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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Entradas De João, Saídas De Rendeiro…

Filipe Vaz Correia, 30.09.21

 

 

 

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Isto não há direito...

Estão a perseguir as pessoas de bem deste nosso Portugal.

João Rendeiro ausentou-se para parte incerta, uns dizem que fugiu, outros que está a viajar, porém o que me parece é que também não queriam que o ex-banqueiro ficasse à espera que o prendessem.

Depois de três condenações, anos a fio de recursos e apelos, de injustiças e mais injustiças cometidas contra si, João Rendeiro zarpou carregado de tristeza para parte desconhecida, onde gozará de forma amargurada os restantes anos que certamente lhe sobrarão...

Agora gritam pela Europol e mandatos internacionais de Justiça tentando a todo o custo capturar o "Tio" João, não respeitando nem a sua idade e muito menos os pouco cabelos que lhe restam.

O Drº José Miguel Júdice, ex-Presidente da Assembleia Geral do BPP e antigo advogado do Drº João Rendeiro certamente explanará na próxima terça feira, na sua rubrica semanal na SIC Notícias, sobre corrupção, banqueiros e políticos, devendo na minha opinião acrescentar comentadores e advogados que estão envolvidos com grandes interesses...

As ironias do destino.

No entanto, tenho de ser sincero, estou em pulgas para saber onde se esconde o "Tio" Rendeiro?

Papua Nova Guiné?

Ilhas Caimão?

Emirados?

Ai que vida dura aquela que o espera...

É caso para dizer que este processo foi:

Entradas de "João", saídas de "Rendeiro".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

E Eu A Pensar Que A Justiça Em Portugal Era Lenta...

Filipe Vaz Correia, 04.09.20

 

 

 

 

O Supremo Tribunal Federal Brasileiro rejeitou o recurso pelo qual a Princesa Isabel de Orleans e Bragança pediu há 125 anos a devolução da propriedade do Palácio Guanabara, numa decisão contra a família Imperial.

125 anos?

Este processo teve início em 1895, sendo prosseguido pelos descendentes da Princesa após a sua morte em 1921.

A chegada da República ao Brasil levou a esta batalha com aquela que ficou conhecida como a Princesa Redentora pois foi dela a assinatura, na Lei Áurea, que em 1888 decretou a "abolição" da escravatura no Brasil.

No entanto, após mais de um século chega ao fim uma das mais longas batalhas jurídicas de que existe memória.

E eu a pensar que a Justiça em Portugal era lenta...

Afinal parece que não.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

Rui Pinto: Criminoso Ou Herói?

Filipe Vaz Correia, 28.01.20

 

Rui Pinto foi o homem que denunciou o "Luanda Leaks", libertando os documentos que sagazmente surripiou a Isabel dos Santos e aos seus, muito bem remunerados, servos.

A sociedade agradece o seu papel, esse lado de herói saído de um filme de espionagem que merece ser, a todos os títulos, enaltecido.

Esperem lá...

Rui Pinto?

Então mas esse não é aquele criminoso que se encontra preso?

Aquele hacker que divulgou documentos que incriminavam o SLB e seus esquemas no famoso "Football Leaks"?

Correspondência privada, espionagem comercial, crimes imperdoáveis...

Será?

Não pode ser...

Não acredito numa tamanha dualidade de critérios na divulgação destes casos, vulgo imprensa, ou numa diferente aplicação critérios do nosso, exemplar, sistema de Justiça.

Deve ser outro Rui Pinto...

Só pode ser outro Rui Pinto.

Sendo assim, envio daqui um abraço a este Rui Pinto, o herói, que tanto nos honra enquanto País.

Quanto ao outro Rui Pinto...

(Aquele que está preso)

Quanto a esse Rui Pinto nada tenho a dizer pois não pactuo com criminosos e todos sabemos que é disso que se trata.

Viva Portugal...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Ana Gomes E O “Bom” Nome De Isabel Dos Santos...

Filipe Vaz Correia, 19.12.19

 

Dou por mim a defender Ana Gomes...

A que ponto isto chegou.

Ana Gomes está no tribunal de Sintra a ser julgada num processo instaurado após uma queixa de Isabel dos Santos que acusa a antiga Eurodeputada de ter atentado contra o seu “bom” nome e reputação.

Ora sejamos honestos, Ana Gomes não deveria ser julgada por uma coisa que é impossível de ser verificada, ou seja, o “bom” nome da Exma. Sra. Isabel dos Santos.

Neste momento esse “bom” nome já não se verifica nem por terras Angolanas.

Enfim...

Tudo o que foi dito por Ana Gomes, não é mais do que a constatação evidente de uma realidade que durante décadas se verificou no Regime Angolano, cercado por Cleptócratas e suas famílias, usando e dispondo do erário publico a belo prazer.

Ana Gomes vai mais longe, acusando a banca Nacional de ser conivente com essa lavagem de dinheiro que abundantemente passava por Portugal.

Aqui Del Rei que falou da banca Portuguesa...

A sério?

Já ouviram falar do BESA?

Não?

Ainda o estamos a pagar através do Novo Banco...

Claro que Ana Gomes não poupou nas palavras, não se escusou nos adjectivos para catalogar essa “empresária”, estando agora sujeita ao banco dos réus para justificar essas mesmas palavras.

Não deveria ser ao contrário?

Eu que até sou extremamente Conservador no que à Justiça diz respeito, aqui concordo com a inversão do Ónus da prova, ou seja, por via das dúvidas sentava a Exma. Sra. Dª. Drª. Isabel dos Santos, não quero que lhe faltem os títulos, no banco dos réus para que tivesse a oportunidade de nos explicar como construiu a “sua” fortuna...

É que uma coisa é a Justiça, e nesse caso sou intransigente, outra coisa é comédia, que infelizmente parece ter tomado conta de alguns processos judiciais em Portugal.

Bom nome?

Tenha decoro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

O Amante, A Mulher E O Morto...

Filipe Vaz Correia, 06.12.19

 

Fui surpreendido ao ligar a televisão, na SIC Notícias, com a seguinte informação...

“Amante sai em liberdade”

Em primeiro lugar era necessário descobrir de quem era o/a amante, quem era o/a amante e porque razão estaria preso/a.

Enfim...

Em letras pequenas, passando na parte inferior do ecrã, lá aparecia o nome de António Joaquim, o amante de Rosa Grilo, acusado pelo Ministério Público de ser o co-autor do assassinato do triatleta Luís Grilo.

Libertado?

As imagens sucedem-se...

O advogado do amante aparece diante das câmaras de televisão vangloriando-se da argumentação da defesa em contrapondo com aquilo que parece ser a “trapalhada” feita pela acusação, num processo que nos leva à estupefacção.

Nem pulseira electrónica ou prisão domiciliária?

Parece que não...

No meio de toda esta novela, muito se escreveu, muitas as cartas elaboradas pela viúva, pelos comentadores televisivos, opiniões misturadas com incertas certezas, no entanto, o que sobra é esta desmesurada confusão que resta desta incompreensível justiça.

O amante está em liberdade, a mulher em prisão, por entre, cartas e juras de amor ao amante.

E o morto?

Esse é o único que não terá recurso nem ponderação, somente esse destino traçado à mão de um qualquer assassino.

E onde estará o assassino ou assassinos?

Bem...

Essa era a resposta que todos esperávamos da Justiça.

Esta mediática justiça cada vez mais desnudada nas capas de jornais ou nos holofotes das redes sociais.

To Be Continue...

 

 

Filipe Vaz Correia