Passou um ano, desde que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse, como Presidente da República Portuguesa...
Em apenas um ano, Marcelo mudou sem dúvida, a ligação das pessoas àquele cargo, a já distante noção que todos tínhamos, da importância de ter em Belém alguém, que nos pudesse verdadeiramente representar.
Marcelo trouxe aquele ritmo frenético, tão próprio, com ele, imprimiu aquela noção de afecto, tão distante no tempo, que apenas ele poderia incutir, acrescentou elevação e classe ao cargo, apesar da fraca qualidade que o circunda, nos restantes actores partidários.
Num mundo ameaçado pelos populismos, o Presidente da República, veio demonstrar que é possível ser popular, não sendo demagogo, ser afectuoso, sem ser lamechas, ser honesto, não deixando para trás os excluídos do regime.
O que me aproxima deste Presidente, neste novo tempo político, são não só os valores tradicionais de uma direita, infelizmente em extinção, os conservadores cristãos, mas também a envolvência com que desarma apoiantes e adversários, povo e intelectuais, estrangeiros ou portugueses.
As pessoas sentem que Marcelo é verdadeiro, sincero quando cruza o seu olhar com o deles, e que defendendo sempre os seus ideais, defenderá na sua noção de bem comum, o verdadeiro interesse nacional...
Marcelo não se esconde dos holofotes, por vezes até em demasia, mas corajosamente se desnuda desses tacticismos habituais, para se aproximar das realidades que o ajudarão a decidir, sempre que for necessário.
Muitos o julgam, pela aproximação à geringonça, outros ainda pela maneira desassombrada como fala de certos temas e por fim outros por não se deixar recatado, não aguardando os momentos apropriados para intervir...
Marcelo não tem tempo para essas reflexões, tão em voga nas hesitações de quem lhe antecedeu, pois sabe que através daqueles mesmos abraços guardados nas muitas selfies que o consagram, na mente e no coração dos portugueses, contará muito mais a terna sensação de que este Presidente, é um deles, para eles, com eles...
E não será isso, muito mais importante?
Ainda hoje, naquele anfiteatro, do liceu Pedro Nunes, revivendo os seus tempos de estudante, carregou com ele, diante daqueles olhares curiosos e juvenis, uma esperança contagiante, numa eterna capacidade de ensinar, que invadiu aqueles meninos ali sentados, e que serão, certamente, o futuro de todos nós.
É por isso que Marcelo é especial, pois sabe cativar afectos e respeito, vontades e ideias, ouvir e abraçar, sendo apenas mais um.
Aqui me rendo, como mais um dos que o apoiam, orgulhoso por finalmente ter um político em que posso genuinamente, confiar...
Um bem-haja, Professor Marcelo.
Filipe Vaz Correia