Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Caneca de Letras

30.09.21

 

 

 

DB34A95F-C08A-4603-AFF2-EA139FA135FA.jpeg

 

 

Isto não há direito...

Estão a perseguir as pessoas de bem deste nosso Portugal.

João Rendeiro ausentou-se para parte incerta, uns dizem que fugiu, outros que está a viajar, porém o que me parece é que também não queriam que o ex-banqueiro ficasse à espera que o prendessem.

Depois de três condenações, anos a fio de recursos e apelos, de injustiças e mais injustiças cometidas contra si, João Rendeiro zarpou carregado de tristeza para parte desconhecida, onde gozará de forma amargurada os restantes anos que certamente lhe sobrarão...

Agora gritam pela Europol e mandatos internacionais de Justiça tentando a todo o custo capturar o "Tio" João, não respeitando nem a sua idade e muito menos os pouco cabelos que lhe restam.

O Drº José Miguel Júdice, ex-Presidente da Assembleia Geral do BPP e antigo advogado do Drº João Rendeiro certamente explanará na próxima terça feira, na sua rubrica semanal na SIC Notícias, sobre corrupção, banqueiros e políticos, devendo na minha opinião acrescentar comentadores e advogados que estão envolvidos com grandes interesses...

As ironias do destino.

No entanto, tenho de ser sincero, estou em pulgas para saber onde se esconde o "Tio" Rendeiro?

Papua Nova Guiné?

Ilhas Caimão?

Emirados?

Ai que vida dura aquela que o espera...

É caso para dizer que este processo foi:

Entradas de "João", saídas de "Rendeiro".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

04.09.20

 

 

 

 

O Supremo Tribunal Federal Brasileiro rejeitou o recurso pelo qual a Princesa Isabel de Orleans e Bragança pediu há 125 anos a devolução da propriedade do Palácio Guanabara, numa decisão contra a família Imperial.

125 anos?

Este processo teve início em 1895, sendo prosseguido pelos descendentes da Princesa após a sua morte em 1921.

A chegada da República ao Brasil levou a esta batalha com aquela que ficou conhecida como a Princesa Redentora pois foi dela a assinatura, na Lei Áurea, que em 1888 decretou a "abolição" da escravatura no Brasil.

No entanto, após mais de um século chega ao fim uma das mais longas batalhas jurídicas de que existe memória.

E eu a pensar que a Justiça em Portugal era lenta...

Afinal parece que não.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

28.01.20

 

Rui Pinto foi o homem que denunciou o "Luanda Leaks", libertando os documentos que sagazmente surripiou a Isabel dos Santos e aos seus, muito bem remunerados, servos.

A sociedade agradece o seu papel, esse lado de herói saído de um filme de espionagem que merece ser, a todos os títulos, enaltecido.

Esperem lá...

Rui Pinto?

Então mas esse não é aquele criminoso que se encontra preso?

Aquele hacker que divulgou documentos que incriminavam o SLB e seus esquemas no famoso "Football Leaks"?

Correspondência privada, espionagem comercial, crimes imperdoáveis...

Será?

Não pode ser...

Não acredito numa tamanha dualidade de critérios na divulgação destes casos, vulgo imprensa, ou numa diferente aplicação critérios do nosso, exemplar, sistema de Justiça.

Deve ser outro Rui Pinto...

Só pode ser outro Rui Pinto.

Sendo assim, envio daqui um abraço a este Rui Pinto, o herói, que tanto nos honra enquanto País.

Quanto ao outro Rui Pinto...

(Aquele que está preso)

Quanto a esse Rui Pinto nada tenho a dizer pois não pactuo com criminosos e todos sabemos que é disso que se trata.

Viva Portugal...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.12.19

 

Dou por mim a defender Ana Gomes...

A que ponto isto chegou.

Ana Gomes está no tribunal de Sintra a ser julgada num processo instaurado após uma queixa de Isabel dos Santos que acusa a antiga Eurodeputada de ter atentado contra o seu “bom” nome e reputação.

