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Caneca de Letras

26.03.19

 

No surgimento deste "novo" personagem na vida Lusitana, Vítor Catão, algumas questões continuam a me intrigar...

O dito Senhor saiu dos estúdios da CMTV no Porto, sem que a PJ estivesse à sua espera?

Luís Filipe Vieira já foi notificado para interrogatório?

O Senhor César Boaventura ainda não foi detido?

Algum "notável" Benfiquista já se indignou com as vastas suspeitas, recentemente, levantadas?

Isto não parece a República das bananas?

Mas daquelas banana importadas do Paraguai, meio enfarinhadas e de duvidosa reputação...

Questões que não param de me perseguir, pensando, vezes sem conta, se por alguma razão isto se passasse em Itália, Inglaterra ou França.

Vejamos o que aconteceu ao Milão, Roma, Olimpyque de Marselha ou Juventus...

Mesmo a personalidades como Moggi, Tapie ou o antigo seleccionador Inglês, Sam Allardyce, exemplos de como a Justiça destes Países, não se mostra branda com actos ou práticas duvidosas, mesmo que isso possa colidir com estruturas poderosas do "seu" valioso futebol.

Enfim...

Neste nosso "cantinho" tudo é escrutinado, menos o futebol, onde alguns parecem eternamente impunes, ostensivamente impunes.

Até quando?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

26.03.19

 

Quero, antes de mais, pedir desculpa a todos os Canequianos por escrever sobre o futebol Português...

Pois isto cheira mal demais, há muito tempo, mas nunca como neste dia.

O futebol Português está podre, sobre isso não tenho dúvidas, no entanto, acima de tudo não consigo compreender como certas pessoas e Instituições continuam impunes diante desta Justiça Portuguesa...

Esta "incerta" Justiça Portuguesa.

O vídeo de hoje, feito por Vitor Catão, grita ao desespero esta espécie de podridão que se eleva, por entre, os relvados Portugueses, numa mistura de corrupção, ameaças de morte e compadrios.

Ana Gomes, por estes dias, catalogou o Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de alguém com um passado ligado à delinquência, o que motivou ameaças de processos em tribunal, por parte de Vieira e do clube.

Nunca imaginei estar sentado do mesmo lado de Ana Gomes...

Pois aqui estou.

Observando a discussão entre Boaventura e Catão, não deverão restar dúvidas, sobre o duvidoso carácter deste estranho circulo que rodeia Vieira.

Sempre ele...

Basta nos recordarmos de José Veiga, de Paulo Gonçalves, do motorista da porta 18 ou actualmente do "querido" Boaventura e o seu Catão.

Já não vou falar sobre os casos BPN ou BES, assim como, das centenas de Milhões de Euros em questão...

O que nos sobra é uma profunda estupefacção sobre este tipo de Justiça, por um lado tão cega, e ao mesmo tempo tão intensamente estranha.

O futebol Português está podre mas a Justiça Portuguesa não deverá estar em melhor estado, se não conseguir apurar todas estas gravíssimas suposições e responsabilidades.

São casos a mais, sempre com os mesmos, sobre os mesmos, indiciando os mesmos.

Enfim...

O que importa a bola ou o talento?

Se isto é uma profunda roubalheira.

 

 

Filipe Vaz Coreia

 

 

 

29.11.18

 

Luís Filipe Vieira comunicou, esta noite, ao Universo Benfiquista que Rui Vitória irá continuar a ser o Treinador do Benfica.

Até aqui tudo bem.

Diria mesmo que quando ouvi as primeiras palavras do Presidente do Benfica, admirei aquele gesto, carregado de duas características que sempre admirei...

Lealdade e Coragem.

No entanto, continuando a falar, Luís Filipe Vieira tornou aquele primeiro momento num entrelaçado equívoco, uma forma atabalhoada de expressar um apoio engasgado, um voto de confiança desconfiado.

"Uma luz que o levou a manter o Treinador..."

Esta expressão carregada de misticismo, deixa cair a verticalidade da opção, a inusitada vontade de manter, o que parecia perdido.

O que se estranha é o desvendar do véu, o assumir o pseudo-despedimento de Vitória, na noite que antecedeu esta conferência de imprensa...

O assumir dessa esmagadora vontade, por parte daqueles que compõem a direcção da SAD, de despedir o Treinador, esse isolamento tornado público pelo Presidente, nesta decisão solitária, não reforça quem se mantém, antes o esventra na sua capacidade aglutinadora.

Vieira segura, momentaneamente, Rui Vitória mas ao expressar publicamente as imensas divisões causadas por esta decisão, fragiliza o Treinador mais do que o protege.

Será que quem Vieira desejava, não pode neste momento assinar?

Ou será apenas mais um feeling?

Questões que vão perseguir Vieira e Vitória, saindo daqui "dependentes" dos resultados e submersos num caldeirão de emoções.

O epílogo desta tomada de posição, deixará no ar...

Irá Rui Vitória ser comido de "cebolada"?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.11.18

 

Um Benfica sem rumo, como sem rumo parece estar o seu treinador...

Perdido, por entre frases feitas ou pequeninas expressões sem razão.

