Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Caneca de Letras

27.12.18

 

O Xico regressou a casa...

É assim que vejo este regresso de Francisco Geraldes a Alvalade, um Leão repleto de talento e capacidade para raciocinar.

No entanto, durante o treino na Sporting TV, tive de "aturar" os comentários de Manuel Fernandes e de um tal Joaquim Melo, a dissertarem sobre a falta de "humildade" de Xico Geraldes.

Porque quis sair, porque opinou, porque não soube esperar, porque sei lá...

O gigantesco problema de Xico Geraldes, para as "antas" comentadoras do Mundo Futebol, é o facto de Geraldes não fazer parte desse planeta "bronco", de onde vêm essas personagens.

O que os irrita é o Xico não se perder nas palavras sem nexo, nas frases feitas que todos costumam expelir, enaltecendo o que não sabem, empedernidos nesse limite de raciocínio pouco expandido.

E isso incomoda.

Não querer ficar como suplente de Gudelj, Wendel, Petrovic, Battaglia, ou outro qualquer, não querer se submeter a Jesus ou Peseiros, nada tem de falta de humildade, tem sim um acrescento de inteligência, perspicácia e auto-estima.

E é por isso que admiro o Xico, pois a sua inteligência não se limita aos pés...

Felizmente.

Que tudo corra bem Xico...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

13.07.18

 

Quando oiço que querem vender o Chico Geraldes, algo em mim se arrepia...

Num desespero imenso, questiono-me se será possível tamanha estupidez.

Será que não percebem?

Será que sou só eu?

O Chico é a personificação do romantismo no futebol, aquela parte do jogo que se foi extinguindo com a robotização, cada vez mais presente, no futebol moderno.

O Chico é o pensador, o pausador de serviço que temporiza e agita, que modera e apimenta, que num simples momento acalma e acelera...

É o Modric da academia de Alcochete, num momento pensador noutro silenciador, num segundo um marcador de livres noutro um recuperador de bolas.

Ele pensa o jogo, numa Era em que se busca quem rompa e esventre os momentos, criando espectáculo e fogo de artificio...

Neste misto de contra-senso, assisto com receio às manchetes dos jornais e ao interesse do Frankfurt...

A sério?

Recuso-me a desperdiçar tamanho talento, tamanha ligação ao "nosso" Sporting...

Recuso-me a aceitar tamanha estupidez!

Quero ver o Chico no Sporting, como Modric está no Real Madrid...

O talento, condição primeira, não engana.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.02.18

 

Expliquem lá outra vez...

Porque razão não tem Francisco Geraldes lugar nesta equipa?

Na Luz mais uma vez pegou no jogo, ligou sectores, desarmou com passes e fintas opositores, descobriu caminhos impensáveis, deslumbrou...

Mais uma vez.

Mas não tem lugar na equipa de Jorge Jesus.

Tem Montero?

Tem.

Tem Rúben Ribeiro?

Tem.

Tem Battaglia?

Tem.

Tem Bruno César?

Tem.

E o Chico tem?

Não.

Nesta equipa só existe lugar para aqueles que se enquadram na rigidez táctica do "Mestre", e por isso saiu Iuri Medeiros, saiu Matheus Pereira, entre outros que agora poderiam fazer a diferença numa equipa que não tem extremos.

Resta esperar...

Esperar que um dia, alguém entenda o desperdício de deixar um jogador da qualidade de Chico Geraldes fora do plantel.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

14.12.17

 

Esta equipa do Rio Ave é de facto um caso de estudo, não só pela carreira que está a fazer na Taça de Portugal, assim como no Campeonato, mas essencialmente pelo futebol que joga...

Pela maneira como joga.

Miguel Cardoso, anterior adjunto de Domingos Paciência e Paulo Fonseca, amarrou o clube a uma filosofia romântica, assente na qualidade de jogo, da posse como destino de uma ideia infinita...

Infinitamente deslumbrante.

O Rio Ave joga como Grande, mesmo contra os Grandes.

Os Vila-Condenses apresentam um conjunto de qualidade, com um guarda-redes experiente, Cássio, um central de qualidade, Marcelo, um lateral de futuro, Yuri Ribeiro, um médio defensivo consistente, Péle, um capitão com alma, Tarantini, mas é no meio-campo ofensivo que tudo se transforma...

Que mora a essência, repleta de magia, deste Rio Ave:

Quem vê jogar João Novais, Francisco Geraldes ou Rúben Ribeiro, entende a razão pela qual esta equipa não teme jogar, olhos nos olhos, com qualquer equipa...

