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Caneca de Letras

25.11.19

 

Em 24 horas o Flamengo se tornou vencedor da Libertadores da América e Campeão Brasileiro de futebol...

É dose!

A conquista Continental escapava aos rubro negros há 38 anos e o título Nacional há 10 anos.

Motivos não faltam para elogiar Jorge Jesus e sua equipe técnica, estes homens que em terras do samba se atreveram a dançar, passo a passo, como nunca antes se havia visto.

A loucura da chegada da comitiva do Flamengo ao Rio de Janeiro, trouxe a real dimensão do feito, dando expressão à importância deste momento intemporal.

Jorge Jesus calou tanta gente...

Comentadores, treinadores ou singelos opinadores de ocasião, que sistematicamente se atreveram a maldizer o treinador Português, fosse pela sua idade, pela sua nacionalidade ou pela suposta ausência de títulos.

Sim...

Para estes “idiotas”, o Campeonato Português não tinha qualidade para servir de cartão de visita.

Muito bem...

Esse velho treinador Português, sem curriculum, chegou ao Brasil e revolucionou a forma de jogar, resgatando essa magia ofensiva entrelaçada na História do futebol Brasileiro.

Fiquei feliz...

Daqui em diante e ainda com um Mundial de clubes para jogar, Jorge Jesus saberá que tocou a imortalidade, indesmentivelmente, pois irá para sempre figurar na galeria de imortais desse colosso que arrasta atrás de si mais 40 Milhões de pessoas.

Daqui para a frente, falar de Jorge Jesus, será falar do Clube de Regatas Flamengo, numa inesquecível página repleta da mais pura magia desse planeta futebol, que tanto, tantos, amam.

Parabéns Mister...

Mister Jorge Jesus.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

22.11.19

 

Amanhã Jorge Jesus jogará a final da Taça dos Libertadores da América com o seu Flamengo, buscando assim a sua imortalidade em terras de Vera Cruz.

Sinceramente não gosto muito de Jorge Jesus, enquanto técnico de futebol, fruto da sua amarga passagem pelo meu Sporting, mesmo tendo o atenuante de ter tido Bruno de Carvalho como Presidente, o que por si só já reduz em muito as hipóteses de sucesso de um qualquer projecto.

Porém, fruto da sua polémica chegada ao Brasil para treinar esse monstro chamado Flamengo e devido ao imenso preconceito com que teve de lidar, pela singela razão de ser Português, por parte dos media e treinadores Brasileiros, comecei a sentir uma empatia imensa com o “nosso” Jesus...

Chamem-lhe provincianismo bacoco ou nacionalismo exacerbado, o que sei é que tenho sofrido com as vitórias deste nosso conterrâneo.

Estou contigo Jesus!

Na partida do Flamengo para o Peru, ao observar aquele mar de gente, perdão oceano, a minha estupefacção não foi capaz de se calar, transformando em texto este querer maior, apoiar, que aqui escrevo, desejando que no Sábado à noite possamos ler em todos os jornais Brasileiros a gloriosa história desse Português que conquistou a América do Sul.

Para simbolizar mais a coisa, o oponente de Jesus é a equipa Sul-Americana que mais gosto...

O River Plate.

Que me perdoem os Milionários, pois pela primeira vez estarei do outro lado da barricada nessa disputa, sonho, que tanto deve acalentar os seus “hincas”.

Um comentarista Brasileiro referiu...

”Jesus se arrisca a redescobrir o futebol Brasileiro assim como Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.”

Muitos dirão que se trata de um claro exagero, algo que concordo, no entanto, se Jorge Jesus conseguir concretizar este feito, arriscarei dizer que se transformará numa das maiores figuras de sempre do futebol no Brasil e talvez o treinador mais importante da sua História.

Jesus, a mística do seu nome num País Católico/Evangélico, acrescenta fulgor à lenda, brilho à querença maior.

Boa sorte Jesus...

Ou como por lá se diz:

Mister! Mister!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.06.19

 

 

 

Meus caros Flamenguistas, Jorge Jesus poderá estar a caminho do vosso Flamengo...

Coitados de vós.

