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Caneca de Letras

Caneca de Letras

E Esta Hein? “Eleições Autárquicas”

Filipe Vaz Correia, 27.09.21

 

 

 

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E esta hein?

Neste momento onde vos escrevo o PSD pode roubar Lisboa ao PS, Moedas pode derrotar Medina, Rui Rio e Chicão irão sobreviver.

O grande derrotado da noite a CDU que continua a definhar e a desaparecer do acto autárquico...

O grande vencedor da noite o PSD que consegue roubar várias câmaras ao partido socialista.

O PS perdendo Lisboa tem um revés absolutamente inesperado e que corresponde a uma hecatombe  sem precedentes.

Fernando Medina desaparece do papel de sucessor de António Costa, dando força a Pedro Nuno Santos, pois depois de ter perdido a maioria absoluta nas últimas autárquicas pode desta vez perder mesmo a autarquia de Lisboa.

Uma noite inesperadamente animada... 

E continua.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

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O Covid Em Lisboa: Alerta Vermelho...

Filipe Vaz Correia, 26.05.21

 

 

 

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Sou só eu que estou a achar que Lisboa vai voltar para trás nas medidas de confinamento contra a pandemia?

Ao ver os restaurantes e esplanadas, as pessoas na rua sem máscara, os ajuntamentos, sinceramente acredito que será difícil Lisboa passar incólume aos números de infecções.

Isto seria previsível tendo em conta que falta discernimento às pessoas para compreenderem que não estamos ainda em tempo de grandes festas e "festarolas", num caminho que deve ser trilhado com cautela e precaução.

Depois podem vir dizer que é mau para o negócio, que restringe liberdades, no entanto, quando se perder o controle voltaremos a confinar, com mais ou menos rigor.

Lastimo mas não é nada que me surpreenda.

Preferia que lentamente pudéssemos ir seguindo a estrada, com maior vigilância para que uns quantos não pusessem em risco o bem comum de todos.

Mas falta cidadania às pessoas, coragem ao Governo e sentido de Estado a quem deveria dar o exemplo.

É só ouvir e ler os especialistas para se perceber que Lisboa não está no bom caminho...

Mas se calhar sou só eu que acho.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

LISBOA

Filipe Vaz Correia, 16.09.20



 

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Já dizia a famosa canção, nessas palavras ao vento, ventando o chão... contando a doce contradição, de um amargo tormento, atormentando a solidão... ai triste sonho, sonhado em vão, arrependido sofrimento, de uma desmesurada ilusão.

Vai caminhando com Antero e Pessoa, voando nas asas da vida, desejando a deslumbrante e ardente Lisboa, esquecendo as suas margens ferida.

Lisboa...

meu amor!

Tão bela, tão jovialmente "nossa".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Isto Não Será Covid A Mais?

Filipe Vaz Correia, 19.05.20

 

 

 

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Isto não será Covid a mais?

É assim que escolho começar este texto, após mais uma caminhada pela Av. da República e ruas adjacentes, num misto de incredulidade e estupefacção.

Ginásios ao ar livre, aglomerados de pessoas sem máscara, numa confraternização a recordar os idos tempos do pré-pandemia, paragens de autocarro com pessoas sentadas ou encostadas, esplanadas cheias...

Será normal?

Duas velhotas, abomino o termo idoso, de máscara no rosto, ao menos isso, mas sentadas naqueles bancos do jardim, espalhados pelas ruas de Lisboa.

Sentadas num desses bancos públicos, sem luvas, em amena cavaqueira, matando as saudades.

Não será Covid a mais?

Será que este desconfinamento não acarretava um conjunto de precauções, um pedaço acima destas que aparentemente não consegui vislumbrar por esta zona de Lisboa.

Até me deparei com um casal de namorados, pelos seus 20 anos, sentados numa espécie de quadrado de pedra, dando largas à sua imaginação.

Quando passava por eles, ao longe, ouvi um tremendo espirro, sonoro, daqueles que saem da alma, talvez carregado de covid, o que motivou o meu olhar punitivo em direcção àqueles jovens...

Nada.

Apenas a mão da dita moçoila a limpar o rosto, seguindo-se o apoio no dito "banco", para em seguida se levantarem.

Pensei nas ditas velhotas...

Naquele banco de rua...

E se a próxima vez que a dita jovem moça espirrar, sem máscara para não atrapalhar os beijos públicos, for num daqueles bancos onde estas ou outras velhotas se forem sentar?

Pois é...

Dir-me-ão que estou a exagerar, talvez, no entanto, não me sai da cabeça a visão dantesca dos muitos com quem me cruzei, a fazer flexões no chão, encostados a multibancos, em piqueniques por esses espaços verdes ou em bancos no Saldanha.

Isto está tudo doido?

Talvez esteja.

Desconfinamento não é sinónimo de "normalidade" e isso é uma condição importante para que continuemos a tentar regressar à dita "normalidade"...

A tentar, com atenção e cuidado.

E ainda não reabriram as praias...

Isto não será Covid a mais?

Sim...

É!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Amigos, Amigos... Carros À Parte!

Filipe Vaz Correia, 07.02.20

 

Parece que Autarquia e Governo irão avançar com uma lei que proibirá o estacionamento de carros não eléctricos nas zonas da Avenida da Liberdade, Baixa e Chiado, Avenida Almirante Reis, Alfama, Castelo, Bica e Bairro Alto, entre as 6h30 e a meia noite.

Esta noticia veiculada pela App NIT avança ainda nas excepções para carros fabricados a partir de Janeiro de 2020 ou pesados do ano anterior...

Claro que moradores e táxis deverão estar a salvo destas leis mais restritivas, no entanto, a noticia levanta uma questão:

Se quiser convidar alguém para jantar em sua casa, morando nestas zonas, como o conseguirá fazer?

Pergunta pertinente e que obtém uma resposta absolutamente "generosa"...

Parece que os legisladores pensaram neste caso e amavelmente permitirão que os moradores possam convidar até 10 pessoas com carros não eléctricos para o visitarem em sua casa.

Que amabilidade.

Antes, porém, terá de registar a matricula dos seus amigos numa app ou por telefone, para que a Instituição da ZER - Zona de Emissões Reduzidas - lhe conceda os convites desejados.

Findos esses 10 convites, os seus convidados terão de se deslocar de Uber, Táxis, Transportes Públicos ou a pé.

Isto de comprar casa e depois definir quem convidar para a mesma está a ficar um pedaço complicado...

Se calhar julgavam que isto era a República das bananas?

Amigos, amigos... Carros à parte!

 

 

Filipe Vaz Correia