João Novais traz à equipa uma dimensão física superior aos outros dois, aliando qualidade técnica, a uma mais valia imprescindível ao futebol moderno...

A marcação eximia de livres directos.

Francisco Geraldes e Rúben Ribeiro são na minha opinião, ainda mais deslumbrantes, donos de uma intensa magia que define, surpreende, apaixona...

Chico, menino leão, faz do passe o diamante, o instante definitivo com que esventra defesas adversárias, do toque a arma com que congela o tempo, da visão de cada lance, o irrepetivel momento que vislumbra muito antes de qualquer outro.

Rúben, jogador feito, quase trintão, é a interrogação perfeita, da imperfeita pesquisa de talento feita por Benfica, Sporting e Porto.

Como pode um jogador desta qualidade, chegar aqui sem nunca ter sido contratado por uma desta equipas...

O Benfica poderia propor a troca de Rafa por Rúben, o Sporting dar o Argentino Ruiz e pagar mais uns milhões por este 10 Vila-Condense e o Porto...

Quantos Adrians valerá Rúben Ribeiro?

Assim vendo este Rio Ave que ontem voltou a destruir o Benfica, fiel à sua ideia de jogo, ao Tiki-Taka de Caxinas, dá vontade para questionar:

Quem joga melhor em Portugal?

Talvez a resposta seja...

O Rio Ave.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

14.07.17

 

Meu caro Chico, Francisco Geraldes, é com tristeza que aqui escrevo estas linhas, depois de mais um jogo do nosso Sporting.

A primeira questão que me impele a escrever esta carta é a inquietude que me provoca o desperdício indescritível do teu talento, dessa magia com que em cada toque transformas o jogo, numa mistura de João Mário e Bernardo Silva.

Em segundo lugar temos a humilhação maior, ou seja, pior do que o Sporting te resgatar a meio de uma época, onde estavas a ser um dos jogadores revelação do campeonato, para que o atual treinador leonino te utilizasse em escassos minutos...

Pior do que insistirem em colocar-te a jogar espartilhado como um avançado, quando tens moldado o teu futebol para o lugar de oito, quanto muito, um médio ala potenciador de equilíbrios, mais grave do que tudo isso...

É colocarem-te em campo ao minuto 60 e substituírem-te ao minuto 80, numa tentativa de assassinar qualquer esperança que pudesses ter, de um dia, esse treinador menor, apostar em ti.

No entanto até isso seria menor, se por alguma razão, olhasses para o teu lado e não estivesse ali em campo, uma das maiores apostas de Jorge Jesus, um barril ambulante, gordo, lento, desinspirador mas que é Argentino e custou bastante dinheiro...

Substituir-te e deixar em campo o lento Ruiz é na verdade, a maior humilhação que se pode fazer ao teu talento, quase ao mesmo nível, de te colocar a jogar ao seu lado.

Por isso meu caro Chico, por mais que o teu coração Sportinguista te diga que não, pede para sair, busca noutro lado a felicidade que a genialidade do teu futebol merece, longe de casa mas com um futuro risonho pela frente.

O ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, que lias no banco de suplentes antes do jogo com o Valência, é o retrato perfeito sobre o treinador atual do nosso Sporting, no entanto meu caro, não existirão livros que possam fazer um burro velho aprender línguas...

Ou neste caso, entender o puro talento de um Leão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

  

14.04.17

 

Quando vejo o que se passa no Sporting com Francisco Geraldes, Matheus Pereira ou mesmo Podence, assalta-me à mente, as saudades de Marco Silva...

Quanto mais vejo o que está a fazer no Hull, equipa muito fraca, que o esperava sem esperança e que agora joga, sem medo, de olhos levantados contra qualquer um, mais saudades sinto.

Quando vejo as subidas daquele menino, Tymon, lateral esquerdo de 17 anos que Marco lançou sem receio, pois o talento lá estava, imagino o que poderia ele fazer, com a infindável qualidade que estes novos meninos de Alvalade, demonstram a todos, ou quase todos, pois o seu treinador parece duvidar.

O que poderia o antigo treinador do Sporting fazer, com Matheus, com o Chico, com João Palhinha, com o pequeno Podence, com a esperança presa no olhar destes produtos da formação...

Ver o que Marco fez com João Mário, pois foi ele que o lançou, o que retirou de Carillo, naquela que até agora foi a melhor época da sua carreira, o que poderia ter feito com Dier, se não tivesse saído.

