07.01.23
Gianluca Vialli partiu neste dia de Reis de 2023...
Um dos melhores e maiores avançados que vi jogar na minha vida, seja na mítica Sampdória, na Vechhia Signora Juventus ou no embrionário "novo" Chelsea com Gullit e Zola.
Vialli não foi o melhor jogador do mundo, nem sequer o maior avançado que vi jogar mas foi certamente o melhor jogador a rematar de primeira e aquele que mais golos deslumbrantes vi marcar na minha vida.
Adorava Vialli, a forma de correr, de lutar, de se transformar dentro de campo...
Esse modo de ser moldou a minha forma de ver o futebol, o imaginário de menino que adorava Gianluca Vialli.
Morreu no dia de Reis, no mesmo dia em que nasceu o meu melhor amigo de infância, Luís Miguel Afonso Teixeira, também ele vítima de um cancro, neste caso nos testículos, há quase 27 anos atrás.
Vialli também povoava o seu imaginário de menino sendo que nós éramos Milanistas, sonhávamos com Gullit, Rijkkard e Van Basten...
Num dia em que durante 18 anos fui feliz, junta-se a esta recordação de saudade a partida de Vialli e com ela esta imagem que aqui vos deixo, de um abraço de Mancini e Vialli, aquando do último título de campeões da Europa de Futebol da selecção Italiana.
Olho para esta imagem e vejo Vialli e Mancini mas também vejo o Luís e Eu...
Vejo amizade e amor, irmandade e fraternidade.
Vejo a vida a continuar e as lágrimas a correrem.
Até sempre Gianluca Vialli...
Até sempre, meu Luís.
Filipe Vaz Correia