Em primeiro lugar referir que não gosto particularmente do Flamengo, no Brasil sou Fluminense, como aliás não poderia deixar de ser.

No entanto, não consigo detestar tanto assim os adeptos do Fla, ao ponto de não os avisar para a tormenta que poderão vir a passar.

Meus "queridos" preparem-se para obras milionárias no centro de estágio da Gávea, preparem-se para um chorrilho de contratações, também elas milionárias, neste caso devem chegar Portugueses, visto que quando aqui treinava, o Mister ou Mestre da Táctica, adorava trazer Brasileiros e Argentinos.

Preparem-se para madeixas e pastilhas elásticas, para frases imperceptíveis ou auto-elogios desmedidos.

Mas acima de tudo preparem-se para lhe pagar um salário Milionário que o "homem" nesse campo é intransigente.

Quanto a títulos?

Talvez algumas taças Rio ou um torneio de Copacabana mas não mais do que isso...

E no final a culpa será do relvado que não foi trocado, da directoria que não comprou os jogadores que faltavam ou até vossa que não conseguiram perceber o alcance genial do seu trabalho.

Se vencerem, coisa que duvido, terá sido "piners" devido à perfeição das suas decisões.

Meus caros Flamenguistas estão avisados...

PS: Este texto foi escrito segundo a experiência factual de um adepto do Sporting Clube de Portugal.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

29.11.18

 

Luís Filipe Vieira comunicou, esta noite, ao Universo Benfiquista que Rui Vitória irá continuar a ser o Treinador do Benfica.

Até aqui tudo bem.

Diria mesmo que quando ouvi as primeiras palavras do Presidente do Benfica, admirei aquele gesto, carregado de duas características que sempre admirei...

Lealdade e Coragem.

No entanto, continuando a falar, Luís Filipe Vieira tornou aquele primeiro momento num entrelaçado equívoco, uma forma atabalhoada de expressar um apoio engasgado, um voto de confiança desconfiado.

"Uma luz que o levou a manter o Treinador..."

Esta expressão carregada de misticismo, deixa cair a verticalidade da opção, a inusitada vontade de manter, o que parecia perdido.

O que se estranha é o desvendar do véu, o assumir o pseudo-despedimento de Vitória, na noite que antecedeu esta conferência de imprensa...

O assumir dessa esmagadora vontade, por parte daqueles que compõem a direcção da SAD, de despedir o Treinador, esse isolamento tornado público pelo Presidente, nesta decisão solitária, não reforça quem se mantém, antes o esventra na sua capacidade aglutinadora.

Vieira segura, momentaneamente, Rui Vitória mas ao expressar publicamente as imensas divisões causadas por esta decisão, fragiliza o Treinador mais do que o protege.

Será que quem Vieira desejava, não pode neste momento assinar?

Ou será apenas mais um feeling?

Questões que vão perseguir Vieira e Vitória, saindo daqui "dependentes" dos resultados e submersos num caldeirão de emoções.

O epílogo desta tomada de posição, deixará no ar...

Irá Rui Vitória ser comido de "cebolada"?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

01.07.18

 

Nunca vi o Sporting jogar tão bem, como aquele Sporting de Peseiro em 2004/2005, onde conseguiu chegar à disputa do titulo nas últimas jornadas, num desfecho Paraty, e à final da Taça Uefa em Alvalade, final essa que me escusarei comentar, tal a tristeza que ainda hoje guardo em mim.

José Peseiro regressa à casa de partida, volta ao lugar onde tudo pareceu brilhante, imensamente perfeito.

Infelizmente para Peseiro e para os Sportinguistas não foi assim...

Perdemos o titulo, fugiu a Taça Uefa e sobrou tristeza, amargura, resquícios de contestação que acabariam por se manifestar no inicio da época seguinte, levando ao despedimento do treinador e ao fim da linha para a direcção que o apoiava, liderada por Dias da Cunha.

Por razões que me abstenho de aqui referir, estive com Peseiro no inicio da época de 2005/2006, na Academia de Alcochete, e logo ai tive a noção de estar diante de um homem em fim de linha, sem capacidade de liderança no grupo de então, submerso em fantasmas inultrapassáveis...

