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Caneca de Letras

16.09.21

 

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O meu Sporting regressou aos jogos da Liga dos Campeões, num jogo absolutamente terrífico com o Ajax...

Perdemos, em Alvalade, com o Ajax por 1-5.

Uma vergonha imensa que se traduz nas entrelinhas de uma história que todos deveríamos  preservar...

Esta equipa, sem Coates e Pote, é composta por gente sem experiência em competições europeias, muito menos na Liga dos Campeões, sujeita a um momento que deveria ser doseado em pedaços de crescimento.

Este Ajax, alguns destes jogadores, esteve há um par de anos nas meias finais da Liga dos Campeões...

Dá para perceber a diferença?

Este Ajax não muda o projecto independentemente de um ano menos conseguido, nem tem na sua estrutura Boçais eleitos em anos atípicos do ponto de vista eleitoral.

Dá para perceber a diferença?

Esta derrota doeu a qualquer Sportinguista, doeu-me, estiralhou a parte Sportinguista de minha alma...

O que devemos aprender com esta derrota  é a caminhada inerente a tamanha tristeza, esse crescimento que fará parte da nossa história, do nosso projecto, sem pôr em causa a estrutura e aqueles que diariamente lutam por ela.

O Sporting está no bom caminho, como nunca esteve, e não será derrota alguma na Liga dos Campeões, eliminação alguma da Champions League, ou outro qualquer desaire que irá pôr em causa todo um extraordinário feito por esta equipe técnica e sua direcção.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

07.05.19

 

O futebol é isto, este encantador e inebriante sentido de beleza desmedida, capaz de reflectir no olhar a esperança imensa de um querer, mesmo que pareça impossível de alcançar, inatingível forma de amor.

Ontem, em Anfielf Road, num pequeno espaço de 90 minutos o Inferno virou Céu e os Deuses vestiram-se de encarnado para celebrar o sonho de tantos que ali se apresentaram para acreditar no mais belo conto de fadas.

O Liverpool virou a eliminatória que lhe deu acesso à Final da Liga dos Campeões...

Sem Salah, sem Firmino, sem Keita.

Quem acreditaria?

Talvez somente Klopp e os seus rapazes, acompanhados por uma força indescritível vinda de cada recanto daquelas bancadas, de cada esquina daquela cidade...

Liverpool!

Como é belo o futebol...

Naquele relvado, o mago Argentino, Leonel Messi foi apenas mais um, a equipa do Barcelona foi apenas mais uma equipa, dando lugar a Wynaldum ou Origi, nessa senda estrelar que irradiou pelos céus da ilha Britânica, sem mais parar até irromper, por entre, todas as televisões, todas as vozes e relatos de rádio, todos os olhares estupefactos deste mundo futebolístico.

Parabéns rapazes de Liverpool...

You'll Never Walk Alone!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.11.18

 

Um Benfica sem rumo, como sem rumo parece estar o seu treinador...

Perdido, por entre frases feitas ou pequeninas expressões sem razão.

O Benfica e Rui Vitória chegaram a uma encruzilhada...

Uma encruzilhada que marcadamente ditará a separação, há muito, evitada, desesperadamente renunciada.

Caso Luís Filipe Vieira adie uma tomada de decisão, poderá provocar um terramoto sem precedentes na "Nação" encarnada, pois mais do que a Liga dos Campeões, o Benfica não pode arriscar a luta pela Liga Portuguesa...

E a jogar assim, torna-se impossível acreditar no título.

Do ponto de vista do adepto encarnado, que não é o meu caso, esgota-se a paciência, encurta-se a margem de manobra de Vitória, começando a chamuscar a liderança de Vieira, que na actualidade não possui a mesma força de outrora, aquando dos fracassos de Jorge Jesus.

Por tudo isto, não creio que exista muita margem de manobra, nem para o treinador, nem para a estrutura.

Chegados a esta encruzilhada, veremos porque caminhos escolhem seguir Vieira e Vitória...

Sabendo eles que o universo Benfiquista não esquecerá Munique.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

08.11.18

 

Rui Vitória vive dias de grande contestação para os lados de Benfica, contestação essa que se intensifica depois de cada mau resultado.

O futebol é assim, por vezes, uns tem um certo tipo de tolerância que outros, mesmo com melhores resultados, não conseguem ter.

Esse pormenor é revelador das empatias criadas entre treinador e adepto ou até de uma percepção pública de qualidade.

A verdade é que Rui Vitória, mesmo quando venceu, nunca encantou a Luz, nunca conquistou aqueles que são o garante do Clube...

Os Sócios.

No entanto, o treinador Benfiquista parece encurralado nos seus fantasmas, equivocado nas suas certezas...

Na flash após o jogo, Rui Vitoria disse:

" O Benfica não perdeu a competência, pois essa não se perde."

E é aqui que Rui Vitória se equivoca, prendendo a sua atenção à competência da equipa, ao valor do trabalho programado.

Não será esse o seu problema mas antes a confiança ou a falta dela, esse pormaior que despede, esventra, destruindo projectos e sonhos futebolísticos.

A questão amarra-se nessa latente ferida "encarnada", essa confiança perdida dos adeptos na equipa, no seu treinador e até a derradeira dúvida que sobressai...

A falta de confiança dos jogadores na mensagem do seu treinador.

Essa é a questão...