O que poderia ser este Sporting, se tivesse um treinador que pensasse mais nestes meninos, no sistema de jogo, na qualidade dos jogadores e da sua evolução em campo, ao invés de pensar nele próprio e naquilo que entende ser o seu insubstituível papel...

Jesus demonstra muitas vezes, que é um homem tacanho, pequenino, de vistas limitadas, centradas naquele umbigo que é o seu.

Como tenho saudades do Marco e como certamente estes meninos poderiam ser diferentes, caso diferente fosse o seu treinador.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

10.04.17

 

Sábado à noite, Francisco Geraldes, o Chico de Alvalade, cumpriu o seu sonho de menino...

Jogar em Alvalade com a camisola do seu Sporting Clube de Portugal.

Bancadas aplaudindo de pé, para acolher um dos seus, mais um daquela mágica linhagem de meninos leoninos, com o brilho aprisionado à distinta estirpe, da genialidade.

O Chico entrou para substituir o amigo de sempre, Daniel Podence, outro craque, pequeno génio que começa a demonstrar ao mundo o seu esplendoroso talento.

Aos primeiros toques na bola, logo se percebeu que o nervosismo não lhe toldaria a exibição, naqueles parcos minutos que o seu treinador lhe concedera, e todos no estádio entenderam estarmos ali perante um jogador, diferente de todos os outros...

O Chico pede a bola constantemente, repetidamente, indica o caminho, aponta lhe sem receios os possíveis destinos, sem que a sua juventude lhe acanhe ou envergonhe diante dos mais experientes.

Move-se nos espaços discretamente, sempre em movimento, recebe a mesma suavemente, sem que ela se aperceba que foi tocada, e depois, num simples gesto de pé esquerdo ou direito, faz um passe de 30 metros, uma desmarcação prodigiosa ou uma finta inesperada, da mesma maneira discreta, porém deslumbrante...

Parece um jogador experiente, com traquejo destes palcos, marcando cantos, sofrendo faltas importantes, liderando mesmo sendo o seu primeiro jogo ali, em sua casa.

Os adeptos leoninos, reagiram com a certeza de estarem na presença do futuro, revendo nele o jovem Adrien, o menino Patricio, as traquinices de um irreverente Nani, as diabruras no velhinho Estádio de Alvalade, do adolescente Figo...

Todos entenderam, perceberam, que estávamos ali na presença do primeiro de muitos jogos, daquele que arrisco dizer, será um dos melhores de sempre, desta nossa extraordinária cantera.

Falta agora saber se Jesus, também o entendeu...

Parabéns Chico, o leão que cumpriu o sonho.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

21.02.17

 

Este jogo do Sporting VS Rio Ave, foi para mim a última parte de uma peça miserável, interpretada por Bruno de Carvalho e Jorge Jesus.

Ao longo do tempo, tenho poupado Jorge Jesus, no entanto, não consigo mais...

Jesus falhou nesta época, só que não é apenas esse facto que transparece aos olhos de quem possa querer observar, o sismo que se abateu em Alvalade.

A equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal, joga muito mal, pessimamente, demonstrando uma clara inferioridade física diante dos seus adversários, um fio de jogo perdido, quase inexistente...

É inacreditável como uma equipa que tem um ponta de lança como o holandês Bas Dost, quase não consegue fazer cruzamentos e que não faça deste movimento atacante, uma das suas armas de eleição.

Mas tudo isto, perde importância quando analisamos o discurso de JJ, a sua constante desvalorização da nossa formação, daqueles meninos nascidos em Alvalade e que guardam no seu coração o ADN do clube.

Os adeptos do Sporting, anestesiados por um conjunto de Talibãs que acompanham as listas de Bruno de Carvalho, assistem impávidos aos desmandos verbais de Jesus, impondo humilhação após humilhação, àqueles que deveríamos defender.

O que este treinador disse depois da exibição de Rui Patrício, é uma afronta ao clube, pois aquele que é um dos três melhores guarda redes do mundo, na actualidade, não pode ser desconsiderado, muito menos, após uma exibição estrondosa.

No mínimo deveria ter dito, o mesmo que disse de Casillas.

O que Jesus fez a Palhinha, no pós Jogo do Dragão, deveria servir de alerta para todos nós, pois está em causa o futuro destes jovens que são o caminho correto para que possamos chegar um dia, ao lugar que tanto ambicionamos.

Os exemplos são imensos, Matheus, Palhinha, Podence, em detrimento de outros que claramente não servem ou não se enquadram, independentemente de dois ou três fortuitos golos, que possam esporadicamente marcar...