O Benfica e Rui Vitória chegaram a uma encruzilhada...

Uma encruzilhada que marcadamente ditará a separação, há muito, evitada, desesperadamente renunciada.

Caso Luís Filipe Vieira adie uma tomada de decisão, poderá provocar um terramoto sem precedentes na "Nação" encarnada, pois mais do que a Liga dos Campeões, o Benfica não pode arriscar a luta pela Liga Portuguesa...

E a jogar assim, torna-se impossível acreditar no título.

Do ponto de vista do adepto encarnado, que não é o meu caso, esgota-se a paciência, encurta-se a margem de manobra de Vitória, começando a chamuscar a liderança de Vieira, que na actualidade não possui a mesma força de outrora, aquando dos fracassos de Jorge Jesus.

Por tudo isto, não creio que exista muita margem de manobra, nem para o treinador, nem para a estrutura.

Chegados a esta encruzilhada, veremos porque caminhos escolhem seguir Vieira e Vitória...

Sabendo eles que o universo Benfiquista não esquecerá Munique.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

08.11.18

 

Rui Vitória vive dias de grande contestação para os lados de Benfica, contestação essa que se intensifica depois de cada mau resultado.

O futebol é assim, por vezes, uns tem um certo tipo de tolerância que outros, mesmo com melhores resultados, não conseguem ter.

Esse pormenor é revelador das empatias criadas entre treinador e adepto ou até de uma percepção pública de qualidade.

A verdade é que Rui Vitória, mesmo quando venceu, nunca encantou a Luz, nunca conquistou aqueles que são o garante do Clube...

Os Sócios.

No entanto, o treinador Benfiquista parece encurralado nos seus fantasmas, equivocado nas suas certezas...

Na flash após o jogo, Rui Vitoria disse:

" O Benfica não perdeu a competência, pois essa não se perde."

E é aqui que Rui Vitória se equivoca, prendendo a sua atenção à competência da equipa, ao valor do trabalho programado.

Não será esse o seu problema mas antes a confiança ou a falta dela, esse pormaior que despede, esventra, destruindo projectos e sonhos futebolísticos.

A questão amarra-se nessa latente ferida "encarnada", essa confiança perdida dos adeptos na equipa, no seu treinador e até a derradeira dúvida que sobressai...

A falta de confiança dos jogadores na mensagem do seu treinador.

Essa é a questão...

O "busílis" da questão.

E se Vitória não entender isso, então estará  irremediavelmente  perdido.

Faltará, assim, tempo para vencer...

Nesta Era "Vitoriana" que parece estar a chegar ao seu fim.

 Em Tondela se escreverá um novo capítulo.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.09.18

 

A partida de Paulo Gonçalves é uma pétala de tristeza numa rosa "avermelhada", num fim de tarde em que do romantismo brotou uma lágrima por esta anunciada separação.

As juras de amor murcharam, a eternidade de felicidade escapou e sobrou a inevitabilidade da fuga para a frente, para o lado, para onde tiver que ser...

Luís ficou só, repleto de Varandas falantes, de rechonchudos Pedros, de Monizes ao sol do Brasil mas não restem dúvidas de que jamais será a mesma coisa.

Vale a Luís a temporária "amnésia" que aqui ou acolá se lhe acomete, para esquecer que no gabinete ao lado já não se encontra Paulo.

No Estádio da Luz, assiste-se a uma dolorosa separação carregada de lealdade, de promessas de fidelidade, de uma eterna esperança de inocência...

Mas poderia ser de outra maneira?

Claro que não!

Paulo partiu, certamente, com uma choruda indemnização e com uma pasta carregada de documentos, apensados à sua memória pois o Paulo não tem amnésia...

É essa memória que lhe garantirá a eterna lealdade Benfiquista.

Pelo menos da estrutura Benfiquista.

 

 

Filipe Vaz Correia

06.09.18

 

Como olha um Benfiquista para este terramoto que assola o seu Clube?

O seu amor...

Vencer ou ganhar é a essência desse querer que apaixona a alma dos adeptos, é a verdade que ilumina e dá sentido a tamanho sentir, no entanto, não a qualquer preço.

Luís Filipe Vieira, supostamente um dos maiores Presidentes da História do Benfica, arrisca passar a ser recordado como o pior, tornando a memória de Vale e Azevedo um rebuçado de criança.

O facto de ter permitido desde o inicio o entrelaçar da SAD Benfiquista e a figura de Paulo Gonçalves, tendo dado cobertura à manutenção da estrutura então acusada, quando era avisado afastar o personagem em questão, tornará difícil a defesa e complicará todo o processo.

Este foi, na minha opinião, o maior erro de Vieira...

Sem contar evidentemente com os actos de corrupção, caso se comprovem.

O preço a pagar pelo Benfica poderá ser infinitamente humilhante, o que tornará ainda mais penoso o lugar de Vieira na alma "vermelha".

Por tudo isto, julgo que as vozes Benfiquistas se dividirão em duas linhas:

Aqueles que sendo sensatos, começarão a perceber o alcance deste caso e questionarão o poder instalado sobre as consequências dos seus actos.

