18.08.20
Querida Tia Ana:
Poderia começar escolhendo um milhão de palavras para descrever estes dias na Foz, na sua Foz, de umas décadas a esta parte, por culpa dos Tios e do Jaime, também a minha Foz, no entanto, de todas essas palavras irei escolher...
Obrigado.
Obrigado por tamanho carinho e amizade, pela acolhedora forma como sempre nos faz sentir em casa, nessa sua casa que sinto, sempre senti, como minha.
Durante anos, desde a imberbe juventude, fui recebido na Foz, em Barrantes, na Quinta do Lago ou em Lisboa com esse sentir maior, essa capacidade de amarrar nas longas conversas ao jantar, nos sorrisos das memórias, nas histórias que marcam a alma e moldam a saudade.
Saudades do Tio, de tempos que, enfim, revivemos sempre que estamos juntos...
Agora na companhia dos meus sobrinhos, seus netos, que enriquecem o olhar, enternecem a vida e salpicam de esperança o futuro.
Mais uma vez não tenho palavras para descrever esse pormaior que entrelaçou estas férias, os jantares, os filmes, os jogos, as conversas e o bom Zaqueu...
Espero que o meu amigo Zaqueu possa, de quando em vez, continuar nos seus escondidos petiscos à volta da mesa da cozinha.
Obrigadíssimo Tia...
Por tudo e como este tudo é demasiado pequeno para expressar o tanto que, ao longo do tempo, vivenciei com o Tio Jaime e a Tia Ana.
O Mar da Foz...
Sempre pincelado com o seu carinho e afecto.
Um beijinho do seu "sobrinho"...
Filipe Vaz Correia