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Caneca de Letras

03.05.23



 

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O que se passará na cabeça de António Costa?

Esta é a questão que mais me inquieta.

Nunca votei no PS, e muito menos na restante esquerda, mas admito que me surpreendeu o cenário da geringonça, porém o que aqui se passa num quadro de um governo do PS de maioria absoluta é indiscritivelmente inenarrável.

Galamba é um dado morto e a sua defesa um acto de suicídio...

Olhar para o quadro de radicalização da nossa vida política e o ignorar, é estúpido é irracional, viver a vida política num género São Bento versus Belém, sobrepondo essa disputa à sanidade do País, é de um risco tão desnecessário como arriscado.

Sempre considerei Costa como um animal político, alguém que percebia mais do quadro político do que a maioria, no entanto, julgo que este momento prova uma certa inaptidão e autismo desmesurada.

Galamba demitiu-se...

Costa contrariou o próprio.

Risível, patético, indescritível.

Novos capítulos chegarão, esperemos que a tempo de evitar um tsunami.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

10.01.23

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Quem (ainda) quer ser ministro?

Esta deveria ser uma pergunta de cátedra nos anais da política...

Vivemos nos dias que correm uma espécie de Big Brother que entrelaça o meu pensamento sobre este dilema jurídico que nos leva ao entroncamento entre a persona pública versus a persona privada.

Nos últimos dias temos assistido ao desmoronar do governo de António Costa, como o meu último texto deixou expresso, uma espécie de morte anunciada que vai muito para além deste governo.

Surge-me a vontade de questionar sobre quem, em juízo perfeito,  pode aceitar entrar para um governo da Nação?

Na minha opinião...

Ninguém.

Antigamente ser ministro era sinónimo de prestígio, nos dias que correm é, quase sempre, sinal de cadastro e problemas, do próprio ou de familiares.

Este lado que abordo, não sendo o mais popular, é objectivamente aquele que mais poderá impedir que possamos ter pessoas de qualidade entre os membros de um governo.

Atenção que nesta temática existem vários lados e formas de abordar a questão.

Sou a favor de um escrutínio mas jamais de um  absoluto Streep Tease patrocinado pelas CMTV da vida e que ajudam a alimentar esta espécie de roleta russa onde nos encontramos.

Para se ser governante é necessário Homens impolutos...

Pois bem, na minha singela opinião,  estes não existem e os que se arrogam destes predicados serão os primeiros suspeitos de não o serem.

Questões que aqui deixo para debate, troca de opiniões ou desabafos...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.03.22

 

 

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António Costa oficializou o seu Governo, libertando os nomes que constituirão o próximo Governo de Portugal.

Infelizmente assistimos a uma oportunidade perdida em dois vectores, na quantidade e na qualidade...

Na quantidade, António Costa anunciou um Governo enxuto, algo que não cumpriu, ou seja, 17 Ministros e 38 Secretários de Estado é um número enxuto em contas à António Guterres ou Teixeira dos Santos e na qualidade teremos de expressar a desilusão imensa que caracteriza as escolhas de Costa.

Manter a inexistente Ministra da Cultura, a sucessão no Ministério da Educação, o número inenarrável de militantes Socialistas, assim como, a saída de Pedro Siza Vieira deixam a nú a falta de qualidade nesta nova plataforma política.

Esperava-se mais de Costa e do seu projecto político para o País, no entanto, nada é mais preocupante do que a pasta das Finanças...

Fernando Medina.

Fui crítico, por desconhecimento, de Mário Centeno, assim como de João Leão, dois nomes que acabaram por realizar um excelente trabalho, mais o primeiro do que o segundo, sendo que o seu perfil técnico poderá justificar a sua imunização à habitual politiquice Socialista.

Medina nada tem de técnico e acima de tudo traz consigo aquela "aldrabice" política que anuncia o desastre.

Enfim...

Este Governo tem tudo para se tornar uma oportunidade política, sendo a maior esperança que este meu prognóstico seja completamente falhado e que Costa possa ser um visionário para lá do seu tempo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.10.21

 

 

 

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A Geringonça foi-se...

Esclarecer a todos que ainda há pouco tempo escrevi aqui um texto onde explicava que este orçamento iria passar e que todo este drama, da aprovação ou rejeição, era apenas uma encenação de baixa qualidade.

Como facilmente compreenderão, percebo tanto de política como de pastelaria Francesa...