No entanto, reconheço a Peseiro essa imensa virtude de colocar as suas equipas a jogar um futebol atraente, sedutor, mas infelizmente não vencedor.

Para os jovens de Alvalade, sobra mesmo assim, uma certeza importante...

Peseiro não tem receio de apostar na formação, antes pelo contrário, que o digam João Moutinho, Nani ou André Silva.

Essa virtude ninguém a poderá contestar.

Nunca escolheria José Peseiro, sendo que muito provavelmente, qualquer um desses nomes que desejava, rejeitariam ingressar no "meu" Sporting, neste momento.

Espero que Peseiro seja feliz, tão feliz como a esperança Leonina presente em meus sonhos, esses mesmos sonhos que fazem parte deste sentir da minha alma.

Para terminar, referir apenas, este pequeno facto que me deixou deslumbrado:

Aeroporto de Riade, Arábia Saudita, no centro da cultura Sunita, radicalmente Islâmica, num mundo conservador sem medida...

"Jesus, Jesus, Jesus!" Gritavam em loucura os milhares que aguardavam Jorge Jesus, o novo treinador do Al-Hilal.

Em terra de Sunitas, uma multidão gritando o nome de "Jesus"...

É obra!

Só mesmo o Jorge Jesus.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

20.05.18

 

Sou Sportinguista desde que me recordo de mim mesmo, desde que a emoção de cada golo envolvia a minha esperança, desde que as camisolas verdes e brancas tomavam conta da minha alma, dos meus sonhos...

Para inquietação da minha Mãe, querida Mãe, parecia que só através dele o meu sorriso era mais intenso, que a intensidade do querer se transformava a cada noticia do jornal, a cada jogo na televisão, a cada lágrima chorada em incontáveis tristezas.

O "meu" Sporting, faz parte deste que vos escreve, como a intensa vontade de Ser, do Ser que me pertence como gente.

Por essa mesma razão me reconheço naquelas lágrimas do Rui Patrício, no olhar de Jorge Jesus, em cada tristeza explanada no rosto de tantos dos nossos jogadores.

Vi derrotas que magoaram, que ainda magoam, com Marlon Brandão ou Venâncio, com Damas ou Manuel Fernandes, Com Figo ou Balakov, Com Schmeichel ou Tony Seale, com Naybet ou Moutinho, Com Rui Jorge ou Liedson, Com André Cruz ou Oceano, Com Silvinho ou Paulinho Cascavel...

Vi no banco, Marinho Peres ou Pedro Rocha, Fernando Mendes ou Bobby Robson, Carlos Queiroz ou Paulo Bento, José Peseiro ou Waseige, Octávio Machado ou Mirko Jozic...

Vi tantos momentos que guardo na alma, com a mesma tristeza de ontem, a mesma esperança de outrora, sempre renascida por amar o "meu" Sporting.

Nesta semana de horror, em certa medida inimaginável, observei palavras e discussões, vergonhas e desilusões que magoam muito mais do que qualquer derrota...

Esta derrota com o Aves, marcada no rosto de todos nós, é sentida essencialmente pela frustração do momento que estamos a viver, desta loucura sem fim que amarrou a caminhada deste Clube.

Mais do que perder, é sentir que não reconheço o "meu" Clube, não nos pertence este lado bélico e ditatorial, espécie "Maduro", que parece ser o nosso destino...

Não pode ser este o destino do "meu" Sporting.

Repetidamente meu...

A cada jogador, que mesmo violentado por entre as paredes daquela Academia aceitou estar no Jamor, o meu obrigado, o meu sincero obrigado...

Pois mais do que ganhar ou perder, não aceitar desistir ou vergar-se perante bouçais animalescos que mesmo depois dos actos inenarráveis de Alcochete, continuaram no Jamor a perseguir e ofender os Jogadores, é na minha opinião um orgulho e motivação.

Convosco sempre, pois treinadores e jogadores serão sempre aquilo que verdadeiramente ficará na alma e história de uma instituição.

Viva o Sporting...

O meu Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

10.04.18

 

Bruno de Carvalho despediu-se do Facebook, um gesto tardio que não consegue apagar as barbaridades cometidas nos últimos tempos e que culminaram com este suicido público Presidencial...