E os fanáticos que independentemente do que possa ter sido feito, continuarão a vociferar contra o mundo, sem reflectir sobre o próprio Clube.

E como podemos observar ali pelos lados de Alvalade, fanáticos existirão sempre.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

02.02.18

 

Abomino o segredo de justiça...

Simplesmente porque ninguém o cumpre.

Detesto o segredo nesta justiça...

Simplesmente porque ele não existe.

A polémica com o Ministro Mário Centeno, deixa evidente as fragilidades deste sistema, capaz de destruir antes de julgar, de desnudar o que por vezes, apenas, é suposição.

No caso de Mário Centeno, que se colocou a jeito ao pedir os ditos bilhetes, este arquivamento não é mais do que o esperado, depois de entendido o absurdo de que era acusado...

Completamente absurdo.

No entanto, a noticia colocada nos jornais, na imprensa, libertada em parangonas para o mundo, tomou proporções que não só poderiam lesar o bom nome da pessoa em causa, como também, dos cargos que ocupa em nome do País e em nome da Europa.

Arquivou-se o caso.

Mas quem escreveu a notícia que praticamente o colocava como arguido?

E quem passou ao "jornalista" essa informação?

Esta falta de respeito para com aqueles que são julgados, permite que a presunção de inocência seja violada de maneira aviltante, desvirtuando as bases necessárias para um sistema democrático sobreviver.

Neste processo que envolve o Juiz Rangel e Luís Filipe Vieira, mais uma vez assistimos a buscas filmadas em directo e partilhadas em vários canais de televisão...

A CMTV e a revista Sábado parecem ser os canais prioritários para quem cede as informações, esse pedaço de devassa que se tornou num direito de coscuvilhice que acompanha o sistema.

Não quero com isto defender estas duas personagens, que além de sinistras considero duvidosas, mas acima de tudo, relevar a importância de uma justiça sem Big Brother.

Um cidadão comum pode ter um veredicto pré-julgamento...

A justiça não.

Um cidadão comum pode querer saber o que se esconde, para além daquelas anunciadas buscas...

A justiça jamais as poderá partilhar.

O deverá permitir.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.01.18

 

Mas porque raio, anda Mário Centeno a pedir bilhetes ao S.L.B?

Porque raio, o Ministro das Finanças, tem de andar a pedinchar bilhetes para se deslocar à Luz?

Gosto de Centeno, já o escrevi, surpreendendo até a minha desconfiança inicial, da Geringonça no geral e do Ministro em particular...

No entanto, independentemente do seu desempenho Ministerial, existem princípios que não devem ser esquecidos, uma certa aparência que apesar de não ser requisito exclusivo, também conta.

A polémica que a partir de aqui se instala, com a isenção fiscal, IMI, a um dos filhos de Luís Filipe Vieira, é apenas uma consequência, deste aparente favor, esta triste coincidência que deixa no ar todo o tipo de especulações.

O Ministro defende-se, dizendo que não deixará de ir ao estádio da Luz, ver jogos do Benfica, como fez durante os últimos 45 anos...

Mas quem lhe pede para deixar de ir ao estádio da Luz, ver os jogos do seu clube?

O que me parece importante, é que o Senhor Ministro compre os seus bilhetes, num gesto nobre e decente...

Nem que seja para não ficar num terreno pantanoso, de especulação e desconfiança.

Importante referir que com as declarações do Ministério das Finanças, validando a veracidade do pedido de bilhetes, por parte de Mário Centeno, terminam as insinuações de que os Emails divulgados, poderiam não ser verdadeiros...

Já se percebeu que são.

Assim, depois de mais um pedaço de promiscuidade, se compreende como a política e o futebol, continuam entrelaçados, por entre sorrisos e favores.

Uma vergonha ou simplesmente burrice?

Mário Centeno que responda.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.10.17

 

O dia fica marcado pelas buscas ao Estádio da Luz, assim como, a casa de Luís Filipe Vieira, de Pedro Guerra ou Adão Mendes.

Estas buscas indiciam uma investigação relacionada com as denúncias de Francisco J. Marques e do FC Porto, contribuindo assim, para a clarificação de um clima de suspeita em que há muito se vive, no Futebol Português.

Das duas, uma:

Ou o Benfica está de facto, envolvido num esquema de viciação de resultados, que ao longo do tempo tem beneficiado o clube encarnado, ou estas denúncias não tem base de sustentação, e nesse caso o FC Porto e o seu Director de Comunicação, estarão metidos num grande sarilho.

No primeiro cenário, seria a demolição de uma parte do Futebol Português, o desmantelamento de um conjunto especifico de árbitros e do papel da Arbitragem, na construção de um polvo ao serviço do Benfica.

No segundo cenário, seria um acto indescritível da parte do FC Porto e de Francisco J. Marques, um suicídio a nível financeiro e de credibilidade.

Só gente insana, se atreveria a acusar uma outra Instituição, sem provas e sem certezas, no entanto, neste Futebol nada é impossível.

Assim, aguardemos pela Justiça, tanto Penal como Desportiva, para podermos compreender, até onde irá esta surpreendente investigação.

 

 

Filipe Vaz Correia

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