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Caneca de Letras

24.07.19

 

Aderi ao Instagram...

Isto para o comum dos cidadãos não é motivo de comemoração, no entanto, para este escrevinhador é um feito e tanto.

Aderi sozinho, publiquei sozinho e ainda hoje não sei como o fiz.

O meu primeiro amigo foi o inestimável Triptofano sempre presente, sempre imprescindívelmente simpático.

Se vos disser que ainda não percebi como o fiz, talvez não acreditem, no entanto é a pura verdade...

Puríssima.

Lá estão duas fotografias, com uma preciosa legenda, talvez não, sem hastag pois ainda não percebi como isso funciona.

Mas caminhando, lá vai o Caneca de Letras, inovando aos soluços, lutando com a inovação, os inovadores arrepios da tecnologia.

canecadeletras no Instagram...

Acho que é isto.

E assim continuo Canequiano, sem parar, buscando o próximo destino.

Talvez o Twitter...

Para Canequiar com o Senhor Donald Trump.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

12.06.19

 

 

 

Existem notícias que sinceramente são surpreendentes...

Ou talvez não!

Segundo vários jornais, o turismo tem aumentado exponencialmente em Chernobyl, zona Ucraniana que há cerca de 30 anos assistiu ao maior desastre nuclear da História da Humanidade.

Turismo?

Sim... Turismo!

Segundo as mesmas fontes essa procura tem crescido devido ao sucesso da série da HBO com o mesmo nome, Chernobyl, potenciando assim a curiosidade de vários turistas.

Permitam-me discordar...

Estas pessoas viajam para uma zona, ainda hoje, com altas taxas de radiação, ignorando em vários casos avisos de proibição, na desesperada busca por uma selfie iluminada que lhes poderá valer uns likes no Instagram.

Este tipo de atitude não tem a ver com interesse Histórico, é apenas a constatação da estupidificação humana, esse lado imbecil de uma afirmação através de uma fotografia, de uma partilha da sua própria estupidez.

Sinais dos tempos?

Sinceramente, julgo que aqueles turistas que regressem de Chernobyl imaculados, com a saúde intacta, deveriam logo comprar mais um pacote de viagem...

Não perder tempo e partir rumo a Fukoshima, onde as radiações estão mais "fresquinhas", capazes de excitar os acéfalos de plantão.

Não percam tempo...

O Instagram vos aguarda.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

16.01.18

 

O regime de Chávez, de Maduro, matou Óscar Pérez...

Assassinaram-no.

Óscar Pérez, o ex-militar que em meados de 2017, pilotou um helicóptero e disparou contra edifícios Governamentais e o Supremo Tribunal...

O líder de um grupo de homens que se dispuseram a lutar contra um regime ditatorial, cruel, e que em Dezembro último, tentou tomar um dos mais importantes quartéis, do exercito Venezuelano.

Óscar Pérez deveria saber os riscos que corria, o preço que iria pagar, desde o momento em que decidiu afrontar, um Governo, com um estilo máfia Siciliana.

Maduro, o motorista de autocarro, que comanda um País ouvindo um passarinho...

Que domina as ruas através de milícias armadas, montados em motas, disparando contra todos aqueles que um dia se opuseram ao seu regime.

Óscar Perez sabendo o que se aproximava, não deixou que a História fosse contada através da lente dos seus algozes, deste miseráveis e abjectos Seres Humanos...

Pérez usou o seu telemóvel como testemunha, como voz intemporal de um assassinato, de um cobarde assassinato.

A sua voz ficará marcada na minha mente, o seu olhar permanecerá na minha memória, mas essencialmente estas imagens servirão de garantia, de que na Venezuela, existe alma e gente capaz de dizer não, a este regime.

O seu último gesto, imensa coragem de testemunhar a crueldade de um déspota, como Maduro, deixa ao mundo um derradeiro grito de revolta, num derradeiro acto de um herói.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

20.09.17

 

No dia em que Donald Trump foi discursar às Nações Unidas, pensei em lhe reservar um pedaço desta Caneca, para esse tão esperado discurso...

Não defraudou.

No entanto, durante a tarde, sentado à mesa da pastelaria Londres, deparei-me com algo que a minha singela ignorância, ainda não me havia permitido descobrir...

O velho Herman José, no seu actual Instagram, embrenhado por essas novas tecnologias, reinventando o humor, desbravando caminho por entre as novas gerações, deslumbrando o comum internauta, com pequenos trechos de genialidade.

Dois minutos em vídeo, das mais variadas personagens, interpretações perfeitas, satirizando como só ele sabe, ridicularizando sem ofender, a própria essência de cada uma daquelas personagens.

Que saudades do meu Herman, do nosso Herman...

Durante quase uma hora, deliciei-me vídeo após vídeo, de Lili Caneças a Maria Bethânia, de Miguel Sousa Tavares a João Villaret, de Maria Vieira a Donald Trump.

Como explanar por palavras a extraordinária imaginação de um humorista que surpreende, que nos resgata uma gargalhada, como se de um simples traço de um intemporal artista.

Herman agarra os mais jovens, uma vez mais, como já havia feito com os seus Pais há décadas atrás, voltando a ressuscitar, sem filtros, sem rede, como só ele poderia fazer.

Parece o mesmo Herman da Roda da Sorte ou do Tal Canal, do Casino Royal ou do Herman Enciclopédia, escapando ao desgaste temporal que muitas vezes aprisiona o talento daqueles que por instantes brilharam...

Com o Herman é diferente, pois o tempo verga-se diante da reinvenção de tamanha genialidade.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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