Com pena minha isto quer dizer que percebo zero de táctica e realidade política.

Sinceramente e apesar da minha reputação como analista político estar na rua da amargura arriscarei mesmo assim um ou outro desabafo:

O que se passou na mente dos partidos mais à esquerda da Assembleia da República?

Acreditarão, PCP e BE, que irão ter um resultado eleitoral melhor do que haviam obtido em 2019?

A minha previsão é a de que tanto PCP/BE irão ter uma derrota eleitoral absolutamente  Histórica.

Na Direita tudo dependerá das futuras lideranças...

PSD com Rangel poderá entrar no centro, rejeitando caminhar ao lado do Chega, como fez Moedas, possibilitará juntar independentes e gente disposta a lutar por uma alternativa Governativa.

Se for Rui Rio não acredito que exista o momentum necessário para ameaçar António Costa.

O CDS só tem uma hipótese com Chicão...

Uma coligação com o PSD, caso contrário desaparecerá do espectro político parlamentar.

Quanto ao Chega tenderá a crescer, não creio que muito, mas certamente esse crescimento será menor se Rangel vencer a liderança do PSD pois a sua posição facilitará o voto útil nos Sociais Democratas para quem quiser derrotar o PS.

Para terminar o PS e António Costa...

Apostam tudo na dramatização e acredito que correrão na direcção da tão desejada Maioria Absoluta.

O Povo dirá se a conseguirão.

Bye Bye Geringonça...

Até Nunca Mais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

15.10.21

 

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Estas cenas de um orçamento pseudo tremido resvalam para uma espécie de teatro chinfrim de tempos já ultrapassados.

Toda a gente sabe que se fossemos para eleições antecipadas o PS seria o grande beneficiário.

Os partidos de esquerda, BE e PCP, seriam reduzidos a um número muito menor de deputados, os Comunistas correndo o risco de bater recorde negativo, enquanto no espectro oposto, entretidos com guerrilhas internas, PSD e CDS teriam imensa dificuldade em resistir ao voto do centrão no Governo de Costa.

Mais...

Se derrubarem o PS neste momento, para além de ser o Governo que levou o barco na pandemia será também aquele que não cedeu aos desmandos e pedidos tresloucados da esquerda mais radical, o que certamente permitirá a dramatização de António Costa no apelo ao desejado centrão.

Mas enfim...

É apenas uma reflexão.

Prognóstico:

O Orçamento passará com abstenção da esquerda, voto favorável do PAN e deputados independentes e votos contra de toda a direita.

O Governo irá ceder em uma ou outra coisinha para alegrar PCP/BE e permitir que este espectáculo de pouquíssima qualidade possa continuar numa qualquer  sala de Teatro em São Bento.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

24.09.21

 

 

 

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Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado para a Internacionalização brindou o País com uma pérola de visão, uma visão capaz de nos levar mundo a fora no crepúsculo de tamanha sapiência.

"Eu vou dizer uma coisa que talvez não seja politicamente correcta, nós ganhámos com a COVID-19. E ganhámos porquê? Ganhámos porque Portugal foi um país que, tendo as suas dificuldades, enfrentou a Covid 19 com bastante êxito, dentro do que foi possível."

"Evidentemente, faleceram muitas pessoas, e muitas pessoas passaram muito mal, mas Portugal mostrou ser um País muito organizado, que enfrentou uma realidade muito disruptiva com muito sucesso."

Diante destas palavras logo se levantou um bruá nas redes sociais, uma indignação popular e política contra o discurso do mui nobre Brilhante Dias.

Em primeiro lugar, como o nome indica, o senhor logo avisa que o seu brilhantismo tem dias, pelo que conheço dias não e dias não, mas mesmo tendo em consideração este alerta de sobrenome...

Não posso deixar de considerar muito ríspido  o vento que se levantou contra estas palavras do Secretário de Estado para a Internacionalização ou seja o homem que está encarregue dos nos vender lá fora.

Salve Seja!

Nós Ganhámos com a COVID-19, talvez seja a parte mais chocante de todo o discurso depois de 18000 mil mortos e mais de 400 mil pobres provocados em parte por esta Pandemia, o que demonstra que uma pessoa com responsabilidades governativas não percebeu nada sobre o Pais real onde vive nem os dramas em que os seus cidadãos vivem.