O "busílis" da questão.

E se Vitória não entender isso, então estará  irremediavelmente  perdido.

Faltará, assim, tempo para vencer...

Nesta Era "Vitoriana" que parece estar a chegar ao seu fim.

 Em Tondela se escreverá um novo capítulo.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.10.17

 

A Liga dos Campeões trouxe para o meu Sporting, na sua visita a Turim, uma derrota...

Todos sabiam que seria um jogo difícil, contra uma enormíssima equipa, pejada de craques, num ambiente excepcional.

O que me entristece, contra a opinião do meu treinador, é a forma medrosa, pequena, com que sistematicamente o meu Sporting, se apresenta neste tipo de jogos...

Dir-me-ão que é aceitável tendo em conta o nome de clubes como o Barcelona, com jogadores como Messi ou Suarez, no entanto, caso não me falhe a memória, foi também assim que o Sporting jogou, em Alvalade, contra o FCPorto.

JJ é um treinador medroso, em constante disputa com o seu ego, em competição com aquilo que no seu pensamento já conseguiu, o que dificulta a ousadia, a audaz vontade de fazer melhor.

Pouco arrisca, mesmo quando precisa, pouco ousa, mesmo quando parece ser esse o melhor caminho...

Bas Dost jogou contra a Juventus, só, abandonado, numa equipa leonina encaixada no seu meio-campo, pedindo um avançado móvel, com velocidade, no entanto, na mente de JJ, a imprevisibilidade ou a coragem para ousar, compromete o rigor previsível de um velho treinador.

Ninguém vai falar desta exibição leonina, nos livros da Liga dos Campeões, ao contrário do que pensa o treinador do Sporting, ninguém vai recordar esta exibição como um momento inexpugnável, da História do Sporting Clube de Portugal.

Não porque perdeu...

Apenas, porque não ousou vencer.

O Sporting jogou como equipa pequena e perdeu dentro dessa dimensão.

Poderia ser diferente?

Não o sei, mas poderia ter tentado.

Por fim, uma nota sobre o Benfica VS MU, para dizer que Svilar me fez recordar os primeiros jogos de Rui Patrício em Alvalade, ou seja, um guarda-redes talentoso, vitima de um erro, fruto da sua imensa inexperiência.

O caminho será sempre acalentar o menino, devolver-lhe a confiança, acreditar no seu infindável talento, porque só assim, se poderá esperar dele o melhor.

E neste caso, assim como no caso do jovem Rui Patrício, talento não falta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.10.17

 

Enganem-se aqueles que pensam numa Juventus em crise, desmotivada, perdida por entre resultados pouco habituais.

Para Turim e longe de querer aconselhar o "Mestre da táctica", julgo ser importante o Sporting não desvirtuar a sua matriz de jogo, a forma como habitualmente joga.

O meio-campo Leonino terá uma importância fundamental, pois será nessa frenética luta, que se irá decidir muito deste jogo...

Para mim, entre Palhinha e Battaglia, escolheria o primeiro, ou seja, o mesmo fulgor físico, mas com uma capacidade de passe maior, de ritmo com bola, o que fará a diferença num jogo em que será essencial o contra-ataque, para fazer mossa na defesa Italiana.

Na frente, nem sequer equaciono Bas Dost, pois as suas características não se adequam à batalha de Turim, esperando que a efectiva recuperação de Doumbia, se possa confirmar.

A velocidade do Costa-Marfinense, aliada ao seu poderio físico, poderão ser a chave do jogo.

Caso Doumbia não possa jogar, então preferiria ter Podence solto na frente, ao invés do avançado Holandês.

Num jogo como este, a velocidade, para quem tiver pouca posse de bola, será sempre mais importante do que o poderio físico.

Assim, deixando aqui algumas das minhas convicções de treinador amador, espero pelo jogo, para compreender quais as opções do Mister Jesus, em Turim.

Boa sorte, meu querido Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.08.17

 

Em Bucareste, o Sporting roçou a perfeição.

Ontem deixei de lado as minhas férias e regressei por instantes à minha qualidade de adepto fervoroso, ansiosamente diante de uma televisão, no Grande Contreiras, na Praia de Monte Gordo.

Esperava um jogo difícil, e foi até aos 60 minutos, mas felizmente se tornou fácil.

Este Sporting, por vezes enleado em alguns equívocos do seu treinador, libertou-se assim como já o havia feito na anterior jornada da Liga portuguesa.

A chave deste mistério, capaz de transfigurar o rosto do leão, é Bruno Fernandes, um médio construtor de jogo, capaz de num minuto mudar o rumo de um jogo, com um passe, num remate, num genial momento.

Ontem apareceu Gelson, fenomenal no golo, deslumbrante nas arrancadas e até no compasso de magia, com que desmarcou Bas Dost.

A defesa tremeu um pouco, principalmente na primeira parte mas reajustou-se, alicerçada na experiência de Coates e principalmente de Mathieu...

Deu gosto ver o meu Sporting, passeando numa vertiginosa e alucinante transição, a qualidade de alguns dos seus jogadores.

Voltei a gritar golo, golos, emocionadamente feliz.

E assim, regressei às minhas férias, sonhando com aquelas jogadas, com aqueles passes, com cada um daqueles golos.

Viva o Sporting...

Pois ontem valeu a pena.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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