Ora sejamos honestos, Ana Gomes não deveria ser julgada por uma coisa que é impossível de ser verificada, ou seja, o “bom” nome da Exma. Sra. Isabel dos Santos.

Neste momento esse “bom” nome já não se verifica nem por terras Angolanas.

Enfim...

Tudo o que foi dito por Ana Gomes, não é mais do que a constatação evidente de uma realidade que durante décadas se verificou no Regime Angolano, cercado por Cleptócratas e suas famílias, usando e dispondo do erário publico a belo prazer.

Ana Gomes vai mais longe, acusando a banca Nacional de ser conivente com essa lavagem de dinheiro que abundantemente passava por Portugal.

Aqui Del Rei que falou da banca Portuguesa...

A sério?

Já ouviram falar do BESA?

Não?

Ainda o estamos a pagar através do Novo Banco...

Claro que Ana Gomes não poupou nas palavras, não se escusou nos adjectivos para catalogar essa “empresária”, estando agora sujeita ao banco dos réus para justificar essas mesmas palavras.

Não deveria ser ao contrário?

Eu que até sou extremamente Conservador no que à Justiça diz respeito, aqui concordo com a inversão do Ónus da prova, ou seja, por via das dúvidas sentava a Exma. Sra. Dª. Drª. Isabel dos Santos, não quero que lhe faltem os títulos, no banco dos réus para que tivesse a oportunidade de nos explicar como construiu a “sua” fortuna...

É que uma coisa é a Justiça, e nesse caso sou intransigente, outra coisa é comédia, que infelizmente parece ter tomado conta de alguns processos judiciais em Portugal.

Bom nome?

Tenha decoro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.12.19

 

Fui surpreendido ao ligar a televisão, na SIC Notícias, com a seguinte informação...

“Amante sai em liberdade”

Em primeiro lugar era necessário descobrir de quem era o/a amante, quem era o/a amante e porque razão estaria preso/a.

Enfim...

Em letras pequenas, passando na parte inferior do ecrã, lá aparecia o nome de António Joaquim, o amante de Rosa Grilo, acusado pelo Ministério Público de ser o co-autor do assassinato do triatleta Luís Grilo.

Libertado?

As imagens sucedem-se...

O advogado do amante aparece diante das câmaras de televisão vangloriando-se da argumentação da defesa em contrapondo com aquilo que parece ser a “trapalhada” feita pela acusação, num processo que nos leva à estupefacção.

Nem pulseira electrónica ou prisão domiciliária?

Parece que não...

No meio de toda esta novela, muito se escreveu, muitas as cartas elaboradas pela viúva, pelos comentadores televisivos, opiniões misturadas com incertas certezas, no entanto, o que sobra é esta desmesurada confusão que resta desta incompreensível justiça.

O amante está em liberdade, a mulher em prisão, por entre, cartas e juras de amor ao amante.

E o morto?

Esse é o único que não terá recurso nem ponderação, somente esse destino traçado à mão de um qualquer assassino.

E onde estará o assassino ou assassinos?

Bem...

Essa era a resposta que todos esperávamos da Justiça.

Esta mediática justiça cada vez mais desnudada nas capas de jornais ou nos holofotes das redes sociais.

To Be Continue...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.11.19

 

A violência doméstica...

Após 20 anos da criação do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, tive acesso a números assustadores em relação a este tema, não só escrito em garrafais letras femininas, assim como, também em letras masculinas e infantis.

Durante este ano de 2019, já foram mortas 33 pessoas em Portugal, enquadradas neste crime de violência doméstica.

Um número aterrador, à volta de 3 pessoas por mês, na sua esmagadora maioria mulheres...

25 mulheres, 7 homens e 1 criança.

Sinceramente, observando esta triste realidade plasmada em relatos e desabafos, é impossível não pensar onde estamos a falhar enquanto sociedade e onde estarão a falhar aqueles que estando no poder devem legislar para banir este tipo de comportamentos do nosso quotidiano.

