcelo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

14.01.19

 

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu Luís Montenegro, no Palácio de Belém.

Ou melhor...

O Presidente da República recebeu um candidato, putativo, à liderança do PSD, no Palácio de Belém.

Sinceramente este inicio de 2019 tem trazido à tona, um Marcelo que desconhecia, uma espécie de caricatura do P.R., a que estava habituado.

Primeiro o telefonema para Cristina, agora uma conversa de pé de orelha com o desafiante Montenegro.

Mas desde quando o P.R. se imiscui na luta Partidária, se intromete na disputa interna de um Partido Político.

Dir-me-ão que se trata do maior Partido da oposição, essencial para a estabilidade da Democracia...

Sim e então?

Esta atitude de Marcelo permitiu a Luís Montenegro, uns minutos de solenidade Institucional, de pé, vociferando a plenos pulmões as suas razões, com o Escudo da Presidência da República, ao fundo.

Não consigo compreender.

O que irá fazer Marcelo Rebelo de Sousa, caso apareçam mais, putativos, candidatos à Presidência do PPD/PSD?

Irá recebe-los a todos?

Temo que uma histeria eleitoral tenha chegado ao Palácio de Belém, invadido a mente do "nosso" Presidente e possa assim comprometer, um mandato que na minha opinião, caminhava irrepreensível.

Mas enfim...

Espero que Marcelo reencontre o rumo, pois a sua actuaçao tem sido essencial, para o equilíbrio do País.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

07.01.19

 

Não vi a estreia do Programa da Cristina em directo, pois preferi o meu sono retemperador aos gritos lancinantes da manhã, no entanto, não vejam nesta frase qualquer preconceito, apenas gosto, pois respeito sempre o mérito de quem o tem...

E para o "seu" público, a "jovem" Cristina tem.

Porém, o que me faz aqui escorrer um pedaço de tinta, não é a estreia do dito programa, aliás já tinha anteriormente escrito sobre ele, mas sim a minha estupefacção quando me alertaram para o telefonema do "nosso" Presidente da República.

Todos os que seguem os meus textos, sabem o quanto admiro Marcelo Rebelo de Sousa, esta forma próxima de fazer política, dando um sinal à direita, à minha direita, de que é possível ser Conservador e Humano, aproximar sem perder a seriedade política.

No entanto, Marcelo perdeu uma parte desse sentido nesta manhã, num singelo telefonema que se assemelhou a um populismo bacoco, desmedido entrelaçar com a mediocridade vigente nos dias que correm.

Poderia Marcelo telefonar a Cristina Ferreira, transmitindo os seus votos de felicidade?

Claro que sim...

Em privado.

Simplesmente em privado.

O que Marcelo fez, foi levar a Presidência da República para a batalha das audiências, tornar a sua legitimidade política numa arma, nas páginas cor de rosa, onde se apela e debate, o que é singelamente trivial.

Este populismo fofinho, não é menos perigoso e criticável do que qualquer outro, antes pelo contrario, acaba por normalizar a demagogia, por banalizar a arma democrática representativa.

Uma pena.

Assim é com tristeza que o escrevo...

O Presidente Marcelo foi, hoje, apenas mais um populista num programa da manhã.

Um Presidente popularucho.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

08.10.18

 

Os sindicatos dos professores reuniram-se com o Presidente da República, para reivindicar a restituição do tempo de trabalho, descontado no período da Troika.

Por completo e sem cedências.

Quantas categorias profissionais poderiam exigir tal medida?

Provavelmente nenhuma.

Quantas a conseguirão ter?

Provavelmente mais nenhuma.

No entanto, não me irei perder neste ponto...

Uma questão me assolou enquanto assistia às intervenções do "velho" Mário.

Ao vê-lo de crachá gigante na lapela, nesse estilo pitbull bolchevique, perdoem-me o epíteto de pitbull, a minha mente sussurrou-me esta pergunta:

Mas o querido Mário Nogueira faz mesmo o quê?

É professor!

Pensei ir um pouco mais além...

O caríssimo "Professor" Mário Nogueira tem uma vasta carreira no professorado, de quase quarenta anos, sendo que somente em onze desses anos leccionou...

Onze!

Nem sequer cumpre  a "escolaridade obrigatória", ou seja, o 12º ano.

Mas enfim...

Chegamos assim à estranha conclusão, de que o caro Mário Nogueira passou quase trinta anos a saltitar de local em local, de gritaria em gritaria, de greve em greve.

Não sei se colocado em alguma escola ou sem colocação efectiva.

Na última aula que o dito "professor" leccionou, ainda não deveriam existir computadores nas salas, reinando ainda esvoaçante a Bandeira Portuguesa em Macau.

Isto é obra.

Subsiste em mim esta dúvida imensa, enquanto assisto, ano após ano, ao infernizar da vida de Pais e Avós com as "suas" greves que chegam sempre por época dos testes e exames, não podendo deixar de me questionar...

O tempo do Mário também vai ser contabilizado?

É que assim fica mais complicado, alguém criticar deputados e acessórios.

Eu até aceito que contabilizem os anos que os professores reivindicam, só para não ter de ouvir dias afim este Senhor "Professor", perdão Sindicalista...

Quer dizer, não sei.

Mas por favor, descontem-no directamente desse tempo de ausência do Senhor Mário Nogueira.

É que pelas minhas contas, e não sou bom em matemática, o último aluno deste "Professor" já deve andar pelos seus trinta anos.

Isto é só rir...