Este Segurista repescado por Costa, ou seja um opositor que passou a homem de mão, é tão pequeno e medíocre como o percurso de aparelho partidário  impõe, clamando ao vento pela organização cá do burgo mediante a tragédia que tantos passaram.

Explicar a este militante socialista que Nós Perdemos Com O COVID-19, nunca imaginei ser necessário, é explicar que muitas famílias perderam entes queridos, muitos portugueses sobreviveram com maleitas ainda desconhecidas, que muitos perderam empregos, outros empresas, outros casas e outros ainda a esperança...

Mas como explicar tamanha realidade a alguém Brilhante?

Brilhante Dias...

Dias não e outros menos  brilhantes ainda.

Num País civilizado demitia-se no imediato...

Mas parece que continua no mesmo quadro que o Ministro Cabrita.

Triste País.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

22.01.21

 

 

 

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Portugal está a agonizar, desnudado por entre centenas de mortos, diariamente, que nos ferem a alma.

Durante meses ocupei estas linhas a elogiar este Governo na sua gestão da pandemia, nesse caminho escolhido que inexplicavelmente ousou abandonar...

Infelizmente, neste momento, não o posso fazer.

António Costa e o seu Governo estão tão perdidos como todos nós, com o agravante de serem eles os escolhidos para nos governar.

O Natal...

Esse aperitivo de popularidade que António Costa escolheu para o sorriso temporário do povo, com os custos aterradores que agora saboreamos, aliado à manutenção das fronteiras abertas com o Reino Unido, enquanto outros países as encerravam, sobrando ainda a manutenção das escolas abertas enquanto todos percebíamos que se caminhava para o desastre.

Tantas coisas...

Estamos entregues a uma avalanche de informação, de tragédia e desnorte, sendo que me parece ser evidente o imenso ziguezaguear e desnorte que invade quem nos dirige.

Sobra a todos resistir, ficar em casa, sabendo que só sobreviveremos enquanto Nação se formos absolutamente responsáveis e cumpridores num tempo carregado de surpresas.

Entre a saúde pública e as questões financeiras e económicas seremos confrontados com as ruínas do nosso tempo, aquele que tínhamos como garantido, e será aí que importará recordar as vozes e os responsáveis de tamanhas incompetências.

Os que nos dirigiram, aqueles que continuam a fazer jantares de centenas de pessoas, e os outros que continuam no palco jogando o jogo da hipócrita arte de fazer política.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

07.10.20

 

 

 

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O Governo exonerou o Presidente do Tribunal de Contas, num caso ruidoso, barulhento, que cheira a bafientos tempos.

A exoneração de Victor Caldeira deixa um cenário de desconfiança num tempo onde se afigura a chegada de muitos Milhões de Milhões de Euros da União Europeia.

António Costa defende a actuação governativa clamando esse "novo" dogma da não recondução de cargos sujeitos a nomeação, trazendo à colação um suposto acordo entre Órgãos de Soberania...

Governo e Presidência da República.

Já aquando da substituição de Joana Marques Vidal havíamos assistido a este argumento, sendo que este pode ser tão defensável como qualquer outro...

Uma questão se impõe:

Aquando da renovação de mandato de Mário  Centeno, como Governador do Banco de Portugal, será este o critério?

Porque pelo que compreendo neste tipo de critério não se enquadra a competência, apenas a singularidade da imposição "Socialista" do espaço temporal.

Estranho, complexo e suspeito num tempo onde tudo necessitávamos menos esse entrelaçado de desconfiança que acresce a estas decisões.

Mas o que se pode acrescentar?

Quem poderá escrevinhar um guião superlativo neste quadro de impunidade?

Por melhor que seja o futuro Presidente do Tribunal de Contas, mais isento ou impoluto, sobreviverá neste tempo, repleto de subvenções Europeias, esse quadro corrupto que há muito sobrevoa a Democracia Portuguesa...

Essa é a questão...

O resto é conversa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.09.20

 

 

 

 

A falta de pudor invadiu a política Portuguesa, talvez não só a política Portuguesa mas isso não vem aqui para o caso, neste final de Verão em tempo de Pandemia.

A Festa do Avante vai mesmo para a frente com a conivência da DGS e do Governo que se presta ao papel de mero espectador nos desmandos do PCP.

Uma vergonha.

Depois de todas as medidas que constrangem os cidadãos, (empresários, trabalhadores), temos o desprazer de ter de assistir a esta demonstração de poder por parte do Partido Comunista Português, indiferente à Pandemia, ao sofrimento em geral que tem sido vivido por milhares de pessoas durante estes últimos, largos, meses.

16 000 mil pessoas, por dia, irão estar reunidas na Atalaia, Seixal, para o festim Comunista...

Num claro acto de loucura de um Partido carregado de uma mentalidade "superior", de herdeiros da Revolução.

De facto este tipo de atitudes, alucinadas, desta esquerda lunática, alimentam as vozes daqueles que do outro lado do espectro do radicalismo encontram bases para pôr em questão o regime.

Costa sorri, disfarça e amordaça a contestação, demonstrando-se refém dos votos de alguns hipócritas bolcheviques.

Nada se passa...

Assobiam para o lado.

O que não perceberam, os líderes Comunistas, é que a população em geral, não os empedernidos Comunistas que sempre votam de olhos fechados na foice e no martelo, não compreenderá este  gesto, esta festa, esta loucura em forma de birra.

O PCP irá sempre sair a perder, e Costa também, pois se existir nesta Festa do Avante um foco de Covid, isso será um verdadeiro escândalo, no entanto, se por acaso nada acontecer ninguém os irá livrar desta sensação de impunidade, quero posso e mando, que sobressai de toda esta novela.

Não basta a população daquela zona contestar este evento, os comerciantes preferirem fechar a estarem envolvidos em tamanha loucura, o sentimento Nacional de revolta por este festim...

Nada disto basta pois o que mais importa é essa falta de pudor sob a capa de Liberdade...

A Liberdade daqueles que não se importam de impor a um País a sua despropositada Festa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

01.07.20

 

 

 

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Vivemos tempos difíceis, não só Portugal mas o mundo, por entre esta pandemia que insiste em nos amarrar a uma crise sem precedentes.

Durante estes meses, não me inibi de elogiar a postura do Governo Português, as suas primeiras medidas neste combater ao Covid-19, desde o Confinamento, a consciencialização da população, determinação inicial de apoio à economia.

Tantos foram esses momentos neste ciclo pandémico que trouxe incerteza e desconhecimento, diante da doença, receio e fantasmas de uma recessão descontrolada.

No entanto, no fim de Maio, o Governo Português optou pelo desconfinamento da população, parcial diziam uns, com cuidados reforçados diziam outros, num gesto carregado de confiança, naquele que havia sido designado o milagre Português.

Correu mal...

Correu mal, simplesmente, porque em nenhum caso fomos um milagre, mas sim o resultado de um confinamento, em alguns casos voluntário, que nos permitia ter a doença controlada mas não extinta.

Ao não controlar a construção civil, não acautelar as condições nos transportes públicos, principalmente os que entravam na cidade de Lisboa vindos das periferias, o Governo foi deixando correr uma situação que ameaçava ser de difícil resolução.

Aliando a estes factos as selvagens atitudes de algumas camadas da Sociedade, demonstradas numa jovial falta de responsabilidade, entrámos nesta nova fase de Pandemia como se esta jamais tivesse existido, caminhando "estupidamente" para uma situação de total irresponsabilidade.

De Governantes e governados.

E a economia?

Claro que isso é algo que me preocupa de sobremaneira, sendo esse o atenuante para aqueles que têm de decidir e arriscar neste inédito palco.

Em um ponto acompanho o Governo Português diante de alguns hipócritas, que estando em igual ou pior situação, nos apontam o dedo no panorama internacional.

Países que não testam, não podem ter novos casos, a não ser que quem se sinta mal se dirigia a um hospital, países que não registam mortos durante duas semanas, Viva a Espanha, não podem ter vítimas de Covid durante esse período.

Isto é factual e na minha opinião factor de credibilidade para o nosso Governo e nossas instituições.

Enfim...

Este desconfinamento trouxe trapalhada e tropeços, sendo que ainda vamos a tempo de arrepiar caminho.

Reforçar as redes de transportes, aumentar as penas e multas para quem transgride as regras sociais, fiscalizar empresas garantindo o cumprimento das regras sanitárias no trabalho, construir equipas que possam percorrer o País numa campanha de consciencialização das gentes.

Talvez com todos os elementos coordenados seja possível recuperar o que se perdeu nos últimos tempos.

Para o bem deste nosso Portugal.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

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