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Caneca de Letras

13.03.19

 

A exibição de Cristiano Ronaldo neste jogo entre a Juventus e o Atlético de Madrid, é mais uma prova da dimensão estratosferica, de um jogador absolutamente único.

Muitos duvidaram...

Desde o próprio Florentino Perez ao deixá-lo sair, da FIFA, France Football ou UEFA, ao entregarem o Prémio de melhor do Mundo a Modric, desde os adeptos do Atlético, confiantes que haviam sentenciado a eliminatória.

Enganaram-se...

Ronaldo reapareceu, na sua prova de eleição, a Champions League, carregando os Bianconeri rumo aos Quartos de Final.

Ronaldo venceu em Inglaterra, em Espanha, na nossa Selecção, aquilo que jamais se imaginou...

E promete vencer em Itália, de Turim para o mundo, amarrando á História a sua inquestionável coroação.

Um antigo jogador do Atlético, um tal de Dominguez, disse que Ronaldo jamais seria considerado uma lenda, no Futebol Mundial...

Tendo em concordar.

Depois desta exibição, como se dela precisasse, Ronaldo ultrapassou esse estatuto de Lenda...

Depois disto, Ronaldo é "Deus".

Sempre disse que Maradona tinha sido o jogador que mais me havia marcado, talvez pelos sonhos provocados na minha imberbe infância, onde assistia boquiaberto ao impossível serpentear "Maradoniano".

Hoje mudei...

O melhor jogador de sempre, só pode se chamar Ronaldo.

Cristiano Ronaldo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

15.03.18

 

Às vezes na vida a dor supera qualquer imaginação, esmaga a estúpida noção de imortalidade que a todos, em algum momento, assola...

Durante estes dias, a todos chocou a noticia da morte de David Astori, deixando adeptos e colegas entregues a essa inevitabilidade que queremos esquecer.

No meio desta tragédia, de tantas e tantas demonstrações de amizade e grandeza, uma delas me emocionou...

Gigi Buffon.

Sempre admirei o guarda-redes do Parma e depois da Juventus, pelas suas qualidades como jogador, como líder, como um gigante que perdurará eternamente na história do jogo, assim como, Zoff, Schmeichel, Pfaff, Dassaev, Yashin, entre outros.

No entanto, é enquanto homem que aqui presto a minha homenagem a Buffon,  nessa definição de carácter, que permite distinguir os grandes dos que não o são.

A história é simples:

Buffon jogando na véspera, um jogo da Liga dos Campeões em Londres, fretou um avião para poder estar no dia seguinte em Florença no enterro do malogrado, Capitão da Fiorentina...

Avisou os seus colegas de equipa, alertando-os para estarem preparados às 4h30 da manhã, de forma a poderem chegar a horas, àquela triste despedida...

Assim o fizeram.

Chegados a Florença, tudo estava preparado para que Gigi Buffon entrasse na Igreja por uma porta lateral, devido ao perigo que advinha dessa rivalidade existente entre Juventus e Fiorentina...

Mas Buffon recusou.

O Capitão da Juventus decidiu entrar pela porta principal, prestando homenagem e solidariedade aos adeptos da Fiorentina e a toda a cidade de Florença.

Meu Deus...

Gigi Buffon emocionou o mundo de futebol, num gesto de nobreza, que em primeiro lugar apenas dignifica a memória daquele amigo de quem se despediu...

David Astori.

Por vezes no futebol, não é a bola o mais importante...

E  Buffon provou-o.

Mais do que o grandíssimo guarda-redes que foi ou é, sempre recordarei Buffon, pelo imenso Ser Humano que demonstrou ser.

 

 

 Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

19.10.17

 

A Liga dos Campeões trouxe para o meu Sporting, na sua visita a Turim, uma derrota...

Todos sabiam que seria um jogo difícil, contra uma enormíssima equipa, pejada de craques, num ambiente excepcional.

O que me entristece, contra a opinião do meu treinador, é a forma medrosa, pequena, com que sistematicamente o meu Sporting, se apresenta neste tipo de jogos...

Dir-me-ão que é aceitável tendo em conta o nome de clubes como o Barcelona, com jogadores como Messi ou Suarez, no entanto, caso não me falhe a memória, foi também assim que o Sporting jogou, em Alvalade, contra o FCPorto.

JJ é um treinador medroso, em constante disputa com o seu ego, em competição com aquilo que no seu pensamento já conseguiu, o que dificulta a ousadia, a audaz vontade de fazer melhor.

Pouco arrisca, mesmo quando precisa, pouco ousa, mesmo quando parece ser esse o melhor caminho...

Bas Dost jogou contra a Juventus, só, abandonado, numa equipa leonina encaixada no seu meio-campo, pedindo um avançado móvel, com velocidade, no entanto, na mente de JJ, a imprevisibilidade ou a coragem para ousar, compromete o rigor previsível de um velho treinador.

Ninguém vai falar desta exibição leonina, nos livros da Liga dos Campeões, ao contrário do que pensa o treinador do Sporting, ninguém vai recordar esta exibição como um momento inexpugnável, da História do Sporting Clube de Portugal.

Não porque perdeu...

Apenas, porque não ousou vencer.

O Sporting jogou como equipa pequena e perdeu dentro dessa dimensão.

Poderia ser diferente?

Não o sei, mas poderia ter tentado.

Por fim, uma nota sobre o Benfica VS MU, para dizer que Svilar me fez recordar os primeiros jogos de Rui Patrício em Alvalade, ou seja, um guarda-redes talentoso, vitima de um erro, fruto da sua imensa inexperiência.

O caminho será sempre acalentar o menino, devolver-lhe a confiança, acreditar no seu infindável talento, porque só assim, se poderá esperar dele o melhor.

E neste caso, assim como no caso do jovem Rui Patrício, talento não falta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.10.17

 

Enganem-se aqueles que pensam numa Juventus em crise, desmotivada, perdida por entre resultados pouco habituais.

Para Turim e longe de querer aconselhar o "Mestre da táctica", julgo ser importante o Sporting não desvirtuar a sua matriz de jogo, a forma como habitualmente joga.

O meio-campo Leonino terá uma importância fundamental, pois será nessa frenética luta, que se irá decidir muito deste jogo...

Para mim, entre Palhinha e Battaglia, escolheria o primeiro, ou seja, o mesmo fulgor físico, mas com uma capacidade de passe maior, de ritmo com bola, o que fará a diferença num jogo em que será essencial o contra-ataque, para fazer mossa na defesa Italiana.

Na frente, nem sequer equaciono Bas Dost, pois as suas características não se adequam à batalha de Turim, esperando que a efectiva recuperação de Doumbia, se possa confirmar.

A velocidade do Costa-Marfinense, aliada ao seu poderio físico, poderão ser a chave do jogo.

Caso Doumbia não possa jogar, então preferiria ter Podence solto na frente, ao invés do avançado Holandês.

Num jogo como este, a velocidade, para quem tiver pouca posse de bola, será sempre mais importante do que o poderio físico.

Assim, deixando aqui algumas das minhas convicções de treinador amador, espero pelo jogo, para compreender quais as opções do Mister Jesus, em Turim.

Boa sorte, meu querido Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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