Ou não.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.09.18

 

Cavaco Silva regressou...

Pausadamente, como sempre, num registo de preocupação, tendo a sua Maria atrás como pano de fundo...

E como sempre, sonolento.

Perdão...

Sonolento, fiquei eu!

Cavaco veio falar da substituição de Joana Marques Vidal, partilhando com o País a sua opinião, deixando no ar a impressão de um conluio para "coisas estranhas".

Estas palavras mais do que alvejarem António Costa, tentavam visar Marcelo Rebelo de Sousa, neste trauma constante para com o seu sucessor.

Cavaco elogia o mandato da ainda actual Procuradora Geral da República, algo que me parece justíssimo, numa vã tentativa de criar um facto perturbador do tempo Democrático, continuando a se perder nesses enredos próprios de quem não compreendeu que o seu tempo passou.

Não beliscará Marcelo e julgo que nem mesmo a sua, de Cavaco, tão "estimada" Geringonça.

Cavaco Silva nos dias que correm, fruto de dois desastrosos mandatos Presidenciais é uma figura descredibilizada, sem afectos ou popularidade que sustentem os seus "pequenos" actos de vingança.

Quanto a Joana Marques Vidal tenho como a maioria dos cidadãos, uma apreciação globalmente positiva do seu trajecto enquanto PGR.

Esta minha opinião não invalida o facto de ter, desde sempre e principalmente na Justiça, uma certa relutância para com estas referências providenciais...

Parece que não teriamos Justiça sem Joana Marques Vidal...

E poderemos tê-la sem Carlos Alexandre?

Se calhar também não...

E sem o Procurador Rosário Teixeira?

A Justiça Portuguesa parece a Justiça Italiana de meados dos anos 90...

Carregada de Homens providenciais que são o garante da lei.

O garante da justiça são as leis que asseguram os direitos e deveres das pessoas vs a sociedade, muito para além daqueles que têm o dever de  fazer cumprir essas leis.

Caso contrário, inverte-se a noção justa de Justiça.

Também acredito num mandato único do PGR, por convictamente crer que assim se garante de forma mais assertiva, a independência do Ministério Público e daqueles que se encontram à sua mercê.

Apenas isso.

Quanto às conspirações Cavaquianas...

Resta-nos sorrir, desse rancoroso e sonolento Planeta Cavaco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

28.06.18

 

Tive um imenso gosto, ao ver o "meu" Presidente da República neste encontro com Donald Trump...

Por todos os motivos e mais alguns, sejam eles de postura, de discurso, enfim de tudo um pouco.

Marcelo esteve na sala oval como está na vida, um Senhor, com a mesma capacidade argumentativa que desarma, o mesmo olhar penetrante que cativa, com a mesma inteligência que conquista, num absoluto contraste com Donad Trump.

A lição Histórica sobre a longa relação de Portugal com os Estados Unidos, levou o actual Presidente Americano aos bancos da escola, num dialogo gentil mas afirmativo, simpático mas clarificador, para que se entenda o legado e a importância deste País, chamado Portugal.

No entanto, a lição mais importante, foi dada no momento em que Marcelo lhe explicou de forma tranquila, que Portugal não é os Estados Unidos e por essa mesma razão, não basta, por aqui, ser famoso para se vencer eleições...

Para poder ser o "nosso" Presidente da República.

Temos quase 900 anos de História, de uma História gloriosa e grandiosa, com momentos difíceis e devastadores, entrelaçados a esta inquestionável Alma Lusitana...

As suas palavras, de Marcelo, representaram a poética coragem de Viriato, a destreza de Vasco da Gama, a brava pena de Camões, a Voz de Amália, o talento de Vieira da Silva, a inquietude de Pessoa, a visão de D. João II, os pés de Cristiano Ronaldo.

As palavras de Marcelo foram uma lição para a recorrente arrogância de um Americano trauliteiro, sobrando-me as dúvidas que o mesmo a tenha compreendido...

Mas compreendemos todos nós.

Obrigado Prof. Marcelo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

11.05.18

 

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, vetou o diploma de Lei que permitia a mudança de género para jovens com idade compreendida entre os 16 e 18 anos.

A principal razão para este veto prende-se com a ausência de um relatório médico que atestasse a dita alteração e assim não permitisse uma rede de segurança, numa decisão tão importante na vida destes jovens.

Parte de uma Esquerda mais radical gritou bem alto a sua indignação, vociferando as sempre valorizadas questões de liberdade individual, esquecendo-se porém, que esta atitude do Presidente da República visa proteger em primeiro lugar aqueles que fariam uso desta nova lei.

Dirão que Marcelo foi Conservador...

Pois foi e concordo completamente.

Num mundo em constante evolução, é por vezes necessário saber construir o futuro, sem quebrar bruscamente os alicerces que fundamentam a Sociedade, saber caminhar sem queimar etapas.

Aqui não entra nenhuma questão de limitação da liberdade, como infelizmente ouvi da parte de alguns deputados, mas sim permitir que essa liberdade seja usada com um certo equilíbrio.

A partir do 18 anos, julgo ser possível a qualquer cidadão, usar o seu género ou identidade da maneira que melhor lhe aprouver, da forma como entender mais fiel a si mesmo, no entanto, permitir que essa escolha fosse feita sem barreiras, numa fase adolescente e principalmente sem aconselhamento médico, poderia constituir um erro com graves repercussões, nessas mesmas vidas.

Por tudo isto, mais uma vez exclamo...

Muito bem, Professor Marcelo!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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