A noite de Domingo, em Alvalade, trouxe ao de cima o surreal de toda esta situação, tendo de um lado os Jogadores unidos, apoiados pela esmagadora maioria dos adeptos presentes e de outro lado um Presidente vaiado, vergado, acometido por uma estranha dor lombar que surgiu no momento exacto, propiciando a fuga perfeita da sublime humilhação.

Imagine-se Bruno no centro do relvado, ignorado por todos os jogadores, pelo "seu" treinador, e abraçado por um imenso coro de assobios...

Sinceramente, nada disto me surpreende em Bruno de Carvalho, este perfil lunaticamente enraivecido, entrelaçado com uma gigantesca falta de escrúpulos e valores que facilmente podemos detectar.

A expressão que mais vi por aquelas bancadas, por aqueles recantos, foi a estupefacção...

Mais até do que a revolta, do que o desagrado, a saída de cena de Bruno de Carvalho traz consigo uma espécie de lento acordar, por entre uma tenebrosa temporada num qualquer país do antigo Bloco Soviético.

Os olhares pareceram ganhar esperança, as vozes levantaram-se e os Leões presentes em Alvalade resolveram dizer basta.

E nesse tempo que se quer esperançoso, deixo aqui uma palavra sincera de admiração, pela atitude do treinador do Sporting, Jorge Jesus, que no final da partida com as suas palavras me emocionou, tocou imensamente todos aqueles adeptos Leoninos, que desencantadamente já pouco esperavam.

Jesus mostrou ser inteligente, líder, um verdadeiro condutor de homens, garantindo a coesão do grupo e conquistando definitivamente muitos dos que dele poderiam desconfiar.

Da minha parte, deixo de lado as reservas que há muito me incomodavam, a desconfiança que em mim crescia, para estar novamente do seu lado.

Um palavra para Jaime Marta Soares, personalidade por quem nutro um profundo desprezo intelectual, tendo aliás, mais do que uma vez, aqui escrito o que penso do seu percurso político e de grande parte das opiniões que profere...

No entanto, o Presidente da MAG, não fugiu às suas responsabilidades, não se acobardou diante dos desmandos descontrolados de Bruno de Carvalho e num momento que poderá ser historicamente importante para o Clube, enfrentou o Presidente pirómano, tentando devolver alguma dignidade ao Sporting e consequentemente a todos nós.

Nunca pensei escrever tal coisa...

Muito obrigado Jaime Marta Soares.

Muitos pedem que o Presidente se demita, coisa que certamente não o fará, por isso mais do que nunca será importante que Sócios e Adeptos, não se deixem ludibriar por dores lombares ou nascimentos, por despedidas de Facebooks ou licenças de paternidade, por inimigos internos ou externos...

A única coisa que importa é resgatar o Sporting de tão sinistra personagem.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.03.18

 

Quero lá saber...

Eu como Sportinguista, quero lá saber o que diz o Treinador do Sporting, justificando os seus falhanços, o que diz o Presidente do Sporting para tentar desculpar os seus erros, o que gritam os seus apaniguados para amordaçar os que insistem em exclamar Basta.

Estes que agora se intitulam como herdeiros da linhagem Leonina, os representantes do Messias De Carvalho, são os mesmos que durante quatro anos, se insurgiram pelo eterno segundo lugar de Paulo Bento, mesmo este tendo vencido duas Taças de Portugal e duas Supertaças, com um investimento provavelmente inferior, ao que tem a actual equipa B do Sporting.

Estes mesmos apoiantes que há 5 anos vociferam a favor de Bruno de Carvalho e seus desmandos, não compreenderam ainda que não existe caminho por entre as bélicas palavras do actual presidente do Sporting, que não venceremos com esta solução.

Muitas vezes oiço, até de pessoas próximas, que era preciso alguém que desse um murro na mesa, que agitasse, enfrentasse o sistema, jogasse com determinação contra aqueles que nos oprimiam.

No entanto, esses mesmos, talvez não tenham compreendido que destes cinco anos, somente podemos falar dos títulos do Futebol Feminino, do Karaté, do Andebol, do regresso do Voleibol ou Ciclismo...

