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Caneca de Letras

06.12.19

 

Fui surpreendido ao ligar a televisão, na SIC Notícias, com a seguinte informação...

“Amante sai em liberdade”

Em primeiro lugar era necessário descobrir de quem era o/a amante, quem era o/a amante e porque razão estaria preso/a.

Enfim...

Em letras pequenas, passando na parte inferior do ecrã, lá aparecia o nome de António Joaquim, o amante de Rosa Grilo, acusado pelo Ministério Público de ser o co-autor do assassinato do triatleta Luís Grilo.

Libertado?

As imagens sucedem-se...

O advogado do amante aparece diante das câmaras de televisão vangloriando-se da argumentação da defesa em contrapondo com aquilo que parece ser a “trapalhada” feita pela acusação, num processo que nos leva à estupefacção.

Nem pulseira electrónica ou prisão domiciliária?

Parece que não...

No meio de toda esta novela, muito se escreveu, muitas as cartas elaboradas pela viúva, pelos comentadores televisivos, opiniões misturadas com incertas certezas, no entanto, o que sobra é esta desmesurada confusão que resta desta incompreensível justiça.

O amante está em liberdade, a mulher em prisão, por entre, cartas e juras de amor ao amante.

E o morto?

Esse é o único que não terá recurso nem ponderação, somente esse destino traçado à mão de um qualquer assassino.

E onde estará o assassino ou assassinos?

Bem...

Essa era a resposta que todos esperávamos da Justiça.

Esta mediática justiça cada vez mais desnudada nas capas de jornais ou nos holofotes das redes sociais.

To Be Continue...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.09.19

 

Meus caros amigos “Canequianos”...

Já tenho tudo preparado, estou emocionado, nervoso.

Malas feitas, bilhete comprado, viagem preparada e aqui vou eu...

Hoje vou visitar a nossa muito querida amiga, MJP, que amavelmente me convidou para sua casa, abrindo as suas portas para dois dedos de prosa sobre essa Liberdade que tanto nos amarra e ao mesmo tempo nos faz voar.

Vão até lá...

Eu já estou a caminho.

Para a MJP...

Obrigadíssimo, uma vez mais, pelo convite e um beijo do tamanho do mundo.

 

 

 

27.03.17

 

 

O clima que se vive nos dias que correm na Rússia, demonstram completamente, o enviesamento que sofre a actual democracia Russa...

O que aconteceu ontem, aos opositores de Putin, naquela manifestação que denunciava a corrupção latente naquele país, evidencia sem dúvida o totalitarismo e autoritarismo vigente, em terras do antigo Czar.

A sociedade Russa, nunca conseguiu ultrapassar a queda do império soviético, e a sua crescente perda no panorama internacional, além da grave crise económica que ao longo dos anos de Ieltsin se fez sentir, através de um enorme despesismo e corrupção gritante, em beneficio de alguns oligarcas...

O povo então suspirou, saudosista, lembrando-se daqueles gloriosos anos, que distantes pareciam mais românticos, mais embelecidos pela memória dos muitos que não os viveram, deixando que assim surgisse na penumbra dessa saudade, escondido num qualquer gabinete de assessoria em São Petersburgo, essa figura central da política Russa, chamado Vladimir Putin.

O que Putin trouxe à Rússia, nada mais é do que a sensação de Império erguido novamente, de forma diferente, de maneira completamente distinta, mas que no entanto importa para o ego daquele povo, essa sensação de grandeza aprisionada às imagens guardadas na história dos seus antepassados.

Os oligarcas mantêm-se, o despesismo também, a corrupção resiste desde o interior das paredes do Kremlin, mas a mão pesada, instalada com firmeza e autoridade pelo Presidente, quase Czar, essa cala e mata aqueles que se atrevem a contrariar esse destino traçado.

