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Caneca de Letras

20.05.18

 

Uma imensidão de tempo, temporalmente indescritível, assim como a minha estupefacção diante daquela conferência de imprensa, inenarrável.

Já aqui escrevi o quão distante me encontro de Bruno de Carvalho e daqueles que ainda o apoiam, no entanto, mesmo para mim é difícil compreender, como pode esta pessoa, estar tão alheado da realidade...

A minha desesperançada esperança, sempre que oiço Bruno de Carvalho é que por um momento possa absorver um pedaço de bom-senso e num gesto de lucidez entenda a atitude a tomar.

Mas infelizmente, nada se pode esperar de Bruno de Carvalho a não ser a constante provocação, o repetido vociferar contra tudo e contra todos, como D. Quixote, numa batalha incessante rumo aos seus moinhos de vento.

Com o seu mundo a ruir, Bruno voltou a disparar, a justificar o injustificável, apontando as suas palavras em direcção a José Maria Ricciardi, a Rogério Alves, a Álvaro Sobrinho, a toda a imprensa, a Jaime Marta Soares, ao Benfica, ao Governo, ao Presidente da República, a todos os que se demitiram, aos jogadores, aos capitães, à Mãe da sua filha, à GNR...

Ufa!

A todos menos a si...

Uma conferência de imprensa que nos permitiu, uma vez mais, constatar a perfeita loucura em que se encontra, a tortuosa imperfeição de um destino desencontrado, por entre as incongruências deste pobre homem.

O que se poderá esperar destas sessões de esclarecimento pelo País?

O que poderá esperar o "meu" Sporting de alguém que permanece amarrado ao poder, demonstrando receio em enfrentar o seu destino?

Uma vergonha sem medida, um desesperante exercício para qualquer Sportinguista, carregado de vergonha alheia...

De uma desmedida vergonha alheia.

Que a queda deste "Maduro" leonino não demore, para que verdadeiramente o futuro volte a surgir no reino do Leão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

31.07.17

 

Cristiano Ronaldo esteve hoje diante de uma Juíza, num tribunal de Madrid, dando as explicações que entendeu sobre este alegado caso de fraude fiscal.

Digo alegado pois num tempo em que todos beneficiam do alegadamente, mais faltava que para Ronaldo, essa premissa não fosse aplicada.

Mas não escrevo aqui para falar das suspeitas que impedem sobre Cristiano Ronaldo, as acusações que de tão complexas dividem até os funcionários do fisco Espanhol, que apresentam contraditórias conclusões para um caso como o de CR7...

Escrevo aqui para falar dos abutres de plantão, que quase sem pestanejarem aguardaram sedentos de sangue, na porta do tribunal, ansiando disparar mais uns flashes, aprisionar mais umas imagens, construirem mais umas histórias, enfim, criarem mais umas primeiras páginas sensacionalistas, à custa do melhor jogador do mundo.

Como se alimentam da coscuvilhice alheia?

Como vende a especulação?

No entanto, CR7 entrou neste jogo e por uma vez sorriu, deve ter sorrido...

Um púlpito foi montado, microfones instalados e anunciado que ali estaria Ronaldo no fim da audiência judicial, para falar aos abutres que se distraiam em diretos, cheios de certeza, impregnados de veredictos.

Ali esperaram às dezenas, com as objetivas apontadas, como armas, tentando imaginar como estaria o semblante do jogador Português e o que este diria...

Esperaram e esperaram.

No fim, um assessor apareceu e anunciou que Ronaldo já abandonara as instalações do tribunal e estava já a caminho de outro lugar, deixando para trás os abutres de plantão.

Que imensa vontade de sorrir, perante o espanto daqueles pseudo-jornalistas...

Uma vaia se fez ouvir no meio do rebuliço indescritível, uma revolta naqueles que se habituaram a infernizar, os tão apetecíveis alvos, deste tipo de imprensa.

Por um momento, Ronaldo deve ter sentido um pequeno contentamento, por naquele instante ter revertido o jogo, ter provocado aquele frenesim sem tamanho...

Os abutres vingar-se-ão numa próxima primeira página, numa história ainda por inventar, num qualquer escândalo por criar, no entanto, desta vez tiveram que vaiar, tiveram que se contentar com um púlpito vazio por entre um direto tristonho.