É de facto insustentável continuarmos a abrir um jornal ou ligar a televisão e assistir constantemente a um sem número de relatos, carregados de animalidade e brutalidade, onde o factor desespero deverá marcar a mente de cada um de nós.

Em muitos destes casos, os agressores estão sinalizados ou já deram sinais de potencial agressividade, no entanto, por um ou outro motivo, sejam ele de costumes ou de lei, acabam sempre por serem desvalorizados até ao dia do trágico crime.

Impera mudar as leis, mudar a visão que todos temos da sociedade em geral, penalizando de forma absolutamente impiedosa este tipo de crime, sem direito a penas suspensas ou qualquer outro tipo de desculpabilização social...

Nesta desculpabilização incluo, com lástima, as vítimas que muitas das vezes em nome do dito “amor”, por medo ou vergonha, optam por calar ou esconder, por silenciar ou atenuar o comportamento dos seus agressores, sejam eles homens ou mulheres.

Para que isso possa acontecer, é também necessário que estas vitimas possam sentir uma cobertura do Estado e da sociedade, capazes de garantir o respaldo suficiente para quem de forma corajosa se insurge contra a barbárie, física ou psicológica, perpetrada por seus algozes.

Ao ver nas ruas, mulheres e homens, recordando este dia, resolvi escrever sobre o tema, juntando assim a minha “pequena” voz, a todos aqueles que se sentem esventrados com cada morte, cada sofrimento, cada atroz violência plasmada nestes números.

É hora de se mudar mentalidades, de se gritar:

Violência... Não!

Em nome de mulheres, homens, enfim...

De todos nós.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

21.07.19

 

Os incêndios...

Sempre eles.

Neste dia de sol, onde parece finalmente o Verão querer reinar, chegam as notícias de um Incêndio na zona de Mação, um fogo descontrolado, um "Inferno" para todos aqueles que assistem, impotentes, àquele arder de uma vida, de sonhos e posses.

Um terrível e triste acontecimento que todos os anos parece se repetir.

Muitas serão as causas, as avaliações que podemos e devemos fazer, nesse buscar incessante por conclusões e soluções que tardam em se impor.

No entanto, algo maior me intriga, me inquieta...

A Polícia Judiciária divulgou que deteve um suspeito de ter ateado um dos focos de incêndio perto daquela localidade.

Até aqui muito bem...

O que indigna é imaginar as penas a que estas pessoas estão sujeitas, muitas vezes postos na rua com apresentações periódicas nas esquadras.

Não pode ser!

O código penal Português tem de prever penas exemplares para estes crimes, até outros mas centremos aqui a nossa discussão, pois só assim se erradicará, em parte, este problema.

O legislador tem de ter em atenção as vidas, propriedades e sonhos, arrancados por este tipo de crime, as desesperantes labaredas de um "inferno".

Mas ano após ano se repete a tragédia, os "tresloucados" incendiários no guião de mais um Verão.

Por favor...

Criminalizem o Fogo Posto, como se as vidas que estão sujeitas a tal crime, realmente, importassem.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.06.19

 

 

 

Por cá andamos entretidos com a chegada de Jorge Jesus a terras Brasileiras, no entanto, por lá novidades preocupantes ganham força e tornam-se conhecidas do grande público.

Por estes dias foram reveladas mensagens trocadas entre o Procurador e o Juiz encarregues da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, actual Ministro da Justiça.

Sinceramente não é algo que me surpreenda, pois como já aqui várias vezes escrevi, tenho absoluta aversão a Juízes providenciais ou a Justiceiros populares.

Sei bem que num tempo de grande revolta e desencanto em vários pontos deste nosso globo, as sociedades e os seus cidadãos tendem em buscar na individualidade "divina", vulgo Homem Providencial, a resposta para combater as injustiças sentidas pelo "Povo".

Normalmente dá errado.

Não tenho dúvidas, convicção sustentada pelas peças jornalísticas saídas do processo, que Lula da Silva é culpado de corrupção, que a política Brasileira está apodrecida e envolvida em casos escandalosos, condenáveis não só criminalmente, como moralmente.

