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Caneca de Letras

31.01.20

 

Alerta CM...

Tânia Laranjo, a fonte de tantas noticias, foi apanhada a guiar com uma taxa elevada de álcool no sangue, aproximadamente 1,60.

Por mais que me tenha esforçado não consegui ver nenhuma referência a este facto nas manchetes do CM jornal ou TV, bem como retratos da dita "jornalista" à chegada ao tribunal, certamente, descabelada e de ressaca.

Ora bolas...

Não havia nenhuma Tânia Laranjo para cobrir este crime da dita Tânia Laranjo.

Este tipo de hipocrisia, presente nestes populistas jornaleiros, fica gritantemente evidente nesses pedaços de incongruência reflectidos nos seus deslizes, nos seus crimes, nas suas canalhas falhas.

A notícia em rodapé poderia ser:

Alerta CM...

"Jornalista apanhada a guiar bêbada, incorrendo no crime de tentativa de   homicídio ao volante."

Ou seja....

Bêbada e pseudo-assassina.

Enfim...

Gracas a Deus que nestes casos existe código deontológico e respeito pelos visados na notícia.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

07.11.19

 

Minha querida Judite...

Espero a encontrar bem.

No dia em que anunciou a sua saída da TVI, nas redes sociais, encerrando um capítulo da sua vida que deve ter sido, em tudo, absolutamente tenebroso...

Resta a todos observar com apreço esta nova fase da sua vida.

Infelizmente para si, jornalista, a pessoa que hoje encerra esta viagem na TVI, em nada se deve assemelhar àquela que outrora ali entrou...

Sem demagogia, todos sabemos as duras penas que marcaram o seu percurso nestes últimos anos, a desventura que lhe marcou essa aventura de viver, reservada neste seu destinado destino.

No entanto, em momento algum, nos deveremos esquecer da jornalista, a brilhante profissional, mesmo que durante alguns instantes, essa mistura fosse entrelaçadamente imperiosa, tal o ziguezaguear de posições, nessa barafunda informativa.

A Judite parceira de Marcelo, não é a mesma que fez a reportagem de Pedrógão ou percorreu as ruas de Atenas...

A despedida de Judite Sousa da TVI, nesse comunicado carregado de nobreza, provavelmente consistirá num encerrar de ciclo, nesse rumo a que todos chamaremos de vida.

Como espectador apenas me restará desejar o melhor, nesse bailado intrinsecamente solitário.

Seja na RTP, na TVI, na SIC ou numa nova etapa, de uma coisa terei a certeza...

Judite Sousa fará para sempre parte desse meu querer maior, dessa recordação que tanto me pertence, numa memória de excelência que amordaça as hesitações de um qualquer audiómetro.

Até Já...

Querida Judite.

 

 

Filipe Vaz Correia 

23.11.17

 

Despediram Charlie Rose?

A sério...

Sinceramente acho que se está a confundir tudo, num misto de histeria colectiva e de reacção impulsiva que se transforma na mais pura e animalesca justiça popular.

Misturar casos como os de Kevin Spacey ou Harvey Weinstein, por exemplo, com os de Joseph Blatter ou de Dustin Hoffman, são em primeira instância uma ofensa para aquelas pessoas que foram verdadeiramente vitimas de violações e abusos sexuais...

Neste terreno frágil e sensível, não se deve misturar um crime condenável e repugnante, como aconteceu nos dois primeiros casos, com uma atitude moralmente condenável, mas a anos luz de ser um acto criminoso.

Não se confundam as coisas.

Reparemos o que se passa com Charlie Rose, jornalista de quem gosto há muitos anos e que aqui aparece acusado de vários actos, todos eles absolutamente brejeiros, estúpidos, ridículos, se assim quiserem...

Mas muito longe de serem crime, sendo que o próprio admitiu alguns daqueles actos mas jamais confirmou a autenticidade de todos eles.

E o que se fez?

O que fez a CBS?

Despediu um dos mais conceituados jornalistas da sua geração...

Esta espécie de histerismo a que todos os dias assistimos, descredibiliza os verdadeiros casos, onde mulheres e homens se tornam vitimas de violência sexual, com a conivência de uma sociedade que se presta ao papel de condenar veementemente tudo o que lhe aparece pela frente, sem ouvir, sem confirmar, sem verdadeiramente saber.

Hoje em dia, neste mundo mediático, um "Famoso", (parece-me essencial nestes casos esta condição) que tente seduzir alguém tem de ter muito cuidado, pois a linha entre o galanteio brejeiro e a violação tornou-se absolutamente ténue.

Convém aqui referir que não estou a querer defender os galanteios brejeiros, ou comentários impróprios, ou mesmo, um insinuante piscar de olhos...

Não!

Mas por favor, não me venham com a conversa de que tudo isto é crime...

Não, não é!

Misturar tudo é tão injusto para as vitimas, todas elas, as que sofreram violência sexual às mãos deste tipo de animais, assim como, aqueles que não tendo feito nada disso, são hipocritamente comparados, a esses mesmos animais.

Bem...

Vamos ver quem é acusado amanhã...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

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