Denunciar Medvedev ou Putin, na Rússia actual é um acto corajoso e patriótico, com resultados evidentes, por entre o inúmero rol de mortos espalhados pelo mundo, desde Londres a Kiev, de opositores exilados do regime que por bala ou veneno, vão desaparecendo, sem espanto nem escândalo.

O mundo assiste calado, talvez segredando, sem relevo, o que se desconfia sabendo, ou o que se sabe desconfiando...

E assim Putin, estende agora a sua influência através de eleições noutros países, tentando criar cenários que permitam à Rússia voltar a ser potência dominante numa Era, em que a ameaça Chinesa lhe poderia retirar a influência que sempre sonhou reerguer, e que tanto tenta construir na mente daqueles que são os seus.

Putin não passa de um ditador férreo e demagogo que através de discursos populistas condiciona a vida dos seus cidadãos, reconstruindo o orgulho soviético em cada momento e a cada momento...

Estes opositores abandonados em parte, pelas democracias ocidentais, lutam para denunciar junto da comunidade internacional e nacional, os desmandos e abusos constantes sob o regime implantado naquele país, sendo que em muitos casos não passam de nota de rodapé...

Por isso da minha parte, aqui vai o meu solidário texto, homenageando aqueles que corajosamente combatem, os Sovietes disfarçados de democratas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

23.03.17

 

Os atentados de ontem em Londres e os que em Antuépia se preparavam para efectuar, trazem-nos uma realidade, cada vez mais insistente e que urge ponderar:

Um novo tipo de terrorismo, que enfrentamos na actualidade.

Para trás no tempo parecem estar, as grandes conspirações, maquinadas anos a fio e engendradas por células estruturadas, comandadas a partir das sedes das organizações terroristas...

O combate ao terrorismo, trouxe para esta imensa batalha, novas versões de terror, novos enquadramentos, com que todos nós temos de nos preocupar.

Os atentados que ultimamente invadiram a Europa, tem características menos evoluídas, menos elaboradas, incapazes de envolverem bombas ou explosões, no entanto, não deixam de ser mortíferos e em certa medida, até mais assustadores...

E porquê?

Precisamente, porque ao se tornarem menos elaborados, precisando apenas de facas e automóveis, deixam de ser percetíveis, a quem deseja controlar este terror desorganizado e porque também faz de qualquer pessoa, um potencial terrorista.

Esta insegurança acaba na verdade, por ser a arma mais poderosa que estes radicais possuem.

Mais, estes lobos solitários como são intitulados estes extremistas, auto-instrumentalizados, através da Internet, com os demagogos discursos de Imãs radicais, vivem e nascem intra-muros nesta Europa, que vê nestes seus filhos, um perigo maior do que alguma vez imaginara.

Perdidos por entre discursos retóricos, que acabam por os seduzir de maneira incompreensível, o desafio que agora se coloca cada vez mais, é descobrir uma maneira de neutralizar, mais do que estes extremistas, a sua forma de pensamento, para que a sua ideologia não possa recrutar entre nós, estes kamikazes, sem pátria.

Assim com estas dúvidas, estes receios, a Europa e o Mundo Ocidental, tem de encontrar um caminho que nos permita libertar, as sociedades desta constante ameaça, sem oprimir as liberdades, que tanto contrastam com os ideais extremistas, de quem nos ameaça.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.12.16

 

O meu olhar está despido;

A minha alma desprotegida,

Num sofrimento indefinido,

Que me impede,fere,

No meio de tanto ruído...

 

Amarras minhas, que esvoaçam;

Por entre o céu que me completa,

Nesses horizontes que me atingem,

No peito, com setas...

 

Procuro fugir;

Desejo correr...

Libertar-me, voar,

Levantar os pés do chão,

Acreditando sem parar,

Que chegarei de foguetão,

Até à desejada felicidade...

 

E se um dia, lá chegar;

Cumprindo esse imaginado destino,

Nesse sonho que é vontade,

De uma perfeita liberdade...

 

Então, saberei que fui feliz.

 

 

 

 

 

 

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