Por favor não venham dizer que me esqueci do Hóquei em Patins ou Futsal.

Quero lá saber!

Não fiz os meus sobrinhos, João e Matilde, Sócios do Sporting, poucos dias após nascerem, pelos títulos do Karaté ou do Voleibol.

O que me interessa saber, é se tão intempestivo Presidente, algum dia apresentará resultados, naquilo que interessa...

Futebol!

Caso não o faça, como durante estes quase cinco anos não o fez, que seja obrigado a explicar porque falhou, sem demagogias, sem fantasmas, sem mentiras.

Infelizmente isso não faz...

Encoberto por esse manto, dado pelos mesmos que outrora se insurgiam, contra alguns que em menos tempo haviam conquistado mais e feito mais obra...

Recordo-me, por exemplo, de António Dias da Cunha.

Quero lá saber se sou um Sportingado...

O que jamais serei, será um carneirinho seguindo o rebanho, guiado por um falso Messias.

Isso nunca.

Pois o Sporting não o merece e a minha inteligência também não.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

03.03.18

 

O Sporting disse ontem Adeus ao titulo, no entanto, há muito que se percebera que este Sporting, este modelo, estes jogadores estavam a claudicar, diante da dinâmica imposta pelo FCPorto no campeonato.

O Sporting jogou no Dragão cheio de limitações, sem Gelson, sem Piccini, sem Bas Dost, no entanto, isso não justifica tudo...

Não deve justificar todos os equívocos.

O esquema inicial da equipa, era no mínimo incompreensível, amarrando Bruno Fernandes à direita, como tantas vezes, insiste em fazer o treinador do Sporting, restringindo a criatividade deste jogador e com isso a da equipa...

Bruno no meio do terreno, deu à equipa outra profundidade no passe, rompendo a defesa do Porto, desequilibrando no remate e na capacidade de visão.

Não percebi a titularidade de Bryan Ruiz, como não entendi a ausência do menino Leão, desperdiçado no banco...

Temi mesmo que ao tirar Doumbia, escolhesse Montero, mantendo a equipa amarrada a jogadores, simplesmente, pouco decisivos.

Rafael trouxe dinâmica, mexeu com o jogo, permitindo assim, mesmo perdendo o jogo que o seu treinador colhesse os louros desta aposta, num auto-elogio insuportável.

Para trás fica uma desesperança por mais um Campeonato perdido, com o "melhor" Presidente de todos os tempos, o "melhor" Treinador de todos os tempos e o "melhor" plantel de todos os tempos...

Tantos melhores para mais uma frustrante época.

Certamente que a culpa não morrerá solteira...

E teremos imensos culpados:

Dias da Cunha, José Roquette, Bettencourt, Soares Franco, Godinho Lopes, Rogério Alves entre tantos Sportingados.

Quase cinco anos da Presidência de Bruno de Carvalho, milhões e milhões de investimento na Era Jesus, e continuaremos lutando por entre as frustrações apaixonadas de tantos Leões...

Acreditando que estamos no rumo certo.

Uma simples questão:

Será que estamos?

Será?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

05.02.18

 

Expliquem lá outra vez...

Porque razão não tem Francisco Geraldes lugar nesta equipa?

Na Luz mais uma vez pegou no jogo, ligou sectores, desarmou com passes e fintas opositores, descobriu caminhos impensáveis, deslumbrou...

Mais uma vez.

Mas não tem lugar na equipa de Jorge Jesus.

Tem Montero?

Tem.

Tem Rúben Ribeiro?

Tem.

Tem Battaglia?

Tem.

Tem Bruno César?

Tem.

E o Chico tem?

Não.

Nesta equipa só existe lugar para aqueles que se enquadram na rigidez táctica do "Mestre", e por isso saiu Iuri Medeiros, saiu Matheus Pereira, entre outros que agora poderiam fazer a diferença numa equipa que não tem extremos.

Resta esperar...

Esperar que um dia, alguém entenda o desperdício de deixar um jogador da qualidade de Chico Geraldes fora do plantel.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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