Mas o que ainda me choca mais, é a constante ausência das convocatórias de Francisco Geraldes, acompanhadas das palavras desse treinador que começo a pensar, ser desprovido de conhecimento.

Uma pessoa que diz que Kiko Geraldes apenas pode jogar como segundo avançado, é um ignorante, que muito provavelmente, nunca o viu em campo...

Kiko é o que um bom treinador quiser, do meio para a frente, um oito, box to box, um ala equilibrando o meio campo, um dez nas costas de um avançado ou no limite um extremo solto como o pequeno Hazard.

E mais...

Pode fazer tudo isto, com uma qualidade que nenhum outro terá no plantel leonino.

Jesus não o percebe, logo eu percebo...

Jesus não é mais do que um embuste fabricado do outro lado da segunda circular, com uma estrutura, temos de reconhecer, que na realidade, fazia dele melhor treinador do que é.

Aqui reentram as responsabilidades de Bruno de Carvalho e o papel que terá de assumir, neste falhanço indiscutível, que é a época do Sporting.

Apregoando um mundo novo, ganhou as eleições no Sporting e mais de quatro épocas depois, uma taça de Portugal, com um treinador que despediu e uma supertaça como troféus...

E dezenas de jogadores contratados, na sua maioria medíocres, o que aliás justifica o estado da equipa B quase a descer de divisão, e principalmente esta época, com dezenas de Milhões de euros desbaratados em presentes para o seu idílico treinador.

Para terminar um pormenor, para mim por-maior, que retrata a forma como o clube que tanto amo, está a ser gerido:

Vou a todos os jogos em Alvalade e as recentes assistências verificadas acima dos 40 mil lugares, são para quem lá está sentado, como eu, uma fraude...

Uma mentira!

Se é assim nas assistências, imaginemos o resto.

Assim neste desabafo de adepto apaixonado e desesperado, grito através das palavras aqui escritas:

Rua!

 

 

 

Filipe Vaz Correia 

 

 

 

27.01.17

 

Que jogo!

Francisco Geraldes fez ontem aquilo que dele sempre esperei, com a classe e o talento que todos lhe deveriam reconhecer.

O Xico tem a marca da academia de Alcochete, essa formação leonina que tanto e tantos encanta, pela qualidade dos meninos tornados jogadores por entre os relvados daquele mágico local.

Quando o vejo em campo, recordo-me de Andrea Pirlo, fazendo-me regressar no tempo, ao Inter de Milão, onde um jovem menino com o número 10 nas costas, mostrava ao mundo o seu indescritível talento...

Uma capacidade de ler o jogo, fora do normal, rara, tratando a bola com um tal carinho, que acabava por a aprisionar, numa mistura de amor e classe que seduziram durante décadas Milão e Turim.

O Xico é assim, sabe onde a bola vai cair, antes dos outros, sabe onde meter a bola, antes de todos os outros, sabe o que fazer com ela, antes mesmo de esta o sonhar.

Xico Geraldes não é um João Mário, não é um Adrien Silva, não é um Gelson Martins, é talvez uma mistura de todos eles...

O Xico tem a visão de jogo de João Mário, a intensidade e entrega de Adrien Silva e o repentismo para tirar uma finta inesperada, no momento mais inapropriado de Gelson Martins.

O Xico é diferente de todos eles, arrisco dizer, é o melhor de todos eles.

As asas que parecem estar presas aos seus pés, qual guarda pretoriana, dão vida a momentos únicos, de sonho, do pé direito ou de pé esquerdo, conseguindo num instante, transformar com um toque, num simples gesto, um banal movimento, num súblime pedaço de arte...

Neste regresso a casa, espero que Jesus perceba que pode estar nele parte da solução, para resolver os males deste enfadonho Sporting.

Se Geraldes fizer o que João Mário fazia na época passada, o meio campo leonino valerá o dobro do que vale neste momento.

E já agora vejam Podence, Matheus, Palhinha e outros, sem receio de neles apostarem, pois serão sempre melhores do que esses pedaços de nada, pagos a peso de ouro, resgatados a um qualquer clube argentino de meio da tabela.

Apesar da juventude, Dani Bragança, Pedro Marques ou Miguel Luis são também eles meninos, para os quais se deve olhar, sem o receio de neles apostar.

Se o fizermos estaremos mais perto do nosso objectivo.

E assim com essas asas presas aos pés do Xico, permito-me sonhar e regressar aos tempos em que o jovem Pirlo encantava as bancadas do Giuseppe Meazza.

 

Boa sorte Xico Geraldes, um leão de sempre.

 

Filipe Vaz Correia

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub