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Caneca de Letras

27.09.23



 

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Nesta terça-feira assisti estupefacto a uma situação indescritível, a agressão por dois ou três tresloucados elementos ao Ministro do Ambiente Duarte Cordeiro.

Sei bem que os tempos são diferentes, no entanto, normalizar este tipo de atitudes apenas nos levará para um caminho de absoluta anarquia e selvajaria.

Admito a crise climática, assim como outras, neste tempo actual, aceito a urgência da questão e até o fervor com que alguns desejam debater a situação...

Porém aceitar que duas criaturas invadam um auditório para agredir o convidado da sessão sem que isso nos leve a uma indescritível reprovação parece-me inacreditável e um sintoma de quão insana está a sociedade.

Duarte Cordeiro esteve irrepreensível, demonstrando uma capacidade para normalizar o momento e desprove-lo de questiúnculas, recolocando as senhoras no seu devido e menor lugar.

O comportamento do Ministro não deve, no entanto, retirar a gravidade da ocasião e a respectiva punição que deverá pender sobre as ditas  energúmenas, acentuando a faceta abstrusa daquele momento.

Sou intransigente com radicais venham eles da extrema direita ou da extrema esquerda, sejam eles, os agressores, barbudos Skinheads ou meninas angelicais em frenética histeria.

Uma profunda repugnância e ao mesmo tempo uma imensa admiração...

Repugnância para com as histéricas "talibãs", admiração para com o Ministro que soube manter a compostura e dar uma surpreendente dimensão de Estado a um momento lamentável.

Nota mais para Duarte Cordeiro.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

06.04.19

 

Meus queridos amigos...

Como vos explicar esta tumultuosa relação, entre a minha simpática pessoa e as empresas que me fornecem energia, água ou outro tipo de serviços?

Quando digo tumultuosa, digo mesmo uma frenética relação, por entre, incompreensíveis cortes e pagamentos.

Antes de mais, um pedaço de silêncio, para que todos vós possam escarnecer deste vosso Canequiano amigo...

Já escarneceram?

Então continuemos...

Sei bem que existe uma coisa chamada de débito directo, exaustivamente explicada, sempre que ligo para o apoio ao cliente destas variadíssimas empresas.

No entanto, as pessoas não compreendem que provenho de uma família especial...

Os meus Pais, nascidos por volta do Séc. XVIII, nunca encararam de forma simpática esta solução, esta espécie de falta de controlo do que é cobrado, o que de certa maneira deve ter contribuído para esta minha, intrínseca, recusa em aceitar esta "modernidade" de pagamento.

Se fosse apenas isto, tudo seria perfeito...

Acontece que este vosso caríssimo amigo, alia esta desconfiança ao mais incompreensível esquecimento, numa mistura explosiva, responsável por momentos constrangedores entre o crónico "devedor" e os senhores que se atrevem a vir cortar a água, a electricidade ou o gás.

E lá vou eu a correr, pagar a desconhecida factura, praguejando esta minha forma de ser.

Porém, desta vez tudo foi diferente...

A EDP, empresa chinesa, surpreendeu este seu cliente, especialista em atrasos.

Então não é que esta empresa, caso passe o período de pagamento ou até mesmo em casos de corte, que felizmente não chegou a ser o caso, fornece novos dados de multibanco, para que possamos pagar a factura, sem que nos vejamos obrigados a deslocar fisicamente, até "eles", para liquidar a dívida.

Ganhamos todos...

Nós porque poupamos tempo, a empresa porque reduz a burocracia e extermina as filas de espera.

No caso da EPAL, por exemplo, o comportamento é precisamente o contrário, numa espécie de busca pelo lado burocrático, que só poderá ser explicado pela mera incompetência de gestão.

Fiquei impressionado e prometi ao caríssimo Ivo Godinho, que escreveria algo para exprimir a gratidão do atendimento, essa prestativa forma como me atenderam e acima de tudo...

Como tudo foi resolvido.

Assim, não me custa assumir esta nova forma de reflexão, numa mudança que asseguro começar a ganhar forma...

O débito directo.

Até lá, não será demais elogiar a EDP, pois abraçou a modernidade, oferecendo menos burocracia, mesmo àqueles que, como eu, ainda estão aprisionados no Século passado.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

22.03.19

 

É com lástima que assisto aos desmedidos ataques desferidos contra o Adolfo Mesquita Nunes, por entre, a mediocridade bacoca e a ignorância habitual, própria deste Lusitano mundo político.

Da Esquerda à Direita não faltaram os moralistas da política, gente habituada a crescer e a sobreviver à custa dos Partidos, intra Partidos, levantando o dedo para criticar a atitude do, até há pouco tempo, Vice-Presidente do CDS.

Uns apontam o dedo pelo abandono da vida partidária, outros pelo que chamam de cedência ao grande Capital...

Enfim, na maioria dos casos, falamos de gente habituada a sobreviver nos meandros das Juventudes Partidárias, ratinhos de laboratório criados para serem Deputados, Secretários de Estado ou Ministros.

Este tipo de pessoas, nunca seriam convidados para a administração não executiva ou executiva de nenhuma grande empresa privada, por evidente ausência de intelecto e de mundo.

Adolfo Mesquita Nunes teve o cuidado, talvez por saber como é medíocre o planeta político Português, de apresentar a sua demissão dos cargos que ocupava no CDS, tentando evitar os demagogos de plantão, sempre preparados para este tipo de debate que afasta, vezes sem conta, os mais preparados.

A certeza que fica no meio de tamanho burburinho, é a de que com este tipo de mentalidade, só nos sobrarão na política os Duarte Marques, os Galambas ou os Hugo Soares da vida, sempre amarrados à política, ao seu Partido e ao bolso dos Portugueses...

Pois só isso lhes sobra, serem rostos repetidos, legislatura após legislatura, nas cadernetas do Parlamento, num bafiento jogo de cadeiras que me causa absoluta repulsa.

Adolfo Mesquita Nunes tem o mérito de ser diferente, de ter valor, de ter qualidade e por isso não limitar os seus horizontes aos lugares arranjados, nas artimanhas mesquinhas dos bastidores.

Muito bem...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

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