No entanto, a base de uma justiça saudável e confiável é a Imparcialidade do seu julgamento, o assegurar que todos, sem excepção, poderão contar com um tratamento irrepreensível da parte do julgador...

Aqui reside o problema da questão, Sérgio Moro já tinha dado indícios da sua extrema parcialidade neste caso da Lava Jato, já tinha dado sinais da sua pretensão política, aceitando entrar para o jogo político tendo sido ele parte efectiva nesse mesmo jogo que levou à eleição de Bolsonaro.

As mensagens reveladas por estes dias, expressam não só uma relação perigosa entre Juiz e Procurador, como também demonstram uma participação quase tutorial da parte do Juiz em relação ao Procurador, o que desvirtua completamente a noção isenta de Justiça.

Mais uma vez, nada que me surpreenda, apenas me indigne, pois estas pessoas nesse arrombo justicialista não se apercebem que mais do que deter um político corrupto, elas acabam por desvalorizar a sentença que o condena.

Aos olhos de quem vê este triste espectáculo, apenas a preocupante sensação de que ninguém está bem neste retrato...

Nem os corruptos que corroem as instituições políticas, nem aqueles que os deveriam julgar imparcialmente, acabando por ser cúmplices na construção de uma profunda desconfiança no sistema judicial.

E quando nem o poder político, nem o poder judicial dão respostas dignas aos anseios de uma sociedade, abrem alas para o Caos...

E do Caos nasce sempre o conflito.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

03.06.19

 

 

 

Meus amigos é com gosto que venho aqui escrever sobre algo tão interessante...

Quando me preparava para mais uma temporada de desilusão política, olhando para o futuro da Direita sem esperança ou crença, eis que urge uma alternativa, há muito, desejada.

O Movimento de Justiça Portuguesa...

MJP!

Por momentos julguei poder se tratar da nossa "Sapiana" mais querida, a tão estimada MJP, o que logo me fez querer juntar ao movimento para essa disputa eleitoral.

No entanto, logo percebi que não se tratava desta nossa querida amiga.

Fui então tentar compreender quem estaria por trás de tão nobre movimento popular...

Nada mais, nada menos do que José Castelo Branco.

Estamos salvos Heróis do Mar, Nobre Povo Lusitano, pois este candidato promete trazer para o centro político, o debate sobre a justiça e as preocupações sociais.

Estou tão feliz...

A exultar de felicidade!

Por tudo isto tenho a expectativa de que o Povo Português saiba honrar o projecto apresentado pelo "Marchand" que poderá preencher de confettis o Plenário da Assembleia da República.

Se pensarmos bem, se calhar já elegemos pior...

E já agora palhaçada por palhaçada, ao menos este é profissional.

Viva a política Portuguesa.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

23.04.19

 

Meu querido Joe...

Não posso deixar de lhe escrever, com a certeza de lhe enviar a minha solidariedade, nesta perseguição que lhe é feita.

Então o meu querido amigo, passa uma vida a escavar terra em busca de diamantes, investe em obras de arte para as colocar ao serviço da mui nobre Nação...

E é assim que lhe agradecem?

Tudo bem que o senhor pediu um ou outro empréstimo, que as somas desses empréstimos deverão rondar as centenas de Milhões de Euros, no entanto, ninguém consegue prever o infortúnio.

Que culpa tem o meu caro amigo, das crises financeiras ou das derrocadas bancárias?

E agora...

Agora que o caro Joe está completamente na "pobreza", apenas com uma garagem para viver, aliam-se bancos e instituições para o processar...

Que vergonha!

Assim, receba estas minhas palavras como forma de apoio nestes tempos carregados de "injustiça".

Para terminar...

Se fosse possível dar-me o contacto do gerente bancário que lhe arranjou os ditos empréstimos, ficava grato, pois tenho umas "acções" para comprar...

E já agora...

Fiador?

Pode ser?

Um abraço solidário...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub