20.05.18
Uma imensidão de tempo, temporalmente indescritível, assim como a minha estupefacção diante daquela conferência de imprensa, inenarrável.
Já aqui escrevi o quão distante me encontro de Bruno de Carvalho e daqueles que ainda o apoiam, no entanto, mesmo para mim é difícil compreender, como pode esta pessoa, estar tão alheado da realidade...
A minha desesperançada esperança, sempre que oiço Bruno de Carvalho é que por um momento possa absorver um pedaço de bom-senso e num gesto de lucidez entenda a atitude a tomar.
Mas infelizmente, nada se pode esperar de Bruno de Carvalho a não ser a constante provocação, o repetido vociferar contra tudo e contra todos, como D. Quixote, numa batalha incessante rumo aos seus moinhos de vento.
Com o seu mundo a ruir, Bruno voltou a disparar, a justificar o injustificável, apontando as suas palavras em direcção a José Maria Ricciardi, a Rogério Alves, a Álvaro Sobrinho, a toda a imprensa, a Jaime Marta Soares, ao Benfica, ao Governo, ao Presidente da República, a todos os que se demitiram, aos jogadores, aos capitães, à Mãe da sua filha, à GNR...
Ufa!
A todos menos a si...
Uma conferência de imprensa que nos permitiu, uma vez mais, constatar a perfeita loucura em que se encontra, a tortuosa imperfeição de um destino desencontrado, por entre as incongruências deste pobre homem.
O que se poderá esperar destas sessões de esclarecimento pelo País?
O que poderá esperar o "meu" Sporting de alguém que permanece amarrado ao poder, demonstrando receio em enfrentar o seu destino?
Uma vergonha sem medida, um desesperante exercício para qualquer Sportinguista, carregado de vergonha alheia...
De uma desmedida vergonha alheia.
Que a queda deste "Maduro" leonino não demore, para que verdadeiramente o futuro volte a surgir no reino do Leão.
Filipe Vaz Correia