Muito bem, Cristiano Ronaldo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

06.06.17

 

Nunca pensei escrever um post destes, sobre um Presidente do meu querido Sporting, infelizmente terá de ser...

A gravação que está a ser divulgada, de uma reunião de Bruno de Carvalho com a Imprensa é uma constatação óbvia de três pontos, na minha opinião:

1º- O acto de que é alvo o Presidente do Sporting nesta gravação, não passa de uma pulhice, ou seja, de um aproveitamento de uma conversa em off, para o atingir e atacar.

Supostamente este encontro marcado por Bruno de Carvalho com a Imprensa, julgo que no Hotel Ritz, deveria ser uma espécie de brieffing preparatório para a época que se avizinha e por isso mesmo informal, sem gravações ou divulgações da mesma.

 

2º- No entanto e com as declarações de Bruno de Carvalho na praça pública torna-se absolutamente impossível não comentar a ordinareza inerente, a esta abjeta figura.

Bruno de Carvalho fala de coisas banais com a brejeirice e ordinarice, opostas à classe com que Jorge Nuno Pinto da Costa fala de fruta, ficando assim claro para todos que o berço e educação sempre têm o seu papel na formação Humana.

Em cada palavra um ego gigante, prepotente, mediocremente transposto em palavras, ou melhor, chorrilho de asneiras, de um homem pequeno.

O Presidente do Sporting acredita mesmo que a Gala do Sporting só existe por que foi à sua pala, expressão ligeira mas neste contexto talvez a mais bem educada que conseguimos ouvir, do dito boçal...

Não Sr. Presidente, a Gala do Sporting existe à pala dos Sportinguistas e do seu amor por este intemporal clube.

Na verdade, desde o dinheiro do seu casamento, às ofensas constantes com que brinda tudo e todos, fica apenas a triste constatação de que o Sporting merecia melhor...

Muito melhor.

 

3º- Para terminar, como poderemos catalogar um Presidente, que já leva mais de um mandato à frente do Clube e ainda se deixa apanhar numa armadilha destas?

É de facto necessário muita ignorância ou uma completa falta de noção da realidade, própria de alguém com um certo distúrbio mental...

Recordo ainda a pergunta de Scolari:

E o burro sou eu?

Não mister, o burro é o Bruno!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.05.17

 

Donald Trump, o Presidente dos Estados Unidos, admitiu através do Twitter que tinha revelado informações sigilosas aos elementos Russos que se deslocaram à Casa Branca.

Informações fornecidas pelos Serviços Secretos Americanos e pelos seus aliados, ao Presidente Norte Americano, nunca imaginando certamente, que este se tornaria numa fonte Russa...

Por razões Humanitárias esclarece Trump, tentando justificar este acto sem precedentes, quase anedótico, não fosse a dramática repercussão deste facto.

As supostas informações que o Presidente Americano forneceu a Sergei Lavrov e ao Embaixador Russo nos Estados Unidos, terá sido passada por um dos mais importantes aliados Americanos, que não haviam dado permissão, para que estas informações pudessem ser partilhadas, segundo avança o The Guardian...

Trump coloca assim em risco, operações em curso, relações institucionais com aliados, em mais um gesto pueril e irresponsável, que já não surpreende ninguém, apenas preocupa.

De facto depois de tantas polémicas, Trump contribui para mais uma, cada vez mais graves, mais desestabilizadoras da credibilidade inerente ao cargo que ocupa...

A suspeita de estar altamente ligado aos Russos, deveria recomendar um outro tipo de actuação mas Donald Trump actua como um elefante numa loja de porcelanas, partindo tudo o que se encontra à sua volta, desesperando muitos dos que assistem, incrédulos, a este mandato.

Este tipo de atitude põe em risco operações em curso, arrisca ainda a vida de Americanos e outros operacionais no terreno, deixando também no ar a terrível impressão, de que os Estados Unidos se transformaram num departamento do KGB...

Ou seja, os Russos deixaram de ter que espiar os Estados Unidos, basta-lhes telefonar para a Casa Branca e pedir para falar com o Mr.Trump.

Uma questão que me ocorreu, sendo que a demissão do Director do FBI, foi decretada no dia seguinte a esta reunião entre Trump e Lavrov, quem terá tido esta ideia?

Por razões Humanitárias...

Claro!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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