18.05.19
Na silenciosa penumbra de um sonho;
Voam palavras incendiadas,
Retratos enfadonhos,
De memórias pinceladas,
Por entre pedaços medonhos,
Dessa pueril imaginação...
Nas entrelinhas da querença;
Ficam livremente libertas,
As amarras desertas,
Da terna esperança...
Nas mágoas disfarçadas;
Eternamente recordadas,
Viverão esquecidas,
As minhas feridas,
Que não posso doar...
Pois cravadas na alma se encontram;
Cravadas como espinhos,
Pequenos caminhos,
Da solitária lágrima...
Essa que procuras como redenção;
De tudo o que guarda o coração,
Como prova de recordação,
Do que já não habita em ti...
Na silenciosa penumbra de um sonho;
Se findam promessas e desejos,
Palavras prometidas e juras de amor...
Na silenciosa penumbra de um sonho;
Ficarão guardadas as mais belas partes de mim.